Capitulo 12

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Acordei com uma tremenda ressaca, se me perguntarem como e que horas eu cheguei em casa, eu jamais vou lembrar.  Exceto a noite louca e excitante que tive com Tay dentro daquela boate.  Minha integridade foi esquecida lá dentro quando me vi completamente dominada por ele, se eu gostei? Bom, se pudesse voltar atrás eu faria tudo de novo.

Já se passava das 09hs da manhã e minha vontade de sair da cama era ZERO, mas eu tinha tanta coisa para fazer que eu não pensei duas vezes e fui correndo para o banheiro tomar um banho digno afim de curar aquela dor de cabeça horrível.   Fiz meu café forte e voltei mais um pouco para a cama ansiosa por uma mensagem ou alguma ligação do Tay, afinal não faço a mínima ideia de como chegamos em casa ontem e eu precisava de uma explicação.  Antes mesmo de procurar meu celular no meio das cobertas escuto o alerta de mensagem, e era Zac me chamando.  Meu Deus! será que ele conseguiu finalmente se resolver com a garota que ele estava saindo? eu não lembro de ter me despedido dele ontem.
Olhei a mensagem onde só dizia "ME LIGUE" Rapidamente disquei o seu número.

—Alô Zac?

—Colbie? e aí como você está?

—Nossa, parece que levei uma surra. Minha cabeça está martelando Zac! (risos)

—Eu não sei o que deu em você para beber tanto. (risos)

—Culpa do seu irmão! por falar nele Zac, ele está aí? você acredita que eu não consigo lembrar quando eu cheguei aqui em casa? nunca mais bebo dessa maneira.

—Ainda bem que nem gosto de bebidas. Olha Colbie ele não veio aqui pro estúdio, só está eu e o Ike. Tenta ligar para ele, eu te liguei para saber como você estava mesmo.

—Obrigada por se preocupar senhor, (risos) antes que eu me esqueça Zac, como foi ontem com a Ivy? e o próximo encontro quando será?

—Ah Colbie, não vai rolar.  Infelizmente não shipamos e decidimos ficar só na amizade mesmo.

—Ah que pena! eu achei vocês tão fofos juntos.

—É mais fofura não é tudo né! (risos)

—Você ainda vai encontrar a garota certa Zac, você vai ver. Olha preciso desligar agora, tenho um monte de coisas para fazer e eu nem sei por onde começar.

—OK Colbie! se o tay chegar aqui eu peço para ele te ligar.  Até mais tarde, Tchau.

—Obrigada Zac! Tchau.

Desliguei o celular e ri sozinha por um momento, como pode uma garota não querer algo com Zac? ele era tão bacana, além de ter um ótimo senso de humor.  Fui até a sala com o celular em mãos pensando e sorrindo sobre essa hipótese quando derrepente  dei de cara com Tay sentado em meu sofá.

—Tay???? -Perguntei depois de levar um baita susto.

—Assustada? -Perguntou sério.

—Sim, quer dizer, Não.... Digo, como você entrou? -Gaguejei.

—A porta estava aberta gatinha! vim te buscar para irmos até o estúdio.  trouxe isso para você! -Tay se abaixou e pegou um lindo buquê de rosas vermelhas que ele tinha escondido embaixo da mesa de centro.

—Nossa Tay, que coisa linda! obrigada. Adoro rosas vermelhas. -Falei cheirando o buquê.

—Isso é por ontem. -Tay disse se aproximando de mim, segurou em minha cintura e acariciou o meu rosto.

—Foi demais. -Sussurrei e Tay me deu um beijo que me fez viajar para o universo.

—Podemos repetir se você quiser. -Falou com segundas intenções.

—Podemos sim, mas não agora! (risos)

—Ok, vou te cobrar depois sua Danadinha! -Falou ele dando um aperto em minha bunda.

—Auuuuu Tay! -Dei um leve tapa em suas mãos.

Tay riu enquanto me observava colocar as rosas no vaso, ele parecia que tinha um imã em seu corpo não sei, eu me sentia sugada quando estava perto dele e era difícil de me controlar.

—Você estava falando com quem antes de vir para sala? -Perguntou curioso.

—Ahh era só o Zac! -Respondi.

—Ah é? e o que ele queria com você?

—Nada demais. -Disse sorrindo enquanto passava as mãos em seu cabelo.

—Ele liga para você para não falar nada? -Tay mexeu a boca e completou —Que estranho.

Eu definitivamente não estava entendendo mais uma vez o porque do incômodo dele com o seu próprio irmão.

—O que você quer dizer com "Que estranho" Tay? -Perguntei.

—Nada não Colbie, olha, deixa pra lá! Eu vim te buscar para irmos até o estúdio. Você topa? -Disse ele desconversando.  Procurei manter a seriedade e resolvi não esticar o assunto.

—Claro Tay! iremos ensaiar algo?

—Eu quero que você cante para mim. -Falou sorrindo de canto de boca.

—Sério? -Disse retribuindo o sorriso.

—Eu não costumo fazer brincadeiras gatinha.

—Tudo bem, só me da um minuto eu vou buscar o meu violão. -Disse indo em direção ao quarto.

Vesti uma calça jeans e coloquei um tênis, coloquei meu violão em sua capa peguei minha mochila e voltei para a sala.  Por um minuto percebi que o meu celular estava em um lugar diferente de onde eu havia deixado, mas eu não queria pensar na hipótese de que Tay havia mexido nele. Ele não teria essa ousadia.

***

Ele se ofereceu a carregar a minha mochila como um cavalheiro que era, entrei no seu carro e coloquei o meu violão no banco de trás, ele riu com o jeito que eu tratava aquele violão, mas o carinho e amor que eu tinha com ele era maior do que qualquer outra coisa.  Colocamos nosso cinto de segurança e partimos rumo ao estúdio, eu estava super ansiosa para conhecer o lugar onde eles faziam as musicas mais incríveis que eu já escutei.

—Não vejo a hora de colocar o pé na estrada Tay! -Disse empolgada.

—E eu não vejo a hora de poder estar com você todos os dias! -Disse beijando minha mão.

—Precisamos manter o profissionalismo mocinho.  -Falei.

—Vai ser difícil gatinha!

—Mas precisamos tentar. -Falei

—Depois de ontem...hummm não sei não!

—Para Tay, você está me deixando sem graça. -Disse sorrindo e com as bochechas em chamas.

—Você estava demais. Com quem aprendeu tudo aquilo? -Tay falava para me provocar e me deixar mais sem graça do que eu já estava.

—Chega! vou tampar meus ouvidos, não quero mais ouvir. -Disse com as mãos nas minhas orelhas.

—Tá bom parei! -Tay gargalhou.

Eu estava sem graça mas ao mesmo tempo com um desejo enorme de tê-lo novamente quando comecei a lembrar vagarosamente dos nossos corpos em ritmos sincronizados e dos nossos beijos ofegantes.

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