Capítulo 1- O mundo Espelhado

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Olá meus queridos leitores, meu nome é Gabriel e de agora diante eu contarei a minha história para vocês, então vamos lá.

[Gabriel]

* Despertador toca *

Droga, já são 06:00 horas. Preciso levantar antes que me atrase para o colégio.

Desço as escadas e encontro minha mãe em sua plena beleza pela manhã.

- Bom dia. - Digo para minha mãe

- Bom dia filho. - Ela responde

Minha mãe é uma mulher negra, no auge de seus 45 anos, com 1,69 de altura, olhos castanhos e cabelo ondulado. Admiro muito a mulher guerreira que ela é, me criou sozinha desde que nasci. Não tive a oportunidade de conhecer o meu pai, pois de acordo com ela, ele teve uma morte trágica aos 30 anos.

Pego uma torrada seca e vou saindo de casa para não me atrasar.

- filho, não vai beber o café?

-Não mãe! - Grito saindo de casa

Chego na escola 7:00 horas,  o sinal acaba de tocar então subo direto para sala.
As primeiras aulas são de história, física e matemática, todas na sala 1-A. Por achar as matérias chatas, acabo dormindo e acordando com o sinal do intervalo.

- Já bateu o intervalo? - me pergunto sem saber que horas são

- Sim Gabriel, e novamente você dormiu. Vai acabar reprovando desse jeito cara. - diz o meu amigo Victor.

- Oi Victor, é sempre um prazer não fazer nada, não é mesmo? - Respondo

- Sim, claro que é, como você está?

-  como sempre, você sabe, e você?

- Estou indo. - Ele responde.

Ficamos conversando durante o intervalo dentro do refeitório até o sinal bater.

- Vamos subir!? Temos aula de português ainda. - Digo para Victor.

- Vamos. - Ele responde

Subimos para a sala, chegando na sala sinto uma dor estranha, minha visão fica embaçada, segundos depois me deparo com um lugar completamente em chamas, mas as chamas não queimavam as casas, as árvores e nem os animais, eles eram feitos de chamas, o que torna tudo mais confuso.

- Que lugar é esse? Por que está tudo pegando fogo? Onde diabos eu estou? - Me pergunto.

- Gabriel, você está bem cara? Desmaiou do nada. - Victor me pergunta enquanto me tira de minha visão. Percebo que estou no chão enquanto toda a turma me observa.

- Sim, estou bem, só tive uma clarividência interdimensional , ou algo do tipo,  um Déjà vu, não sei, parecia mais uma visão.

- Cara, você está ficando maluco, precisa urgentemente ir a um psicólogo. - Victor diz brincando 

- É, talvez eu realmente precise.

- Muito bem, se você está bem, entre logo na sala de aula, tenho muita coisa para explicar pra vocês. - Disse Joe, o professor de Português 

Joe era um homem com 1,60 a 1,70 de altura, branco, e acima do peso, quase não tinha cabelo devido a sua calvície, com 55 anos de idade, cabelo preto e olhos castanhos escuros, adorava usar camisas sociais listradas . Ele é sem duvidas o melhor professor da E.U.A.

- Claro professor, já estou indo, desculpe te deixar preocupado e atrapalhar sua aula.

- Que isso Gabriel, sabe que você nunca me atrapalha, é o meu melhor aluno. - Ele diz sorrindo 

Apesar de ter sido só o que parecia algo normal, eu não deixei de pensar naquilo durante todo o resto do meu dia na escola, quando já estava esquecendo de tudo, a mesma imagem voltava aos meus olhos. Um mundo coberto de fogo, animais, plantas, casas destruídas, estradas, tudo estava coberta de fogo, mas ninguém parecia se importar e os animais viviam tranquilos com seus corpos em combustão.

O sinal da saída toca, já são 17:00 horas, eu ainda tentando processar tudo aquilo, vou para casa quieto na minha e de cabeça baixa, até que um dos veteranos do colégio passa de carro e fala comigo.

- Ei Gabriel, entra ai, está tendo uma festa na casa da Mary Anne. - Diz Vicent

- Mary Anne? Eu não conheço essa garota. - Digo entrando no carro

- Fica tranquilo cara, tu vai gostar.

Ao chegar na casa de Mary Anne, percebo que ela deve ser bem popular, a casa verde, com padrão de condomínio se encontra cheia com possivelmente metade do colégio. Ao entrar, percebo que Victor está na festa, nunca pensei que ele gostava dessas coisas.

- Gabriel, ei... Gabriel, vem aqui! - Victor grita do outro lado da cozinha enquanto entro na casa  

- Oi Victor, não pensei que estaria em uma festa.

- É, na verdade eu não gosto muito, mas hoje quis vir, enfim, deixa eu te apresentar a anfitriã da festa. Mary Anne, vem aqui por favor. - Ele grita chamando a garota 

- Mary Anne, esse é o Gabriel. Gabriel, essa é a Mary Anne.

- Oi Gabriel, está curtindo a festa?! - Ela pergunta ao me cumprimentar  

- Oi Mary Anne, estou sim. - Respondo  

Nós três começamos a conversar um pouco, até que Victor decide ir buscar mais bebida para si 

- Gabriel, gostaria de ir lá pra cima comigo? - Mary Anne pergunta

- Claro, vamos. - Respondo sem pensar duas vezes

Assim que subimos, entramos em um quarto e  Mary Anne me joga contra a parede e coloca uma faca em meu pescoço.

 - É você não é? Foi você quem viu o mundo em chamas, como sabe sobre ele? - Ela pergunta ainda com a faca em meu pescoço. 

- Ei, cuidado com essa faca. Eu não sei de nada sobre isso, foi apenas uma visão, um delírio, como você sabe isso? - Pergunto a ela.

- Calado, sou eu quem faço as perguntas! Você sabe não é? Sobre meus pais, você sabe quem matou eles.

- Eu já disse que não sei, droga, você está com uma faca no meu pescoço, acha mesmo que eu iria mentir?

- É, eu acho que não...

- Então. Quer me explicar sobre isso?

- Ok, olha só, - Ela retira a faca do meu pescoço -  isso que você viu, essa sua... Visão, ela é real, aquele mundo realmente existe, é de onde você veio, sua verdadeira casa. É uma outra dimensão, um mundo espelhado da terra, somos deuses lá. Cada um com seu determinado elemento...


[FIM DO CAPITULO I] 

Meu Maldito Mundo Distorcido [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora