Doce Mentira - Livro 1 duologia Mentira Perfeita

Lara

Após a conversa com o Bernardo o mesmo prometeu me ajudar e eu acabei dormindo no quarto dele.

Acordei com o Bruno furioso por me ver ali, o mesmo me bateu e fez ameaças contra a minha amiga, não tenho outra saída a não ser fazer o que ele quer.

O pior não tenho como falar com o Bernardo, ele foi para empresa e eu não sei como chegar até ele ou o número de telefone de la.

Eu preciso me acalmar, primeiro antes de fazer qualquer coisa eu tenho que achar a Amanda e mantê- la perto de mim.

Saio do quarto em busca da mesma, porém procuro pela casa toda e não  a encontro, começo a me desesperar o Bruno não pode ter feito nada com ela ainda ele me prometeu que ia esperar eu falar com o irmão primeiro.

Quando avisto a louca da Amanda no Jardim quase pulo de alegria, porém preciso que a mesma venha comigo, temos que chegar até o Bernardo.

- Amanda.

A chamo assim que me aproximo fazendo a mesma virá para me encarar.

- Oi Lara algum problema aliás onde você dormiu ontem em? A mesma diz rindo.

- Eu dormi no quarto do Bernardo. Confesso um pouco envergonhada.

- Meu Deus! Ela coloca as mãos na boca e faz cara de espanto, claro a engraçadinha está rindo da minha cara.

- Precisamos encontrar o endereço da empresa do Bernardo vem! Não temos tento a perder temos que conseguir isso antes que o Bruno chegue em caso. Falo enquanto Seguro sua mão para entramos na casa.

Eu e Amanda  procuramos numa lista telefônica enorme,  até encontramos o endereço nem deixei que ela trocasse de roupa apenas sair junto com ela para a empresa do meu marido quer dizer do Bernardo.

- Você pode me explicar o porquê dessa agonia toda para chegarmos até a empresa do seu marido? Ela me pergunta curiosa.

- O Bruno ficou furioso ao me ver dormindo no quarto do Bernardo, chegou a me bater novamente e fez ameaças contra você caso eu nao pedisse o divórcio.

Ela me olha espantada como se não acreditasse no que eu tinha acabado de dizer.

- Esse Bruno é um monstro mais você não está pensando em obedecer ele não é? Por que se você fizer isso jamais ficará em paz.

A olho concordando com tudo que ela falou.

- Eu concordo com você porém eu ontem a noite contei toda a verdade para o Bernardo por isso precisamos chegar ate ele antes que o Bruno dê por falta da gente.

Assim que o táxi para descemos as pressas, não posso deixar que o Bruno me veja ou a minha única chance de sair dessa loucura sem ir para cadeia junto com minha amiga irá por água abaixo.

- Amanda nós duas iremos em direções diferentes, como o prédio é grande com certeza um lugar leva a outro e por favor presta atenção no caminho qualquer sombra do Bruno você se esconde me ouviu?

Ela balança a cabeça que sim e seguimos em direções diferentes. Eu só espero que eu consiga chegar até o Bernardo, ele é o único que pode me ajudar aqui numa cidade que eu não conheço e sou uma presa fácil para o irmão dele já que eu não sei nem como me virar nesta cidade sozinha.

Os meus saltos fazem um barulho absurdo no chão, ando o mais de pressa possível não posso correr o risco de alguém me ver.

Quando estou quase chegando ao andar do Bernardo sinto meu braço ser puxado. Olho em direção da pessoa e não acredito ao ver o Bruno.

- Solta o meu braço agora Bruno. Falo entre os dentes.

- Posso saber o que você está fazendo aqui Lara? O mesmo pergunta com os olhos brilhando de ódio.

- Me larga ou eu vou fazer um escândalo Bruno. Tento incurrala- lo para ganhar tempo e ver se aparece alguém.

- Você iria contar novamente tudo que conversamos para o meu irmão não é Lara? Ele pergunta apertando o meu pulso.

- Não eu juro que não Bruno eu só vim até aqui para fazer logo o que você pediu. Minto torcendo para que o mesmo acredite.

- Ah! Claro você quer que eu acredite nessa desculpa mal contada Lara?

O mesmo da um sorriso sombrio e sai me puxando para fora do prédio. Me desespero pois não sei o que esse louco é capaz de fazer.

- Pra onde você estar me levando Bruno? Me larga eu não quero ir. Digo com medo do que possa acontecer.

- Eu vou te ensinar a me obedecer Lara, não deveria ter medido forças comigo. Pra início de conversa a sua bolsa vai voltar pra casa comigo quer o ter certeza que você aprenderá a lição.

Me desespero mais ainda ao vê-lo pegar a minha bolsa com brutalidade das minhas minhas mãos.

- Que lição Bruno? O pergunto aflita.

- Entra no carro, vai logo. Eu não tenho todo o tempo do mundo.

Entro ainda com um pouco de esperança que alguém irá impedir que eu seja levada pelo Bruno.

O mesmo dá várias voltas com o carro, eu estou assustada não sei de nada aqui no Rio de Janeiro, o que esse louco pretende fazer.

Após da várias voltas comigo, o mesmo parou numa rua deserta a qual eu não faço ideia onde fica.

- Porque paramos aqui Bruno? O pergunto mesmo com medo de saber a resposta.

- Desce do carro. O olho assustada sem entender nada.

- Como assim Bruno o que você vai fazer? O mesmo cai na gargalhada enquanto eu continuo sem entender.

- Eu nada a sua lição e justamente essa ficar sozinha aqui nesta rua deserta sem celular e sem saber andar pelas ruas do Rio.

O escuto incrédula sem acreditar no que ele está prestes a fazer comigo.

- Não! Não Bruno você não pode ser tão cruel a este ponto. Falo com a voz trêmula e com o rosto banhado em lágrimas.

- Sai do carro ou você quer que eu mesmo vá aí te colocar pra fora.

Sem alternativas desço do carro tremendo, meu Deus como eu vou conseguir sair daqui sem o meu celular e pior sem saber andar por essas ruas?