Três meses sem a minha Lucy, esta sendo difícil como ela falou ficar em casa lembrar dela, suas roupas estão no armário com seu cheiro é isso me deixa com mais saudade eu decidi que deveria doar toda sua roupa, deixando apenas as fotografias. Não esta sendo fácil é parece que todos acham que preciso que fiquem com dó de mim em todos os lugares que vou todos me olham com pena isso é o que mais me machuca.
- Eu não preciso que ninguém fique com dó de mim mãe, eu não preciso.
- Derick, tudo é tão recente.
Colocando as roupas de Lucy encontro um caderno, quando abro ali estava escrito " Termine essa história" me sento na cama e começo a ler, ali estava tudo o que vivemos, sua letra nas ultimas folhas eram tremulas como tivesse com medo e tremendo.. tiro a caixa da cama e tranco a porta com a caneta que estava com o caderno começo a escrever, terminar a história que ela começou, sem um final feliz. Junto com o caderno deixei a carta e peguei o notbook passando tudo para o computador, foram dias escrevendo tudo no computador e enviar para uma editora eu queria fazer presente tudo que vivemos e o mundo conhecer o quanto ela é corajosa.
Eu me lembro do seu pedido na carta e então começo a ir atrás daquela menina, não seria fácil, pois tinha mais uma pessoa querendo a guarda da menina, mas pelo que me falaram a moça que queria a guarda dela tinha que ter uma estabilidade de vida que ainda não tinha, já eu já tinha. Eu visitava a menina que cada dia ficava mais linda e Lucy iria amar ser a mãe de Penélope, e Penélope iria amar ter ela como mãe.
Eu estava me dividindo em cuidar da adoção de Penélope e voltar aos poucos para o palco e ter coragem de ir atrás de uma editora para publicar o livro de Lucy.
- Derick quando vou para a casa?
- Em breve princesa.
- Eu fico preocupa com Mah, ela vai poder me visitar?
- Claro - Ela falava tanto nesta Ana que comecei a ficar curioso em saber quem era Ana.
- Obrigada Derick.
- Pelo o que?
- Por cumprir o que Lucy me prometeu
- O que ela te prometeu?
- Que ela não estaria aqui, mas você iria cuidar de mim.
- Eu vou cuidar de você Penélope.
Saio do orfanado e vou direto para a editora onde tinha marcado uma hora para falar sobre o livro, ao chegar lá a recepcionista me olha.
- Em que posso ajudar?
- Boa Tarde, eu tenho uma hora marcada pra discutir sobre a publicação de um livro
- Com quem marcou o horário?
- Com Ângela. - ela olha em seu computador
- Ela esta te esperando Senhor.
- Obrigado.
Vou até o elevador e entro parando no quinto andar e vou em direção a sala de Ângela que me recebe, ficamos por horas discutindo sobre o livro, sobre a revisão a capa do livro e quando poderia ser lançado.
- Mal que pergunte, como vai ser tudo em Bones, quem poderia me ajudar com o lançamento do livro?
- Estarei enviando alguém para ajudar na organização do lançamento do livro Derick.
Saio da sala dela pegando o elevador para descer quando a recepcionista entra no elevador e aperto o térreo e as portas se fecham, ela parecia estar chorando.
- Esta chorando?
- Estava.
- Poderia saber o porque?
- Estava na disputa de uma guarda de uma criança, mas talvez eu perca feio.
- Sinto muito.
- Tudo bem, ela vai estar bem com os pais que estão adotando ela, eles parecem ser bem de vida.
- Tem um lado bom né.
- Sim, um lado bom - o elevador para e então as luzes começam a piscar - Ai meu Deus, esse elevador parou de novo- Não é a primeira vez que para?
- Não, eu mesma fiquei presa aqui duas vezes. - começo a aperta o botão de emergência - Porque não vim de escada.
- Tenha calma, daqui a pouco eles nos tiram daqui.
- Espero que não demore.
- Tenho tempo de ficar esperando e você não precisa receber ninguém, veja o lado bom.
Ela começa a rir - Pelo menos isso.
Nos sentamos e ficamos a espera de alguém nos tirar dali.
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Por favor, não quebre
RomanceEra pra ser só mais um encontro como qualquer, mas ela nunca se sustentou com coisas normais. Até porque ela nunca foi normal .