O início (01)

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Sempre que você começa a ler uma história clichê escolar, já imagina que dentro dela terá aqueles populares e os nerd que se apaixonam por eles. Daí no final de tudo os dois se casam e tem três filhos com nomes bem mais clichês ainda.

Bom minha vida podia ser uma dessas, eu realmente iria amar, - afinal, quem é que não queria se casar com o capitão de time de futebol rico? - mas infelizmente eu sou aquela que ninguém se importa muito, na época que todos os professores resolvem passar trabalhos em duplas ou grupos, eu sempre fico de fora.
Sou aquele tipo de pessoa que quando passo, é como se não existisse, sabe, aquela garota que todo mundo não cansa de zoar? Que tira nota de 6 a 8, que não tem amizade alguma.
Eu sou aquela garota. Sou Park Roseanne, uma garota de 17 anos, que está no último ano do ensino médio, na última semana de aula e que aprendeu a conviver sozinha. 
Amizades? Não tenho; bom, na verdade eu tenho uma única pessoa em que posso confiar.

Conheci ela semana passada, ela me ajuda em tudo, Lalisa. É até engraçado pensar que somos amigas a menos de um mês e já nos damos muito bem.

Hoje é feriado, Lisa me chamou para ir em uma lanchonete, lá é bem legal, tem um karaokê que normalmente quando eu e Lisa vamos para lá, costumamos cantar. (Até porque se eu não aceitar cantar Psy toda vez com ela, Lisa me ameaça com uma batata frita)

Ah e não, minha voz não é bonita. Da Lisa sim, ela faz aula de canto e compõem várias canções. Eu sou apenas ameaçada com um tubérculo e um vidro de ketchup.

[📲]

- Alô - Atendo.

- Eai Rosinha, 'tá pronta? - Lisa me pergunta.

- Uhum - Respondo.

- Ótimo! 'to na porta da sua casa - Ela diz.

- Meu Deus lisa, ja to indo ai - falo rindo.

[📴]

Pego minha bolsa, coloco chaves, celular e carteira dentro, faço uma revisão com o olhar pelo apartamento para ter certeza que não esqueci nada  ligado ou aberto e finalmente saio de casa.

- E aí minha filha - Lisa diz ao me ver

- E aí; eu acho - Não tenho o costume de usar esse tipo de vocabulário, a Manoban que fala assim as vezes.

Fomos caminhando mesmo, pois é bem perto e rapidamente chegamos em frente a lanchonete.

- Não acredito no que eu estou lendo! - Lisa fala correndo para um cartaz na parede me puxando junto. Quem visse essa cena com certeza riria da minha reação (eu não estava preparada para ser puxada) - ROSE OLHA ISSO AQUI!!

- Não precisa gritar estrupicio - digo ajeitando minha blusa e olho para o tal cartaz:

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Gosta de cantar?

Então venha participar do nosso projeto
Estamos procurando 4 garotas para cantar na nossa lanchonete

Mais informações no balcão

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- Sua chance, se inscreve - falo animada.

- Óbvio - Lisa diz - mas por que você não se escreve também?

One More Time - CONCLUIDA| Short Fic • ROSEMINOnde histórias criam vida. Descubra agora