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Sete meses, sete meses se passaram diante a tudo e eu estava sentado em meu camarim esperando a hora de entrar no palco, me lembrava quando Lucy saia do camarim para provocar algumas pessoas e comecei a rir sozinho quando alguém pequeno me abraça

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Sete meses, sete meses se passaram diante a tudo e eu estava sentado em meu camarim esperando a hora de entrar no palco, me lembrava quando Lucy saia do camarim para provocar algumas pessoas e comecei a rir sozinho quando alguém pequeno me abraça.

- Eu posso comer as coxinhas que estão na mesa? - Penélope me pergunta

- Pode comer, mas não come muito para não passar mal. - Penélope foi correndo para mesa comer as coxinhas, estava com a guarda provisória de Penélope, ainda podia não ficar com a guarda dela, eu estava acostumado com aquela pequena correndo pela casa e alegrando minha vida, amanha começaria a organização do lançamento do livro, estava um pouco nervoso, não sei o porque.

Penélope amava me acompanhar nos shows, adorava ser a atração de todos e isso me deixava feliz e toda vez que podia trazer ela eu trazia, sempre íamos dormir tarde depois, mas hoje Penélope dormiu no colo da minha assessora.

Na manha seguinte ela estava acorda cedo, me lembrando que hoje ia vir a pessoa que ia ajudar a organizar o lançamento do livro, Penélope sempre foi esperta para sua idade e isso me deixava impressionado como ela me lembrava do que tinha que fazer, ela seria a adulta da casa.

Tomo um banho e então tomo café quando a campainha toca e vou atender, atrás da porta estava aquela recepcionista que conheci quando fui falar da primeira vez do livro.

- Bom Dia Derick, Ângela me enviou para te ajudar.

- Oi - eu não sabia seu nome - Pode entrar, que bom que vieram me ajudar, é só você?

- Isso mesmo.
- Entre. - ela entrou e se sentou e tirando o primeiro exemplar da sua bolsa, a capa estava Lucy e a saudade me bateu naquele momento.

- Eu sei que já leu e recebeu o primeiro exemplar, esse é o meu. O livro é emocionante.

- Sim, ele é.

- As vezes sinto que estou dentro do que ela fala, meu namorado morreu em um acidente de carro.

- Sinto muito.

- Eu sei como você se sente.

- Uma dor insuportável.

- Sim - A pessoa que bateu em nosso carro ainda esta solta, mas vai ser julgada e espero que fique presa por beber e dirigir.

- As pessoas não tem consciência que o carro também é uma arma.

- Nunca vão ter. - Ana Maria respira fundo e tira um caderno da bolsa - A sessão de autógrafos começa as 20h, mas antes temos que estar lá as 18h para falar com a imprensa as 19h

- Eu posso levar a minha filha?

- Não sabia que tinha uma filha.

- Eu tenho, ela tem 5 anos.

- Tudo bem, posso ficar de olho nela enquanto fala com a imprensa e na hora da sessão de autógrafos

- Eu agradeço.

Penélope estava muito quieta quando peço licença e vou ver o que ela estava fazendo e não a encontro então volto para sala para perguntar a Ana Maria se ela tinha visto uma garotinha passar por aqui.

- Você viu minha filha passar por aqui? -Quando ela ia responder Penélope aparece

- Mah - ela grita e vai correndo abraçar Ana Maria - Que saudade de você, porque não veio me visitar?

- Meu amor, que saudade de você, me desculpa por não vir te visitar.

- Senti sua falta.

- Eu também.

- Onde se conhecem? - Perguntei.

- Penélope é filha do meu namorado que faleceu. - Fico sem reação, ela era a namorada, ela era a garota que Lucy disse que ia doar o rim, eles eram o casal que Anelise tinha batido o carro.

- Você fez um transplante?

- Sim, os meus rins ficaram comprometidos depois do acidente, fiz o transplante não faz muito tempo.

- Você disse que parecia que fazia parte do que Lucy contava no livro.

- Sim.

- Pois então, você faz, Lucy foi sua a doadora.

FIM

Segundo livro em breve.

Por favor, não quebreOnde histórias criam vida. Descubra agora