capítulo 4

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Roger na mídia.
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Lucinda narrando

  Terminei de escovar o cabelo e deixei solto. Olhei para o espelho e me vi tão linda que pensei:" Impossível." Eu nunca fui lá a pessoa mais bela do mundo mas parabenizo minha mãe e meu pai por serem tão gatões. Passei um pouco de rímel e passei um batom roxo escuro. Esfreguei os lábios e dei uma ajeitada no cabelo. Fui ao quarto de meus pais encontrando meu pai se olhando no espelho e batendo nos músculos:

- Éh , eu sei que sou lindo.- Mandou um beijo pro espelho me fazendo rir baixinho- Pode falar...sou ou não sou?

- Acho que você não é não.- disse e ri alto , vendo ele me olhar envergonhado.

- A quanto tempo está aqui?- pergunta com vergonha na voz.

- Tempo suficiente para saber que você é muito convencido- disse e ele sorriu galanteador. Veio em minha direção e me abraçou.

- Tava com muita saudade pequena.- disse me abraçando bem apertado e eu resmunguei.

- Não sou pequena já cresci muito.- disse e me soltei. Ele abaixou um pouco subiu minha blusa e beijou me umbigo.

- Opa. Achei que sua testa era aqui.- disse rindo da minha cara.

- Ahn...papai querido?- disse e ele fechou a expressão.

- O que a senhorita aprontou agora?- disse e cruzou os braços. Quem vê pensa que é bravo, talvez um tirano , mas bravo...não mesmo.

- É que daqui a..- olhei no relógio de pulso- uns quinze minutos eu irei a casa de um colega fazer trabalho.- Ele me olha confuso.

- Que trabalho? Por que não me contou? E quem é esse colega?- disse me enchendo de perguntas.

- Trabalho de filosofia. Eu não tive tempo e não queria. Ah e é o Adam Nobel Carter. - quando respondi a última pergunta ele abriu a boca em um O.

- Filho do...

- Dylan Carter. É esse mesmo.- dito isso fui a penteadeira de minha mãe e borrifo um perfume doce que uso para ir ao colégio. Toque especial.

- Como você...

- Tenho meus meios pai. - me virei para ele e ajeitei a gola de sua jaqueta e bati de leve em seu abdômen definido e tatuado.- Tá meio porpeta neh Richard? Malha mais.

- Espera. Não está fazendo isso por..- eu o cortei.

- Não papai. Estou te ajudando a não me dar uma surra por repetir de ano.- disse e sorri travessa.- Tchau papai.

  Fui até o lugar combinado e vi o meu relógio de pulso. Falta apenas um minuto. Mais precisamente são 16:09 da tarde. Vi de longe a limosine chegar e sorri. Ajeitei a mochila e vi o vidro fumê da limosine baixar revelando um belo homem com um chapéu de motorista. Esse seria:

- Olá, como vai Roger? - disse e ele sorriu minimamente.

- Muito bem , obrigada senhorita Ferguian. Por favor entre.- disse e abriu a porta de trás. Fui lá e a fechei.

- Desculpa. Não gosto de ir sozinha. Posso ir na frente?- menti. Sem nenhum remorso.

- Ahn...claro senhorita. - abriu a porta confuso mas abriu. Entrei e coloquei o cinto.

  Já faz uns cinco minutos e ele não diz nada. Eu preciso puxar assunto.

- Nossa é bem longe neh?- Disse e ele me olha rapidamente.

- Verdade senhorita...

- Pra que essa de me chamar de senhorita Ferguian.- disse e imitei sua voz o fazendo rir.- Sou Lucinda, muito prazer em conhecê-lo. Pode me chamar de luh ou Lucy.

A psicopata e o suicida.Onde histórias criam vida. Descubra agora