MARIA JÚLIA
Eu não sabia o quanto essa viajem iria me trazer paz, está me trazendo uma calmaria dentro de mim indescritível e olha que só tenho 4 dias por aqui, sinto um pouco de saudades do serviço, mas eu também sou filha de Deus e mereço um descanso. Aqueles homens não voltaram mais por aqui, achei estranho pelo motivo de naquele dia eles colocarem a maio pressão e agora nem tchum. Eu vou me deitar porque descansar é preciso, eu fiz caminhada hoje pela parte da manhã e no final da tarde, pelo visto irei voltar com um corpinho esbelto.
Aqui eu já pensei, quando eu voltar eu vou dá folga a alguns funcionários e da a férias dos que já estão em seu tempo. Vou ver se consigo um projeto novo para a empresa, até eu sair daqui tenho muito a pensar, porém já decidi quando eu voltar vou logo avisando a todos, quem fizer o maior número de vendas de pacotes nacionais irá poder viajar para algum lugar com tudo pago pela empresa com direito a um acompanhante.
Eu prefiro trabalhar com vendas nacionais, o nosso país é lindo e tem que ser explorado! Lá fora existe lindos países e cidades, mas aqui também temos.
As vezes me sinto uma velha, mesmo viajando estou pensando em trabalho, quando eu menos espero já me pego pensando em trabalho. Talvez eu deveria ter trago algo do trabalho para eu poder ajudar a todos.
Sim, eu sou compressiva, tenho um lado amigável dentro de mim, na verdade uma gentileza em meu modo de ver, e é isso que eu faço, eu dou para receber. Já dizia na bíblia é melhor da do que receber, então eu faço isso eu vou dá o que meus funcionários precisam, aliás sem eles eu não seria ninguém.
- Me deito no colchão inflável.
As vezes eu fico pensando eu poderia ter alguém junto comigo, lado a lado, mas às vezes penso que isso poderia me arranjar um pouco. Eu as vezes queria me sentir amada, ter alguém ao meu lado para poder me compreender como mulher, me ajudar com ideias, ter algo recíproco comigo. Alguém para mudar a minha vida? Talvez sim, talvez seja isso que eu precise na verdade. - Olho para o céu.
- Meu colchão está ao ar livre, exposto ao céu.
Eu até mesmo poderia estar agora olhando o céu com um amor verdadeiro, talvez mesmo um filho, talvez um filho, possa preencher esse vazio dentro de mim. Quero ser uma mãe exemplar, uma mãe que eu não tive eu quero ser, e eu vou ser. Eu vou adotar um filho. - levanto meu corpo e me sento.
— Eu vou adotar um filho! - afirmo e falo em um tom de voz alto.
— Sim, eu vou adotar uma criança. - falo e fico sorrindo.
GABRIEL ANTONE
Nunca me imaginei pai, nesses dias que estão se passando, nem me dei conta de nada e muito menos da mulher que está em minhas terras. Estou prestando todo apoio a Yasmin, estamos conversando bastante, disse para ela que se quiser pode ficar em um dos quartos de minha casa, mas ela se negou e disse que tem planos de um verdadeiro relacionamento com esse homem em que está se relacionando agora, e eu a respeitei.
Eu vou ser pai de uma criança, uma coisa tão pequena, frágil, delicada.Se for menino eu escolho o nome, se for menina ela que irá escolher. Não estou preocupado com sexo, só quero que venha com saúde que eu irei amar incondicionalmente.
Mas agora eu preciso saber de outra coisa, aquela mulher.
— Eduardo. - Chamo pelo nome do meu mordomo.
Eduardo está bem ágil ultimamente, quando eu o chamo vem logo, está até m impressionando. - Eduardo chega na sala de estar e fica com sua postura normal.
— Eduardo, como você está? - Eduardo franze a testa.
— Eu? - Ele Pergunta.
— Quem mais séria? Eu quero saber se você está bem? - Pergunto novamente.
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ACAMPANDO COM O INIMIGO
RomanceMaria Júlia é uma mulher que cresceu em orfanato, que conseguiu seguir seu sonhos e ser alguém na vida. Uma certa vez ela decide viver os velhos tempo e resolve acampar no verão, pensando que ia ser só mais um acampamento simples para sua lista de v...