O plano.

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Points Of View Justin Bieber.

— Você tem certeza de que quer fazer isso? — Ryan me encara e eu bufo, irritado.

Pedi que ele viesse me encontrar para que eu não tivesse que levar a vadia mirim no meu carro. Mulher no carro comigo, só se for para me chupar enquanto eu dirijo.

— Vou ter que repetir mais uma vez, Butler? — pergunto, o deixando sem respostas. — Eu vou entrar na casa e vou levar Kalliny comigo. Vou foder a vadia até ela esquecer seu próprio nome e depois vou larga-la na boate para que outros façam isso. Não há nada que você possa fazer para que eu mude de ideia, e nem deveria. Você sabe o quanto odeio ser contrariado. — finalizo, sendo mais grosso do que o necessário. Mas porra, eu odeio que contrariem qualquer coisa que eu faça.

Caminho até a casa e toco a campainha. Percebo, olhando para o andar de cima, que ela olha pela janela para ver quem é. Ao me reconhecer, Kalliny arregala levemente os olhos e tenta se esconder. Ótimo, a vagabunda da Marjorie provavelmente falou de mim para ela. Eu poderia atirar na fechadura e entrar, mas eu não queria que ela se assustasse. Não queria assustar a presa assim logo de cara.

— Kalliny? — chamo. — Eu sei que você está ai.

Um silêncio absoluto e ridiculamente perturbador se instala no local, me deixando furioso. Tento manter a calma, mas é quase impossível. Justin Bieber, líder da maior máfia do Canadá é tudo, menos calmo.

— Eu não vou te machucar, Kalliny. Vim trazer notícias de sua mãe. — eu digo, aumentando o tom de voz. — Ela sofreu um acidente.

Quando digo isso, ouço os passos exasperados da garota e automaticamente dou um meio sorriso. A porta é aberta bruscamente e encaro a garota de pele branca e olhos preocupados à minha frente.

— O que aconteceu com minha mãe? — ela pergunta, e eu luto contra a vontade de revirar os olhos, leva-la para dentro da casa e fode-la na cama de sua mãe morta.

— Ela sofreu um acidente de trabalho. — digo e lágrimas começam a descer de seus olhos.

Mulher é um bicho chato pra caralho. Por que tem que chorar por tudo?

— Mas como ela está? Em qual hospital? — Kalliny pergunta, esperançosa.

Minha vontade foi de dizer "está morta, porque foi uma vadia ladra. E se você não calar a porra da boca e ficar de quatro para mim, será a próxima."

Engulo as palavras e coloco meu melhor olhar de piedade no rosto, fazendo-a entender o recado. Ela chora ainda mais.

— Eu só estou aqui porque a última coisa que ela me pediu, foi para que cuidasse de você. E eu prometi. — ela concorda com a cabeça. — E bom... Eu não sou de quebrar promessas.

— É... Tudo bem. Entre, por favor. — Kalliny pede e eu concordo, entrando na casa.

A casa é até maior do que eu esperava. Com certeza a vadia estava comprando seus luxos com o meu dinheiro. Os tiros foram pouco para o que ela realmente merecia. Eu devia ter a levado para a sala de tortura.

— Você não pode ficar morando aqui sozinha. — eu comento. — Sua mãe uma vez comentou que você é menor de idade.

— Sim, mas eu não tenho para onde ir, senhor Bieber. — ela responde, abaixando o olhar.

Como ela consegue ser tão inocente e burra? Confesso que toda essa inocência me deixa de pau duro, mas com certeza é apenas mais uma garota estúpida. Abrir a porta para mim foi a pior escolha que ela pode ter feito em toda sua vida. Desculpa decepcionar, querida Kalliny... Mas você deu espaço na sua casa para o próprio demônio.

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