Colbie é uma jovem cantora Folk de 22 anos, ela
costumava se apresentar em eventos e barzinhos na sua cidade natal, New Orleans. Após uma apresentação musical, Colbie conhece Taylor Hanson, integrante da banda Hanson, formada por ele e seus dois...
🎶It starts in my toes And I crinkle my nose Wherever it goes I always know That you make me smile Please, stay for a while now Just take your time Wherever you go🎶
—Anda logo Colbie! Vamos entrar em 15 minutos.
—Não entro sem meu violão Jimmy.
—Ohhh Céus... Lian!!! Cadê o violão?
—Já está na mão Jimmy!
Eu tinha pena do Lian, trabalhar com o Jimmy não era uma tarefa fácil. Jimmy era o dono da casa de shows west village em Turley/Ok. Uma pequena cidadezinha que ficava aproximadamente a 5km de Tulsa, onde praticamente todos os finais de semana eu me apresentava. Ele é um cara legal porem um pouco carrasco, mas eu gostava desse jeito carrancudo dele. Ele sabia a hora de dar a bronca e de aconselhar no que era o melhor para mim. Ele que me acessorava para as casas de shows maiores, o que eu sou hoje devo a ele. Ele é o pai que eu perdi quando eu tinha apenas 13 anos de idade. Praticante meu anjo da guarda.
Estava pronta para entrar no palco, Jimmy veio verificar se estava tudo em ordem e aproveitou para me contar uma novidade. —Colbie, Colbie! -me virei assim que escutei o sua voz me chamando.
—O que foi Jimmy.
—Se apresente hoje como se fosse o seu primeiro show. -Disse ele empolgado.
—Mas eu sempre me apresento como se fosse o primeiro show Jimmy. -Sorri irônica.
—Ok, então se apresente como se estivesse no oscar Colbie. -Disse já impaciente. Comecei a rir porque era muito engraçado esse jeito dele, para ele era oito ou oitenta.
—Jimmy desembucha vai, o que está acontecendo.
—Hoje teremos convidados na casa, os irmãos Hanson verá a sua apresentação. -Falou ele.
—Sério Jimmy? nossa que privilégio! -Disse empolgada. Me lembro de ter escutado algumas musicas deles na rádio local, não são da minha época mas eu gostava muito do tipo de música que eles tocavam.
—Ja está com o repertório? -Perguntou Jimmy.
—Sim, como sempre! -Dei uma piscadela e vi Jimmy sair sorridente.
As cortinas se abriram é uma salva de palmas começou.
—Obrigada por estarem aqui hoje. Espero que curtem o show. -Disse minha velha frase de guerra antes de começar a tocar meu velho violão.
"você não vai anunciar a música cabeça de vento?" -Pensei comigo.
—Essa música vai para os casais que estão aqui esta noite, muitos já conhecem, chama-se BUBBLY. Escutei uns "wohooo" de fundo.
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Comecei a cantar e observar alguns casais se embalando com o som da música, olhei para o fundo da plateia e vi três caras com copo de cerveja em mãos. —Meu Deus! eu estava sendo observada por eles. Os irmãos Hanson estava ali, observando minha performance da plateia, será que o Coração estava saindo pela boca? Óbvio.
***
Após terminadas a faixa de cinco músicas que estavam no repertório daquela noite, estava na hora de eu dar a vez do palco para os integrantes que me auxiliavam no palco, o baixista e o baterista que tocavam comigo, também tocavam solo. E eu adorava vê-los da plateia, assim que o intervalo começou, fui para o canto do palco, acomodei o meu violão em sua capa e escutei uma voz quase ao pé do meu ouvido.
—Você estava ótima! como nunca soube de você? -Quando me virei para saber de onde vinha aquela voz que estava quase sussurrando em meu ouvido me assustei. Taylor Hanson estava encostado no palco de braços cruzados com o olhar mais lindo que já pude ver na vida. Ele definitivamente era um DEUS GREGO.
—Err... sério? -Essas foram as duas únicas coisas que conseguiu sair da minha boca.
—Da hora esse violão! -Ele realmente estava puxando papo.
—Ah sim, e de estimação! (Risos) meu pai deixou de herança. Na verdade foi a única coisa que me deixou antes de partir. -Disse.
—Oww, me desculpe! -Não queria tocar em um assunto delicado.
—Inagina Taylor! está tudo bem. -Disse cordialmente.
—Então você sabe meu nome? -perguntou surpreso.
—Claro! não tem como não saber. -Disse sorrindo meio envergonhada.
—Ótimo! então você também deve saber quem são os meus irmãos. -Vem comigo, vou apresentá-los para você. Taylor pegou na minha mão e saiu me puxando até a direção deles.
"Ok será que eu poderia ficar menos constrangida?" -Pensei comigo mesma. Uma pena que Taylor não escutou os meus pensamentos.
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