I am totally beside myself

75 5 0
                                    


Anteriormente...

- Sério? Eu sou idiota e imatura? - falei, rindo de tanta raiva. - não é como se eu tivesse atrapalhado suas transas com aquelas vadias.

- Não é como se eu tivesse feito muita coisa também! Eu te beijei, mas e ai? Eu não sou o total culpado nessa história, você correspondeu! Então para de ser filha da puta e larga de frescura! Você nem gosta tanto do Cody!

Fiquei quieta, minha raiva não deixava eu falar, só agir. Então, fiz o que prometi ao Connor, chutei as bolas de Matthew com a maior força do mundo, e isso o fez cair no chão.

- Espero que você fique estéreo.

POV's Kate

Sai dali quase correndo, minha cara devia estar vermelha pra caralho. Então pensei na única coisa que me ajudaria naquele momento: álcool. Muito álcool mesmo. Mas não ia no DC, lá tinha uma grande probabilidade de Matthew me achar lá. Decidi ir em um barzinho tipo o do Moe (Os Simpsons) que ficava a pouco tempo do colégio a pé, eu nunca fui lá, mas só vou beber mesmo então foda-se, bebida é a mesma em todo lugar.

Levei uns dez minutos pra chegar lá, e antes de entrar reparei bem no exterior do local, tinha o acabamento de madeira e alguns detalhes vermelhos, e uma placa escrito: "OPEN" na porta. Entrei e vi que tinha mesas de madeira no canto, e um mini palco, para strippers ou música ao vivo, sei lá. Me sentei naquelas cadeiras altas perto da bancada que eu nem sequer conseguia colocar os pés no chão.

- O que a mocinha vai querer? - perguntou o barman, um cara velho de dentes amarelos.

- A coisa mais forte que você tiver, por favor - pedi.

- Eita, hoje ela ta disposta - disse um cara do meu lado, devia ter uns trinta e cinco anos. - terminou com o namorado, docinho?

- Quase isso - falei, virando o copo de uma vez só assim que chegou. - mais um. 

- E olha, ela é boa de beber - disse outro cara, do meu outro lado.

- Obrigada - respondi. - ah, qual é! Eu pedi a coisa mais forte que você tem, e você me vem com tequila?

O barman me olhou feio, os outros dois caras riram.

- Qual o seu nome, docinho? - perguntou o primeiro cara.

- Sei lá - respondi, virando dois copos seguidos.

- Ei, George - o segundo cara chamou o barman.

- Que é, Phil? - perguntou o barman, e Phil falou uma coisa no ouvido dele.

George sorriu maliciosamente.

- Mais uma - falei, com a voz um pouco estranha, ri de mim mesma.

- Claro - disse George, o rei da floresta. Dessa vez ele ficou mais tempo cuidando da minha bebida do que antes, pelo menos eu acho.

- Obrigada, George, o Rei da Floresta - respondi, virando o copo.

Todos riram. Não sei qual é a graça, eu em.

Fiquei muito mais energética depois desse copo, me sentia muito mais livre.

- Eu gostei desse bar - falei. - só acho que devia ter uma montanha-russa aqui, ou um touro.

- Mecânico? - perguntou Phil.

- Claro que não - respondi. - um de verdade.

Phil riu.

- Qual o seu nome? - perguntou novamente. - eu sou o Phil, o barman é o George e esse aqui é o Stephen.

- Eu sou o Batman - respondi, e eles gargalharam.

FriendsOnde histórias criam vida. Descubra agora