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Jônatas
— Aneee!!! — Grito correndo ofegante atrás dela, mas ela está correndo muito rápido, mas eu não vou desistir tão fácil.
Do nada os meus pés vacilam me obrigando a parar de correr ao ver a Ane parada na avenida chorando em prantos com as mãos no rosto e quando eu percebo que ela está em pânico olhando pra um caminhão que está vindo longe, eu volto a correr e a empurro com tudo caindo abraçado com ela no chão e graças a Deus o caminhão passa e não atropela ela.
Ela se levanta assustada e eu tento segurar em seu braço.
— Ane porque você foi fazer isso? — Digo preocupado, mas ela não parece me escutar o seu olhar parece o mesmo da Ane sofrida da primeira vez que eu a conheci.
E a Ane olha no fundo dos meus olhos e começa a gritar comigo e me bater.
— Me solta! Eu não quero voltar pra você eu te odeio Marcos. Eu te odeio!!! Porque você continua me perseguindo? Me soltaaa e me deixa em paz. — Em meio as lágrimas eu ainda segurando ela firme a Ane está fora de si.
Eu não vejo outra escolha do que não ter que gritar com ela. — Ane!!! Pelo amor de Deus pare, sou eu o Jônatas e quando eu digo o meu nome ela vai me batendo aos poucos até perder as suas forças e cair de joelhos no chão chorando e a Gisele aparece atravessando a rua correndo até a gente é cai de joelhos abraçada com a Ane chorando.
— Ane porque você foi fazer isso hein? Você estava tão bem minha amiga! Você quer me matar do coração? — Ela diz chorando e tremendo olhando pra Ane, enquanto o meu coração está batendo acelerado.
Ela segura as mãos de Gisele e olha pra ela assustada ainda chorando. — Eu vi ele Gigi o Marcos ele quer se vingar de mim. Eu juro que não fiz nada pra ele, mas ele não vai descansar até me destruir aos poucos.
Marcos? Aliás quem é esse maluco meu Deus?
— Ane para com isso é tudo coisa da sua cabeça, vem eu vou te levar pra casa. — Diz Gisele se levantando e tentando puxar a mão da Ane, mas ela se solta de Gisele com violência.
— Eu não quero voltar pra casa, me deixem sozinha; vão embora daqui.
Meu Deus ela está agindo que nem a mulher de agora a pouco.
Eu puxo a Gigi de lado e falo algo com ela enquanto Ane está abraçada em seu próprio corpo chorando.
— Gisele volta pra igreja e explica tudo pro meu tio, por favor confie em mim que eu vou cuidar dela.
— Jônatas eu não sei, ela mau te conhece.
— Gisele por favor! Nesse momento você tá sem condições, está abalada.
— E como eu não ficaria? A minha melhor amiga quase se matou agora a pouco.
— Mas ela está aqui agora não está? Por favor confia em mim? Consegue voltar sozinha pra igreja?
Ela assente e eu fico um pouco aliviado e Gisele se aproxima acariciando os cabelos de Ane e deixa um beijo estalado em sua bochecha. — Me perdoa por não ter chegado a tempo minha amiga, mas eu acredito que você vai estar em boas mãos.
Gisele seca as lágrimas que caíram do seu rosto e vai embora me deixando sozinho com Ane.
E antes que eu me aproxime a Ane se vira furiosa pra mim. — Vai embora! Eu não te quero aqui.
Eu respiro fundo e dou dois passos próximo a ela. — E o que você vai fazer se eu não ir embora? Vai me bater de novo?
Ela balança a cabeça em negativa. — Quer saber não vale apena perder o meu tempo com você! Você é igual a todos eles Jônatas.
Será que ela tá me comparando com esse tal Marcos? Ah ela deve ter ficado louca.
Eu posso ser feio, desajeitado, errar as palavras; mas eu nunca teria coragem de fazer uma mulher chorar.
Isso só aconteceu quando a minha mãe estava internada no hospital e quando eu disse que a amava e que eu nunca desistiria dela, foi ali que ela chorou, foi ali que eu fiz uma mulher chorar pela primeira vez.
Mas sabe o curioso disso tudo? Que ali naquela maca do hospital eu também chorei.
Poderia ter lutado mais pela vida da minha mãe, mas eu fui tolo demais.
Se a Ane está diante de mim eu não vou deixar ela ter o mesmo fim que a minha mãe teve que foi a morte e o pior de todos morreu sem a sua salvação e até hoje isso me machuca.
Eu olho firme pra Ane e seguro no braço dela e saio puxando ela que grita comigo.
— Eu já falei pra me soltar Jônatas, você é surdo?
Eu abro um sorriso irônico. — Talvez eu seja surdo Ane.
— Se você não me soltar agora, eu vou gritar bem alto que você é um sequestrador.
Eu paro de andar ainda segurando o braço dela firme e olho no fundo dos olhos dela. — Você teve a oportunidade de ter gritado antes e porque não o fez? Então agora fique quieta e pare de fazer drama.
Eu volto a andar ainda puxando ela pra tirar ela dali e ela permanece em silêncio.
Até porque eu não quero que ela fique no lugar a onde quase perdeu a vida em alguns minutos atrás.
Avisto o parque!
Crianças brincando, senhores e senhoras de idade fazendo caminhada com alguns jovens e me aproximo de um banco soltando o braço de Ane.
— Pronto chegamos!!! — Digo sorrindo.
Ela revira os olhos. — Que patético.
Eu cruzo os braços. — É tão curioso.
Ela me olha bem séria. — O que é curioso?
— A forma como você muda de humor e continua sendo a mesma Ane indefesa que eu conheci naquele dia na rua. Que só precisa de um pouco de ajuda pra descobrir a mulher maravilhosa que é.
Ela fica em silêncio olhando fundo nos meus olhos e eu acho que falei besteira, porque querendo ou não os olhos dela acabam me intimidando.
Continua...
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🖤❤️🖤 Hello 🖤❤️🖤
Nossa Ane quer matar a gente do coração?
Que bom que o Jônatas chegou a tempo.
🖤❤️🖤 Amo Vocês 🖤❤️🖤
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De Volta Ao Primeiro Amor - [Livro 1] (Em Revisão)
SpiritualHi Babies ✌️🖤✌️ De volta ao primeiro amor vai contar a história de Ane uma Professora de história do ensino médio e obreira na casa do Senhor, ela é uma mulher que sempre sonhou com o casamento como toda outra garota já sonhou nessa vida, mas nem...