História de Vingança

15 6 3
                                    

Eu tomo meu café da manhã troco de roupa e meu pai diz que ele não teria hora para chegar, pois era o seu primeiro dia como militar. Então eu o desejo boa sorte e que ele tomasse cuidado. Nós nos abraçamos, e ouvimos uma buzina na porta de casa. Meu Pai olha pela janela e vê o Caleb.

- Ah, é aquele seu amigo motoqueiro.
- Pai eu tenho que te contar uma coisa.
- O que?!
- Ele não é meu namorado...

Eu falei com muito medo da reação dele.

- O que? Como assim namorado? A minha filha está namorando e eu sou a última pessoa a saber?
- Pai Calma, eu tenho que ir para o trabalho agora, quando eu chegar a gente conversa.
- Tudo bem, mas eu vou querer saber dessa história direitinho.
- Tá bom pai, tchau!
- Tchau.

O Caleb e eu nos beijamos na porta de casa, meu pai não gostou muito de ter visto aquilo. Eu subo na moto e vou para o trabalho com Caleb.
Chegando lá, a lanchonete estava lotada. Parecia que Novahills toda tinha acordado com fome. Tinha muita gente para ser atendida. A Antônio estava precisando muito da minha ajuda. Então o Caleb resolve ficar e ajudar também. Achei fofo da parte dele, logo logo Todos estavam sendo atendidos e  satisfeitos.
Eu agradeço a o Caleb por ele ter ficado e me ajudado. Me despeço  da Antônia e o Caleb e eu fomos para a escola. Chegando lá, nós encontramos nossos amigos. A Sofia, Alice, a Clara e o Benjamim.
O Caleb e o Benjamin se comprimentam e ele pede para conversar assos com o Caleb. Então o Caleb me pede para que eu ficasse o esperando na sala de aula, mas é claro que eu sou uma garota desobediente e fiquei ouvindo tudo atrás da porta.

- Caleb eu vi a Safira!
- A Safira? O que ela queria?!
- Faz um tempo que eu a vi, ela me pegou desprevenido quando eu estava indo embora da sua casa.
- E por que você não me falou antes Benjamin??
- Porque eu pensei que não seria importante falar para você.
- Tá mas o que foi que ela disse?!
- Não vale a pena Caleb...
- Benjamin ou você me fala ou te ponho de cabeça para baixo dentro de uma lata de lixo.
- Ela mandou te dizer que ela não ia deixar barato o que você fez com ela, que ela iria se vingar de você. Ela até me rasgou com as unhas dela.
- Como ela pode fazer isso com você? Isso não vai ficar assim,  Ninguém põe o dedo em você além de mim.
- Ha ha ha
- Ela deve tá tramando alguma coisa contra mim...
- Caleb você tem que proteger a Gabriela, para te atingir ela vai te acertar em um dos lugares que mais doi, que no caso é a Gabriela.
- Será?!
- Claro que sim Caleb, ela vai querer fazer a mesma coisa que você fez com ela. Essa vai ser a vingança da Safira!
- Você tem razão, eu tenho que ficar esperto e ficar mais cuidadoso...


Eu saio de onde eu estava escondida e entro na conversa.

- Quer dizer que a Safira tá me seguindo?!
- Gabriela ninguém nunca te disse que é feio ficar escutando a conversa dos outros?! (Caleb)
- Eu fiquei curiosa! Mas é verdade essa história da Safira esta atrás de mim?!
- Ninguém sabe,  a Safira é muito imprevisível. (Benjamin)
- Mas o que você fez para ela está querendo se vingar de você Caleb?!
- Eu matei o Alejandro, o namorado dela. Nós nunca nos demos bem. Pelo fato dele fazer vitimas inocentes, ele matava suas vitimas por prazer, nem tanto para se alimentar. E ele sempre me provocava, até que chegou um dia que nós teríamos que nos resolver de uma vez. Por isso marcamos um local e nós brigamos feio. Então eu arranquei a cabeça com os meus dentes afiados, Arranquei o seu  coração com as minhas garras e  enterrei seu corpo perto de uma Capela. Desde então, a Safira é capaz de tudo para me ver morto. Então ela pode vim atrás de mim ou você. É por isso que eu não vou deixar você sozinha...
- Eu acho que um pouco tarde para isso!
- Por que?! Como assim?
- porque a uns dias eu vejo pela janela do meu quarto uma mulher, ela fica me olhando e depois some.
- E por que você só fala isso agora Gabriela?
- Porquê eu pensei que era coisa da minha cabeça...
- Quando essa tal mulher aparecer, você me fala ou fala para o Benjamin.
- Tá bom...
- Vamos para a Sala.

O que não sabíamos era que a Safira estava escutando toda conversa, ela estava transformada em outra pessoa da escola ouvindo tudo que nós falavamos.
A aula termina, o Caleb me chama e nós vamos para um lugar afastado da escola, para a praia. Chegando lá, eu pergunto para o Caleb o que ele queria me dizer, porque me levar para longe da escola e ele responde:

- Eu quero te dar uma coisa.
- O que?!
- É uma aliança, que tem nossos nomes cravados nelas. Não é de ouro mas...
- O que interessa é que nós estamos juntos, e nos amamos.
- Eu te amo linda!
- Te amo muito.

De longe a Safira nos observa e sussurra.

-  Aproveita Vira lata, porque eu vou acabar com você!

O Caleb e eu ficamos ali o resto da tarde, sentados na areia observando o por do Sol indo embora no horizonte do mar.

Ódio Mortal - O confrontoOnde histórias criam vida. Descubra agora