AGENTES DO FBI - Um amor ultra-secreto

Capítulo 3

-Argh, que canalha- disse batendo as mão no volante- Homens são mesmo uns idiotas neh? Esperai já volto – disse tirando o sinto e me preparando para voltar ao restaurante quando a mão da minha irmã me parou.

- Hey, deixa isso pra lá, eu estou bem! Só me leva pra casa – Ela disse olhando nos meus olhos com sinceridade – e eu concordo com você os homens são mesmo uns idiotas, mas ainda tenho fé de que ainda vamos encontrar alguém que nos dê valor

- Você e sua positividade em garota – falei e sorri de canto, ligando o carro e seguindo rumo a minha casa.

- Já tem previsão da casa ficar pronta Mari? Não aguento mais aquele AP e muito menos aqueles vizinhos chatos – ela disse fazendo uma careta.

- Acho que esse mês mesmo vamos nos mudar – disse pensativa e prestando atenção na estrada. – Quando sua faculdade começa?

- Daqui a dois dias – ela disse fazendo cara de tedio – Me arrependi de não ter começado a faculdade na época em que você começou.

- Eu falei tanto na sua cabeça, mais não, você quis tirar '' férias'' – disse fazendo aspas com o dedo assim que eu terminei de estacionar o carro na garagem do prédio.

Mel ficou um ano sem estudar depois que terminou o ensino médio, e isso atrapalhou muito na questão da sua faculdade.

Logo após entrar no prédio subimos alguns degraus da escada ate chegarmos no nosso AP. peguei a chave da minha bolsa e na hora que giro a chave percebo que a porta já está aberta, estranho e já fico em alerta colocando a mão dentro da bolsa na busca da minha arma.

- A porta esta aberta? Jurava que vi você a trancando. – minha irmã disse pensativa.

- Pois eu tranquei Mel, tem algo errado – Disse abrindo a porta lentamente e acendendo a luz.

- Não acha melhor chamar a policia? – Mel disse preocupada já com o telefone na mão.

- Acho que não precisa. – Disse com certo receio.

- Pois você tem razão – Disse uma voz grossa e rouca vindo da cozinha – vocês não tem uma bebida melhor do que esse whisky barato não ? – Apontei minha arma em direção ao sujeito ate então desconhecido.

- Quem é você? – Perguntei olhando aquele pedaço de mal caminho na minha frente, ele era musculoso, bonito e sexy.

- Sou Dylan Clark e acredite ou não, você não vai querer atirar em mim – Ele disse bebendo um gole da sua bebida.

- Devo me preocupar com você? - Perguntei com certa desconfiança.

- Pode ficar tranquila que eu só vim conversar - Ele falou sentando no sofá - Melaine? poderia nos deixar a sos? tenho um assunto para tratar com a Mariana - Disse para a minha irmã mas ainda olhando para mim

- Como sabe o nosso nome? e não vou deixar a Mari com um completo desconhecido - Mel me olhou em forma de suplica.

- Sei muito mais do que você imagina sobre vocês duas - Ele disse piscando para a minha irmã.

- Tudo bem Mel - disse olhando para a minha irmã tentando convence-la a me deixar sozinha com esse completo desconhecido na minha frente.

- Qualquer coisa me grita Mari - Ela disse indo em direção ao quarto.

- Você me disse que veio só conversar, mas que tipo de pessoa invade a casa de alguem apenas para conversar?

- Ninguém, mas como minha mãe sempre me dizia, eu nao sou igual a todo mundo - ele disse olhando para o chão.

- Mas então o que veio fazer aqui?- Disse sendo direta.

- Assunto de trabalho - Ele disse serio.

- Como assim? - disse me sentando de frente a ele.

- Mariana Collins, você foi indicada a ser minha parceira em uma missão ultrassecreta em Boston. - Ele foi bem direto e isso foi um baque.

- Mas... como.. eu mal me recuperei da outra missão e ja estão me convocando a outra? Era pra mim  voltar a trabalhar semana que vem e aqui na cidade mesmo e ja querem me mandar para outro país? fora que eu nem sei se posso acreditar em você, nem te conheço - disse incrédula e assustada.

- Você tem 4 dias para decidir isso, e essa missão pode fazer sua carreira ficar bem melhor do que ja está, pense nisso. Aqui esta meu numero e do nosso chefe se quiser dar uma conferida e se topar essa missão me liga. - ele disse me dando um cartão com o numero dele, colocou o copo na mesinha de centro e foi embora me deixando boquiaberta com a proposta.