Capítulo 3

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Feliz dia do amigo! Muito amor nos corações de todos! Não esqueçam de dizer eu te amo para aquela pessoa especial!

Pov - Lucy

A reunião foi um sucesso, o senhor Collin realmente estava empolgado desta vez, todas as propostas o agradaram, publicaremos o livro ainda esta semana. É muito gratificante quando seu trabalho dá certo, sensação de missão cumprida.

Com o Senhor Martinez foi um pouco complicado de lidar, ele cismou que o livro não está bom. Eu até entendo que os autores tenham medo de não atingir as expectativas, mas o livro está magnífico, eu mesma já reli duas vezes. Sim. Eu releio os livros que eu gosto, principalmente com meu trabalho, é emocionante ter a oportunidade de ler antes.

Caminho em direção a sala de Rosie, tenho certeza que ela vai falar que tenho que ir, que não posso fugir dos problemas e toda a ladainha de sempre. Bato na porta e ela grita um entre.

- Como assim? Eu não quero saber! - Ela aponta a cadeira à sua frente e faz sinal para que eu espere enquanto grita ao telefone. - O que a gente tinha para conversar já falamos ontem, eu não tolero traições, aceite, acabou. - Ela encerra a ligação e a olho chocada.

- Terminaram?

- Peguei ele me traindo com a secretária. - Abro a boca em choque. - Ontem a noite depois que desligamos o telefone eu pensei, porquê não fazer uma surpresa ao meu namorado? Então, eu fui até o apartamento dele com a minha chave reserva, e adivinha?

Sabia. Não gostava dele.

- Não é burrice levar a amante para casa, quando a sua namorada tem a chave?

- Não quando a sua namorada te liga dizendo que vai dormir. - Ela ri. - O Derek achou que eu estava cansada demais para qualquer coisa e chamou a amiga dele.

- Sinto muito amiga.

- Não sinta, não por mim. - Ela sorri travessa. - Acabei com o carro dele.

- Você o quê!? - Não acredito nisso.

- Eu estava com raiva, não posso responder por um ato que meus hormônios me levaram a cometer. - Que idéia é essa? Sorrio de sua defesa.

- Não existe essa lei.

- Mas existe a que fala sobre liberdade de expressão, só estava expressando meu sentimentos. - Dessa vez eu gargalho. - Além do mais, eu ameacei fazer um escândalo caso ele me cobrasse o prejuízo e isso seria péssimo para imagem da empresa do pai dele.

- Eu definitivamente te amo.

- Eu sei. Mas não te chamei para falar de mim, eu nem gostava tanto assim dele, o problema é a quebra de confiança, não se pode confiar nos homens.

- Está generalizando.

- Pode ser. Enquanto não achar um que me prove o contrário, vou continuar pensando assim. - Ela fica um momento em silêncio e levanta de repente. - Ah! Lembrei, já pediu os dois meses de férias?

- Você tem que parar de assustar as pessoas, não é legal. E não, eu não pedi, porque eu não vou.

- Claro que vai. - Ela usa um tom firme que é raro em sua voz - Você lutou sete anos da sua vida para se tornar alguém de quem se orgulha, para simplismente se esconder e fugir de um passado que te magoou. - Ela não tem pena de mim.  - Eu não vou deixar, não vou cruzar meus braços e ver você se acovardar.

- Eu não consigo, você não entende.  - Me coloco de pé. - É ele, a única pessoa por quem me apaixonei. Ele vai se casar com a pessoa que mais me humilhou.

Série Amor Furtivo - Antes do Sim - RETIRADOOnde histórias criam vida. Descubra agora