Ao ouvirmos a porta abrir lentamente paramos instantaneamente de falar e a obervamos.
— Ciel, há um novo empreendedor interessado na fabricação. É para dizer pra ele voltar amanhã ou você... - disse uma voz feminina.
Quando a porta de abriu por completo a senhorita Elizabeth me olhava. Corei ao lembrar que Sebastian e eu ainda estávamos de mãos dadas e a olhei paralisado. Ela não entendeu muito bem, portanto, se aproximou e me abraçou.
Ao me abraçar ela acabou soltando nossas mãos e me prensou a parede.— Ciel, está tudo bem? - ela sussurrou em meus ouvidos.
Fiquei em silêncio.
— Ciel! - ela me olhou com lágrimas nos olhos - me diga algo!
Lágrimas... Jurei a mim mesmo nunca a fazer a chorar. Olha o que aconteceu?! Eu gostaria de a ver sorrir, mas por que a dama apenas chora. Tão delicada e frágil,uma bonequinha.
— Eu vou indo... - disse Sebastian em um tom de voz rouco e baixo - os deixarei a sós.
Sebastian saiu do cômodo e eu continuei ali, paralisado. Elizabeth alisava meu rosto e chorava ao me olhar.
Despertei.— S-Seb... - fui interrompido por Elizabeth que me beijou.
— Ciel, nunca mais faça isto - dizia em meio a vários beijos que me dava - nunca...
N-não é... N-não é... Repetia em meus pensamentos.
— Claro Senhorita Elizabeth! - digo sorrindo para a jovem moça.
Não era isso que queria dizer, por que eu disse isto?
— Vamos? - ela concordou com a cabeça e segurou minhas mãos.
Senti uma sensação estranha, talvez de desagrado. Era uma sensação ruim que me fazia ter enjoo.
Saimos dali de mãos dadas e fomos para o salão principal. Ali se encontrava um senhor bem vestido. Seu terno parecia valer milhões e os sapatos importados.
— Sr. Ciel, eu estava... - ele dizia até eu o interromper.
— Em minha sala por favor. - falei andando até minha sala.
Me sentei na poltrona e direcionei a atenção para o senhor - sente-se - falei olhando para a outra poltrona a minha frente. Ele se sentou na poltrona.
— Agora podes dizer... - falei
— Sr. Ciel, eu estavas a pensar em uma nova idéia para ajudar a nós dois, grandes empreendedores. - lhe dei permissão pra continuar - bom, que tal criarmos algum tipo de brinquedo que fosse para nós, adultos - ele limpou a garganta tossindo - acho que você não entenderá...
— O que quer dizer com isto?
— Humm... Se aproxime por favor - me aproximei - algo prazeroso, agora está entendendo o que desejo dizer?
— Não - disse nada interessado.
— Quer que eu lhe demonstre? - concordei - Se aproxime mais por favor, que tal sentarmos no chão?
Sem dizer nada, apenas me levantei e sentei-me no chão com perna de índio. Ele se sentou a minha frente e deu um sorrisinho. Se aproximou mais e tirou algo de seu bolso.
— Quer saber o que é isto? - perguntou me mostrando o que havia tirado do bolso.
Era algo inusitado que me fez corar levemente e eu o encarei.
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Meu Jovem Mestre (Yaoi)
Fanfiction*Não leia se não gostar de Yaoi* Retire-se imediatamente! °Recomenda-se assistir o anime° - Black Butler ( O Mordomo De Preto) °Contém Spoilers do anime° - Black Butler e Black Butler 2 "O vento sútil que brincava com seus cabelos, os fio se ba...