AGENTES DO FBI - Um amor ultra-secreto

Capitulo 2

Mariana narrando:

'' - Ainda não estou pronta Mel! – Disse e vi ela ficar vermelha de raiva.''

- To com fome e tu ainda faz hora – Ela falou revirando os olhos. – Você está linda, se arrumou tanto pra que? Acha q vai encontrar o amor da sua vida la?

- Me arrumei tanto porque eu gosto de me sentir bem comigo mesma. E amor da minha vida? Eu não acredito no amor e você sabe! – Disse sinceramente.

- Para né, não acredito que vai deixar o idiota do Zack estragar a sua vida, não é porque ele foi um idiota, que você tem que desistir dos teus sonhos.

- Não é por causa dele, não totalmente. Ele só me ensinou que amor não existe. – Disse olhando pra baixo.

- Não adianta tentar me convencer de que não acredita no amor, você mesma sabe que acredita, só não admite pra si mesma.

- Eu não acredito, e vou provar isso quando eu estiver bem velhinha, e cheia de gatinhos em casa – Disse e a vi ri.

- Não acredito que você idealiza esse tipo de vida Mari, você merece coisa melhor do que viver em uma casa cheia de gatinhos fofinhos – Ela disse sorrindo – você merece felicidade.

- Boba é você que acha que preciso de namorado pra ser feliz, eu mesma posso conquistar minha felicidade, sozinha. Homem só da dor de cabeça e eu não preciso disso na minha vida, já me basta os problemas que tenho. Agora vamos pois sou eu que estou ficando com fome – Disse pegando minha bolsa, onde continha minhas chaves, um revólver para caso de emergência, um batom e por último e não menos importante, minha carteira.

- Vamos em qual restaurante?

- Não sei decide ai! – Disse trancando a porta e caminhando em direção ao meu carro. Meu carro era um fusion branco.

-Outback Steakhouse? – Ela perguntou assim que entramos no carro e dei partida.

- Pode ser- Disse olhando rapidamente pra ela e focando na estrada.

Durante o caminho, fomos em silêncio e aproveitei para pensar sobre a nossa conversa, talvez ela esteja certa, eu ainda acredito no amor, mas por outro lado, ela está bem enganada se pensa que eu preciso de homem pra ser feliz.

O restaurante era um pouquinho longe, então demoramos trinta minutos até chegarmos até aquele restaurante chique.

Estacionei o carro, no amplo estacionamento coberto do restaurante. O restaurante era chique, mas não havia aqueles manobristas, só faltava isso para o restaurante ficar melhor.

Saímos do carro e seguimos para aquele luxuoso restaurante, na entrada avia um chafariz lindo que chamava bastante atenção. Entramos no estabelecimento e seguimos até a recepção. Depois de conversar com a recepcionista, ela nos acompanha até a nossa mesa e logo depois sai voltando ao seu trabalho.

Me sento na mesa e logo um elegante garçom aparece nos oferecendo vinho. Um vinho maravilhoso cujo a marca não reconheço. Fizemos o pedido e enquanto aguardávamos ficávamos conversando coisas banais.

- será que a mamãe e o papai estão bem? – Mel me perguntou.

- Não sei, liga pra eles depois do jantar – Disse sem dar muita importância.

- Uma hora ou outra você vai ter que voltar a falar com eles Mariana, são nossos pais!

- Pais pra mim são quem se preocupa com os filhos, eles se quer foram até a polícia quando fui sequestrada – Disse um pouco cabisbaixa – Que tipo de pais são esses? Que nem se quer querem saber dos filhos?

- Eles estavam com medo, de avisar a polícia e fizerem algo contra você! – Minha irmã disse defendendo as pessoas que diziam ser nossos pais.

- De qualquer forma a polícia me achou, e você não acha que se eles se preocupassem comigo eles ficariam sem fazer nada? Você ficou sem fazer nada? Não Melaine! – Disse começando a me estressar.

- Ok! Vamos encerrar esse assunto então.

- Olha Mel, aquele cara tá olhando pra você, é gatinho – Disse na tentativa de mudar de assunto.

- Mariana não é pra mim, é pra você. Mas admito, é mesmo um gato.

- Você vai ver, tenho certeza de que é pra você e vamos ter a prova agora! – Disse me levantando e indo em direção ao banheiro retocar o batom.

O ruim de ser gêmeas é que os caras costumam ser muito ridículos ao ponto de pedir nós duas para ficarmos com ele, como se só porque somos idênticas, iríamos pegar o mesmo cara. Nunca ficamos com o mesmo homem, aliás eu nunca fui de ficar com varias pessoas no mesmo dia, pra mim esse negócio de encontrar felicidade em homem não existe, nunca existiu. Até estava quase acreditando que era feliz por causa de um homem, mas ainda bem que acordei pra realidade e percebi que não é assim que as coisas funcionam.

Depois de deslisar o batom sobre a minha boca, ajeito alguns fios do meu cabelo que estava fora do lugar e saio do banheiro, passando por aquele imenso corredor do restaurante que não parecia ter fim. Sinto um puxão leve no braço e vejo que era o bonitão que estava nos encarando , achei que ele estava interessado na minha irmã mas tudo bem né.

- Oi – ele Disse olhando nos meus olhos.

- Oi – Disse sem dar importância.

- Meu nome é Liam e o teu?

- Me desculpe mas não te interessa agora será que dá pra me soltar por favor? – Disse olhando para aquele cara mais alto que eu, ele me soltou e logo sai andando sem olhar pra trás, já sabia o que ele queria, todos os homens sempre querem a mesma coisa, eles são todos iguais!

- Mari vamos embora? – Minha irmã disse com os olhos marejados.

- O que aconteceu Mel? – perguntei para ela preocupada.

- Te conto no carro, só quero minha casa vamos por favor? – Ela falou olhando pra baixo.

- Espera só um segundo, vou pagar a conta aqui.

- Não se preocupa já paguei, você queria mais algo? – mesmo triste minha irmã se preocupa comigo, como eu amo essa garota.

- Só quero que você me conte o que aconteceu. – Disse entrando no carro.

- Vim pra fora do restaurante tentar ligar pros nossos pais, e senti que estava sendo seguida mas não tentei olhar pra trás, achei que era tolice minha. Peguei meu celular e disquei o número deles e logo senti uma mão passando por todo o meu corpo, era aquele cara que você falou que estava me olhando Mari, ele tentou abusar de mim – Ela disse chorando impulsivamente