Capítulo 6

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As vezes nos encontramos em uma situação que devemos tomar uma decisão instantaneamente, mesmo que não saibamos se a decisão é certa ou errada.
                                                   Taise luise

                                                   Taise luise

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Albert

É hoje que saio desse inferno, o guarda caminha até as grades da cela onde estou. O barulho das chaves me deixa ainda mais ansioso, parece que ele está caminhando em camêra lenta. Ouço o som da chave destrancando a cela e me levanto, o guarda puxa as algemas da cintura e eu me viro, ele me algema e me guia para minha saída daquele lugar.

Duas semanas aqui pareceram meses, tudo que eu quero é tomar um bom banho quente e dormir na minha cama. Depois eu vou conversar com o advogado para saber os próximos passos a serem dados. Laila me informou sobre tudo, mas a Melinda estava estranha, bastante inquieta. Bom, isso pode ser resolvido outro momento.

Quando finalmente saio da delegacia meus pais estão no carro me esperando, sigo ao encontro deles e os abraço. Entro no carro e meu pai dirige para casa.

- Como você está filho? - minha mãe olha pelo retrovisor e eu encosto a cabeça no banco do carro.

- Aliviado por ter saído daquele lugar e aflito por saber que essa batalha só está começando.

- Mas nós vamos vence-la. - ela arruma retoca o batom e coloca um óculos escuro. - sempre vencemos.

Fecho olhos e acabo adormecendo.

Sinto um tapa no braço e levanto ainda sonolento.

- Chegamos Albert, vamos! Terá tempo para dormir mais tarde. - meu pai entra em casa deixando a porta do carro aberta.

Saio do carro e tranco a porta. Quando entre minhas irmãs estão sentadas no sofá junto ao Doutor Blake, meus pais se sentam e me encaram.

- Sente-se Albert, temos muito a conversar.

Me sento e espero eles falarem, sei que é importante.

- Albert, sua situação não está nada boa. - o advogado começa retirando uns papéis da maleta. - as imagens da camêra de segurança só mostram você e a Luna indo para o quarto. Então não podemos afirmar que outra pessoa fez isso, investiguei a Luna e não achei nenhum antecedente criminal, nada que a ligue alguém que poderia quere-la morta. Suas digitais estão por toda parte, sem falar na arma do crime. Sugiro que você se declare culpado.

- Mas eu não sou culpado!  - exclamo já irritado. - você cobra uma fortuna, deveria ser mais competente!

- Se acalma Albert!  - meu pai coloca a mão no meu peito quando ver que estava levantando. - escute o que ele tem a dizer.

O encaro incrédulo, mas faço o que ele diz.

- Pense no assunto, sua pena pode diminuir com isso. Vou deixa-los conversar sobre isso e marcamos um dia para falar sobre isso quando estiver mais calmo.

Ele se levanta e deixa os papeis na mesa, Melinda o acompanha até a porta.

- Vocês não podem mesmo está pensando nisso! - digo exaltado. - eu não sou culpado!

- Encontramos a irmã da Luna um dia desses. - Laila fala na sua habitual calma. - ela disse que é só o começo e que conhece os nossos pais.

- Como?! Vocês a conhecem?

- Não! Quer dizer não que a gente lembre. O detetive que contratamos ainda não achou nada, estamos na estaca zero.

- O que faremos? - digo já perdendo as esperanças.

- Vamos dar um jeito, sempre damos. Tenha paciência.  - Laila me abraça e eu suspiro.

- Eu vou dormir um pouco, estou com dor de cabeça.

Me levanto e subo as escadas até o meu quarto. Fecho a porta e me encosto nela suspirando. Ando até o banheiro já tirando a roupa no percurso quando ouço meu telefone tocar.

- Alô!

- Olá Albert. - uma voz mecânica fala. - se quiser saber mais sobre aquela noite me encontre no local que vou te mandar por mensagem.

- O que? Quem é? Alô?

Desligou.

Vejo a mensagem no celular com o endereço. O que eu faço? Eu vou ou não vou?

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