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VINGANÇA

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Estou no enorme salão abandonado, que tem um cheiro horrível, mas vale apena...
Olho para o homem nu, pendurado sob a luz fraca em cima dele. Chego para perto de uma mesa de madeira, onde, onde trouxe minhas pequenas armas - um pedaço de madeira, uma faca, uma tesoura e um chicote. Pego o chicote e decido acorda-lo de uma maneira super "agradável". Eu o chicoteio umas duas vezes e ele acorda gritando.

- HAAAAAAA...O OQUE ESTÁ ACONTECENDO?ONDE ESTOU? - Diz ele desesperado.

Ele é incapaz de me ver,pois estou às costas dele.Cubro o meu rosto com minha bandana e puxo mais a toca para baixo, deixando só meus olhos cor de mel,cheios de fúria aparecer.

- Que lugar é esse? Onde estou? Quem está aí?  - Ele pergunta

Dou mais chicotadas - várias aliás - para ele calar a boca. Ele grita de tanta dor. Ela deve ter dado gritos como esses. Penso.

- Para por favor para, PARA!!!

Paro e ando bem devagar para a frente dele.

- Olá senhor! - falo com um tom de aeromoças, super felizes, por ter um passageiro em seu avião - Como vai?!

- Quem é você?!

- Nossa, que mal educado! Sua mãe não conseguiu lhe dar isso? -  Falo

- QUEM É VOCÊ?!?!? - ele grita

- Cala boca, seu merda! - digo, e começo novamente à chicotea-lo

- Para!Para! Pelo amor de De Deus! Para!

Paro e dou uma risada louca.Uma gargalhada triste, quase indo para o choro

- É sério isso? - falo aos risos - Ela também pediu pra você parar - falo olhando pro chão, seria e triste - ELA PEDIU MAS VOCÊ PAROU?! - Grito - Ela pediu pra você parar de enfiar esse saco nojento na vagina dela, mas você parou? - falo e dou um chute nele, e é claro na coisa escrota que ele tem, que arruinou a vida dela. Fiz isso pra ele sentir a minha dor, a dor que ela sentiu. - Ela pediu pra você parar de bater nela, de violenta-la, mas você parou? Não! Você não parou!

Eu o chicoteio de novo, junto com vários chutes, socos e tapas enquanto ele urra de dor. A cada grito dele, tenho mais fome e sede de VINGANÇA, sede de espanca-lo, fome de mata-lo...mas não vou matar, vou marcar quero que ele sinta, sinta muita dor.

- Para...para...para - ele fala choramingando, e faço o que pede. Olho nos olhos dele.Só consigo sentir nojo.

- Você é um desgraçado. Você não só tirou o hímen e a virgindade dela...,você tirou a felicidade, o amor, a paz - começo a chicotea-lo novamente - A CONFIANÇA, O CARISMA  A BELEZA, A PUREZA, TUDO!! TUDO VOCÊ TIROU DELA!!! TUDO!! -  Depois começo a abaixar minha voz, deixando quase em um susurro- Até a vida...até a vida você tirou dela... a voz a musica, o sorriso... o corpo... a alma...as brincadeiras... - me ajoelho chorando, gritando desesperadamente, lembrando de tudo o que nós fazíamos, de como éramos unidas, desde de quando ela nasceu.Ah, como mamãe adorava!! Adorava nos duas acordando ela, bagunçando toda a cama.Minha querida Nence... Onde você está??

- Tudo -Falo - você tirou a alegria de ter minha irma por perto... tirou a vida dela, a minha, a de minha mãe de toda a família!!... Ela se suicidou por sua causa - Falo lembrando do corpo dela estirado no chão com o pulso sangrando, remédios do lado, olhos  abertos e o som ligado, tocando as músicas que ela mais amava. Um corpo sem vida e alma, sem nada, em um vazio eterno.

Levanto, parando de chorar desesperadamente, mas lágrimas teimosas ainda percorrem sob meu rosto. Vou a mesa pra pegar a faca. Ele me acompanha com o olhar e se desespera quando vê o que tem em minha mão
- O que você vai fazer com isso? O QUE VOCÊ VAI FAZER COM ISSO?! - Ele grita.

- Cala boca, seu desgraçado infeliz! - Grito com ele - Não se preocupe, não vou machucar tanto... pelo menos eu acho que não - Começo a gargalhar pela cara que ele faz.

- Não faz isso por favor! Não me mata...

-  Sshhh - Falo pegando um banco pra ficar na altura do rosto dele, infelizmente deixei o corpo muito alto.

- Eu Devia sabia? - Falo passando a faca no pescoço  dele. - Mas não vou - Seguro o rosto dele pra fazer a letra V. Quando começo ele meche o rosto e grita de dor - Ei!! Sshhh, fica quieto!! - Ele se meche - Fica quieto antes que eu te mate seu filho da "@*#"
-

Ele para, e eu recomeço de onde parei.

- Uma letra V de violência e uma letra E. Adivinha de que? Hahahahaha - Gargagalho. Ele me olha com cara feia e presumo o que ele iria fazer e passo a faca rasgando os musculos dele. Ele grita de dor e chora.
Desço e pego o chicote mais uma vez, deixando a faca de lado. Bato nele novamente e ele cbira me implorando pra que eu pare.

- Agora você chora e implora né?! Você não merece nada que tem. Não merece o ar que respira, o chão que pisa, muito menos a vida. Nem minhas palavras - Falo indo à mesa pegando um saquinho de sal.

- Sabe o que é isso aqui? - ele me olha ofegando e arregala os olhos.

- Fala troço!

- Um sal

- O que?

- Um sal

- Desculpa, eu não enten...

- UM SAL - ele grita me interrompendo

- Hã?  Hahahahhaha !!

- Piranha desgraçada

- Como é que é? - Pego chicote e bato nele e ainda chuto nas partes que mais doem nele

- Quero ver você me xingar agora seu corpo fodido - Falo e começo a jogar sal nos machucados que fiz nele.

- E bom né? Machucar com a vida dos outros. Hahahahaha

Acho que já é o suficiente. Penso. Vou parar por aqui, minha VINGANÇA já está feita.
Pego o pedaço de madeira que eu trouxe e espanco ele um pouco, só pra dar um pouco mais de gostinho. Pra acabar dou duas madeiradas na cabeça dele só pra desmaiar. Corto a corda com a tesoura e vejo se ele está vivo e está, vaso ruim não quebra. Infelizmente.

Pego minhas coisas e percebo que minhas luvas estão sujas de sangue.

- Merda! Vou ter que queimar estas roupas!

Vou em direção à porta e dou uma ultima olhada nele.

- Mas valeu a pena!

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