Fé!

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{Espero que gostem}
Obs: sei que escrevo pouco mas é que eu gosto de deixar pouquinho porque assim demora pra chegar ao fim da história e sobre a foto é como imagino eles (fica ao critério de cada um).

-Boa leitura ❤
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Heitor, era o motivo do sorriso de Glória naquela manhã, enquanto ela fazia a leitura daquela pequena carta apenas sorria e chorava de felicidade.
Felicidade aquela que só ele transmitia na sua infância.
Glória naqueles 4 anos sempre fez tudo no monótono; acordar, ir a escola e cumprimentar o zelador Chico, fazer tarefas na escola, voltar para casa e ver Laura reclamar da vida ou até mesmo chegar bêbada com os olhos fundos, almoçar, limpar casa, jantar e dormir.
Era tudo tão monótono que nem cuidar de si própria ela fazia e por isso seu cabelo hoje chegava aos joelhos e como dizia Gina:
"Você está muito desleixada, precisa cortar essas unhas e arrumar este seus cabelos"
Mas Glória apenas revirava os olhos e concordava com a cabeça porém nunca faria nada, então já havia desistido de tentar dialogar com a mãe.
Ela focou sempre nos estudos e então nem ligou para isso.

Nos seus trajes era sempre uma cor clara e sua sapatilha preta, seus olhos azuis que rara as vezes era a segunda cor mais escura.
No navio ela apenas fez coisas simples e nada tão extravagantes.
Guardou aquela carta e tomou um banho para descansar.
Sua roupa era simples; um short claro que ia até a sua coxa e uma regata feminina rosa clara, seu cabelo em um coque.
Pegou um de seus livros que havia trazido na mala e se sentou na cama para ler.
"Na lua é tudo mais colorido"
Mas depois de um tempo o sono venho tão calmo e tão forte ao mesmo  tempo que ela apenas dormiu naquela cama tão macia.

***
- Cintiaaaaaa.- gritou a mãe

-Já estou indooooo.- gritou em resposta

-Você vai se atrasar menina, pegou tudo certinho? Os remédios estão na bolsa vermelha como falei pra você colocar? Você pegou casaco? E os sapatos estão todos aí?- Falou Bela, mãe de Cíntia.

- Por Deus mãe, eu arrumei tudo certinho não se preocupe, agora podemos colocar as coisas no carro? - Falou a ruiva enquanto abria o porta-malas.

- Ok, ok.- chegou perta da filha e com a mãos para o céu em rendição por fazer tantas perguntas.- Sabe o quanto te amo e não faço por mal né? - contínuo falar para a filha e a deu um beijo que estalou ao se encostar na bochecha.

- Sei sim, mas a senhora se preocupa muito, o médico disse que ainda consigo me cuidar lembra? -Falou sorrindo

- Médicos não sabe o que é ser uma mãe preocupada.- Disse fechando o rosto com cara de "brava" mas logo sorriu com a filha.

-Aí mãe, vamos logo.

Cíntia é uma jovem; 15 anos, cabelo ruivo e curto, alta, magra e muito branca.
Sempre foi uma menina alegre e brincalhona mas à 2 anos descobriu que tem câncer ou para ser mais exata, leucemia.
Ela já vinha tratando a doença e por isso tem seus cabelos curtos e o ama desta maneira.
Deus, foi na fé em Deus que ela se apegou e não quis soltar.
Sua mãe vivia lhe perguntando se ela tinha a total certeza de querer ir para o I.C e ela sempre muito feliz falava:
"Eu não quero me privar mãe, e se for pra morrer, então morrerei feliz".
Nunca teve medo da morte e sempre amo aventuras e brigadeiro.
Brigadeiro era a melhor coisa que Cíntia havia conhecido quando foi para o Brasil e até hoje sempre tenta comer quando pode.

***

-Você é um lixo, não terá futuro nunca.-Falou o homem negro de 50 anos- você é inútil com essa cadeira, pare de pensar em música e vá fazer algo que presta.

Enxugou as lágrimas e se direcionou para aonde seria o embarque de alunos.

Renato, um menino que viveu sempre correndo e pulando até seus 13 anos, mas o destino traiçoeiro te parou e agora é cadeirante.
Sempre amou a música e pensa em se formar na carreira de músico e por isso tem seu interesse em ir para o I.C que fornece um ensino de música avançada.
Mas sua vida não é um mar de rosas pois com 7 anos perdeu a mãe por conta das drogas e convive com seu pai que é alcoólatra .
Ele nunca quis entra nesse mundo mesmo com todos colocando defeitos em suas pernas, sempre brincalhão com sua irmã de consideração, Maitê, viveu sempre muito feliz ao seu lado e hoje embarcam juntos para o instituto.

- Tudo é nossooooo.- gritou a gordinha de cabelo azul.

-Meu Deus Maitê, não grite.-falou Renato com um tom de tudo.

-Ui chatinho.- revirou os olhos- Vamos logo quero descobri como é minha cabine.

-Ok, me empurra, cansei.- Disse em um tom neutro.

-Abusadinho em.- colocou as mãos na cintura -Mas vamos lá senhor preguiça.

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Olá pimpolhos...
1-Vocês são uns amores e completei 100 visualizações, por tanto postei esse cap❤
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OBRIGADA MESMO ❤




Meu primeiro amor da casa ao ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora