Capitulo 16

1.7K 207 3
                                    

Perdoem os erros.

Gael Narrando.

Gael havia voltado a sentar-se sobre a mesa com as feições mais passivas que ele havia conseguido demonstrar. Ela esta ali! Perto o suficiente para fazer-lo perder o restante do seu autocontrole em menos de segundos. Respirando fundo mais uma vez, Gael sentou-se sobre a mesa, agora repleta de homens engravatados e cheios de pastas ao lado dos seus corpos.

Gael fez um leve aceno com a sua cabeça, enquanto apanhava o guardanapo em suas mãos e colocava sobre o seu colo.

— Senhores! Perdoe-me o atraso. Acabei empolgando-me com alguns assuntos e... — Gael franziu o cenho. O que ele estava fazendo? Não deveria se explicar para homens que precisam dele para crescer. Balançando a sua cabeça em negação, ele deixou escapar mais um suspiro. O que estava acontecendo o que ele afinal?! Porque estava agindo feito um idiota na frente de todos? — Bom! Isso não vêm ao caso. Vamos ao que nos interessa. O que vocês têm a me oferecer? — Questionou ele ao inclina-se sobre mesa e encarar variados homens engravatados.

Um dos homens com a aparência rechonchuda abriu um sorriso amarelo, enquanto abria a sua pasta e lançava sobre Gael um papel grampeado. Antes que o braço gordo do homem atingisse o lado da mesa de Gael, o seu assistente apressou o braço e apanhou o documento rapidamente.

— Essa parte é comigo, senhor! — Disse o seu assistente com as feições calmas. O homem soltou uma risada esguichada. — Oh! É claro, perdoe-me a minha insensatez. Estou tão acostumado a trabalhar diretamente, que às vezes acabo perdendo o costume. — Justificar o homem com as feições risonhas.

Gael arqueia uma de suas sobrancelhas.

— Está querendo dizer que não faço o meu trabalho corretamente, Senhor Jones? — Questionou Gael, o lançando um olhar frio. O homem quase engasgar com a sua própria saliva. — O que? Claro que não Becker! Eu nunca faria isso propositalmente. — Diz ele com as feições afobadas.

Gael assentiu em silêncio, enquanto voltava a encarar o seu assistente fixamente que lançava um olhar intrigado sobre os papeis.

— E então Senhor Good? O que me diz sobre ele?! — Seu assistente passa os dedos sobre o seu queixo mais de uma vez, seus olhos percorriam sobre as linhas escritas com rapidez. — Bom! Olhando por um lado, parece uma proposta muito boa para se avaliar. — Disse ele com as feições firmes. O homem com aparência rechonchuda sorrir ao ouvir os elogios do seu assistente.

— Viu só! Eu disse que essa proposta era única! — Murmurou ele em um tom alterado para outros acionistas sentado sobre a mesa. — Mais tem algo aqui que está me intrigado. — Continuou o Senhor Good.

Gael arqueou a sua sobrancelha. Lançando um olhar estreito na direção do homem rechonchudo, que logo se calar.

— É mesmo?! Continue Senhor Good, estamos tentados a ouvir. — Disse ele em um tom sarcástico. Enquanto encarava o homem com as feições duras. — Bom, segundo está aqui no contrato, os produtos que forem vendidos fora das nossas lojas, serão passados apenas 40 % para nós. — Gael estreitou os olhos em direção ao homem. — Está querendo me passar a perna, Senhor Jonas? — O homem negou.

— N-não! É claro que não. — Disse ele entre gaguejos. — Eu só achei que vendendo os produtos por fora, a porcentagem para mim seria maior. — Good negou em silêncio.

— O Senhor sabe como as coisas funcionam, e elas não são da forma como o senhor pensar. A nossa empresa está patrocinando o seu produto, nós estamos fornecendo eles para que os venda. Tudo que está relacionado a eles, tem dinheiro nosso. Ou seja, nós temos todo o direito ao lucro quanto o senhor. O que o senhor está nós oferecendo é apenas um terço do que estamos gastando, isso não irá nós trazer vantagem. — Gael cruzou os seus braços sobre a mesa.

Me Erra Destino! Onde histórias criam vida. Descubra agora