Capítulo 3

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– Olá mãe, desculpe pelo meu comportamento hoje de manhã, não era minha intenção faltar-lhe ao respeito. - disse com sinceridade enquanto sentava na mesa

– Filha, eu compreendo que você estivesse um pouco revoltada com o que seu pai fez, por isso está tudo bem, não se preocupe. - disse sorrindo – Agora coma porque temos de estar no colégio daqui a meia hora.

– Obrigada mãe.

Depois de ter almoçado fui para a minha casa de banho lavar os dentes e me olhar no espelho para ver se estava bem, porque a minha mãe disse que era só para tratar da papelada, mas que já estão a decorrer as aulas normais para os alunos.

(...)

– Menina, neste colégio temos várias actividades extracurriculares, e é obrigatório que você escolha pelo menos uma, lembrando que isto também irá aparecer no seu currículo para as universidades. - disse o senhor ( da qual eu não lembrava o nome) da secretaria.

– Mas eu só irei para a universidade daqui a três anos.

– Sim, mas tudo o que fizer nestes três anos ira constar no seu currículo.

– Tudo bem, então quais são as actividades extracurriculares aqui?

– Temos a equipa de dança contemporânea, a equipa de basketball, equipa de futebol, equipa
de xadrez, claque... Você tem tempo para decidir, mas te entrego já este papel para você preencher. - disse me entregando o papel – Contudo, o máximo de actividades extracurriculares que você se pode inscrever é três. 

– Okay, então eu vou já preencher este papel.

– Ainda melhor, enquanto a isso eu vou tratar ali de umas coisas e já venho, qualquer dúvida pode chamar.

– Obrigada. - sorri e ele foi - Mãe, acho que vou voltar a dançar contemporâneo, já tenho saudades

– Aproveite esta oportunidade, há cerca de dois anos que você não pratica. - disse minha mãe

– Vou me inscrever também na claque, deve ser tão fixe...clichê, mas fixe - eu e a minha mãe rimos.


Preenchi tudo e entreguei ao Senhor, que me disse que amanhã já começava as minhas aulas ás 8 horas como todas as manhãs, e me entregou o horário da equipa de dança e da claque e ainda o código do meu novo casifo.

Eu e a minha mãe depois de sairmos do colégio fomos dar uma volta pela a cidade a pé, enquanto conversávamos como fossemos amigas, eu adorava fazer isso com a minha mãe, ela me fazia contar tudo aquilo que estava acontecer e sempre me dava os melhores conselhos.

Quando passamos por uma lanchonete, decidimos que era melhor parar para lanchar, chamamos a rapariga da lanchonete e logo nos veio atender.

– Boa tarde, o que desejam?

– Eu queria um suco de ananás e um croissant de creme, e tu filha?

– Um sumo de laranja e um éclair, por favor.- disse sorrindo para a rapariga que nos veio atender, que assentiu e foi tratar dos nossos pedidos.

Passado uns três minutos, um rapaz meio desastrado veio com os nossos pedidos esbarrando em algumas mesas que passava, e quando chegou a nossa mesa...

– OLHA O QUE VOCÊ FEZ! - disse com vontade de esmagar a cara dele na parede.

– Peço desculpa, não era minha intenção. - disse ele segurando a risada.

– Nota-se que esta arrependido segurando a risada na maior cara de pau!

– Filha tem calma, você tem razão, mas não é assim que as coisas se resolvem, vamos para casa e a Dona Olivia trata da sua roupa. - disse minha mãe tentando que eu não explodisse

– CALMA O CARALHO! NÃO ACREDITO QUE ELE FEZ ISSO COM A MINHA ROUPA E AINDA TEM O DESCARAMENTO DE RIR NA MINHA CARA!!

– Mas o que se passa aqui, Ryan?

– O que se passa é que ele me sujou toda de SUCO! - respondi a rapariga da lanchonete que nos tinha atendido

– Caraças Ryan, dois dias de trabalho e já é a terceira cliente que você faz asneira. - disse a rapariga para o cara que me sujou – Ouça, nós vamos trazer os vossos pedidos e vai ser por conta da casa como pedidos de desculpas.

– Acho muito bem, e para levar por favor - disse quase batendo no tal Ryan.

Quando a rapariga virou costas ele mostrou-me a língua e eu mostrei-lhe o dedo do meio, e minha mãe olhou para mim com um olhar repreendido.

– Ai mãe, nem vêm!

Quando a rapariga da lanchonete entrou o nosso pedido, a minha mãe chamou um táxi e fomos para casa.

Depois de ter tomado um banho e vestir o meu pijama, fui finalmente comer aquilo que pedi da lanchonete, a minha sorte até que estava bastante bom.

Logo depois disso fui ajudar a Dona Olívia no jantar, que pedia freneticamente que eu parasse de lhe tratar por Dona Olívia pois fazia-a sentir-se velha.

E adivinhem o que foi o jantar?
Se vocês estavam a pensar esparguete a bolonhesa vocês acertaram, como eu amo isso!

Antes de ir para a cama, ajeitei a minha mala da escola colocando lá algumas coisas básicas que toda a rapariga necessita, incluindo um caderno e um estojo.

Acabei adormecendo conversando com o Caleb por mensagens...

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