Capítulo Treze

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O médico permitiu a entrada de Theo e Andrew, mas Theo deixou que só o Andrew entrasse, sabia que pai e filha precisavam sem entender melhor.

Andrew entrou com cautela no quarto, a filha estava deitada na cama olhando para o teto mais percebeu que ele estava lá. Ela estava com alguns fios em seu corpo com certeza a monitorando.

Ele se aproxima da cama e beija a testa da filha.

– Me desculpe minha menina, me desculpe por tudo – uma lagrima cair – Me desculpe por deixar você e a minha neta em risco não queria que você soubesse desse jeito, mais saiba que eu só queria-te proteger.

Ela já estava chorando igual o pai, os dois se abraçam ambos chorando bastante.

– Papai você fez o melhor que pode não se sinta culpado eu e a sua neta estamos bem foi só um susto e ela vai ficar bem quietinha até chegar a hora dela sair daqui – toca sua barriga com a mão do pai – Não se culpe papai – limpa as lágrimas do pai – Mas o senhor não podia ter me escondido tudo isso, e você sabia como ela me tratava diferente de Stella e me culpava sendo que eu não tinha e nem tenho culpa de nada, eu não tive amor de mãe não sei o que é isso, nunca vou saber o que é e droga eu não paro de chorar sou mais forte que isso – reclama chorando.

Andrew ri entre as lágrimas.

Ela ri entre o choro, Andrew estava igual a ela.

– São os seus hormônios querida, sua mãe era igual quando estava gravida, e Violetta você não é fraca por que chora e sim por que é humana mostra que você é humana que tem sentimentos.

– Claro que sou humana que coisa em – revira os olhos – Mas eu ainda estou chateada com o senhor e te perdoo por ter escondido então vou ter que chantagear você bastante pelo resto da sua vida, agora o senhor pode chamar o Theo para entrar, estou sentido falta dele e com toda a certeza esta sentindo a minha falta também – diz envergonhada.
O rosto dela que estava pálida, minutos atrás estava vermelho pela sua declaração.

Andrew se despede da filha e vai atrás de Theo que estava andando de um lado para o outro no corredor do hospital.

Theo entra rapidamente no quarto, vai de encontro com Violetta que o recebe de braços abertos.

Os corações dos dois batiam fortemente, ele não pensa duas vezes e a beija com todo o amor que estava sentindo por Violetta. Entra no quarto, seu coração batia fortemente à vela deitada na cama do hospital, não pensa duas vezes antes de beijar Lá.

Os dois se perdem nos beijos que nem percebem que Andrew entrou no quarto.

Andrew já estava ficando desconfortável ver a filha aos beijos em uma cama de hospital, ele resmunga bem alto para os dois pararem de se beijar.

Os dois se separam ofegantes e olham para Andrew, Violetta resmunga por ser interrompida.

– Ah é você papai, pensei que tinha ido já – resmunga com mau humor.

– Pensou errado mocinha e Theo minha filha esta hospitalizada então não de corda para as doidices dela – pede ao genro.

Theo apenas com concorda com a cabeça estava muito envergonhado para dizer alguma coisa para o sogro.

– Papai o senhor pode nos contar todo a sua história com minha mãe, ela é viva ou morta? - ela muda de assunto.

A expressão de Andrew muda rapidamente.

– Infelizmente filha, Rebeca sua mãe veio a falecer no seu parto perdeu muito sangue devido uma complicação no parto.

Violetta nada disse depois de escutar o pai, parecia que a vida não queria que ela fosse feliz só colocava barreiras, a mãe estava morta e com certeza não tinha a pego em seus braços.

Apenas eu e VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora