Como Assim... Mitologia Grega? [REESCREVENDO]

Cap. I - Muletas acertam a diretora

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Zoey

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Acordei assustada. Meus sonhos nunca foram bons, mas desde que completara doze anos, eles haviam piorado. Eu costumava sonhar com fadas, monstros, e coisas do tipo, e geralmente os monstros que comiam as fadas.

Eu sento no beliche e olho o relógio digital. 3:47h, o que significa que seria obrigada a dormir de novo, pelo menos até as 5:00h, até lá, teria que aguentar meus pesadelos. Então tentei dormir, pensando em algo chato, como matemática. Matemática é chata o bastante para me ajudar a dormir. Volto a me deitar, mas bato o pé no beliche, e, primeiramente me pergunto como minha colega de quarto, Claire, não acorda nem com o som de um pé levando uma pancada em um beliche. Meu beliche. Sinto falta daquele beliche as vezes, quando isso ainda não havia começado. O beliche do quarto 274 da Warstress Academy para Delinquentes Juvenis, Miami, Florida. Olho novamente para o relógio. Agora marca 3:59, não, 4:00h Eu tinha que dormir, mas eu não queria voltar para aqueles sonhos, na época, eram muito assustadores para mim, eu os odiava. Mas eu realmente precisava dormir, amenos que eu quisesse levar uma suspensão por dormir nas aulas chatas e longas, onde já era fácil dormir mesmo com uma boa noite de sono.

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O sonho começou com um trovão. Nuvens negras me envolvendo na escuridão, as únicas luzes eram relâmpagos que iam e vinham por entre as nuvens, eu estava flutuando no céu, de repente, uma grande sombra passa em minha frente apagando do céu os relâmpagos que ainda reluziam e a sombra se expande, até me deixar na completa escuridão. Passo um momento como se estivesse morta, nenhum som, nenhuma luz. Logo, barulhos, como se alguém arrastasse algo pelo chão, e batesse com as unhas na mesa, o som ia se aproximando de mim. Ainda não via nada, mas estava com tanto medo, e era tão real, que se eu conseguisse mover um musculo do meu corpo, eu usaria para gritar o mais alto possível. Mas eu estava presa no ar, não conseguia me mover. A "coisa" continuava se aproximando, comecei a me desesperar, até que consegui recuar, mas não deu certo, pois pelo que pareceu, eu tropecei em uma sombra, e cai em um chão, que há pouco, era apenas nuvens e ar.

A dor percorre meu corpo quando atinjo o chão, e viro para tentar ver o que esta atrás de mim, e tudo continua um breu. Mas eu continuava apoiada pelos cotovelos, tentando ainda ver alguma coisa no escuro, a "coisa" continua vindo até mim, e por um momento, eu a vejo, iluminada por uma luz que não-se-sabe-de-onde-vem, é como um lagarto gigante, suas garras fazem um barulho como um tintilar de vidro, a cada passo que o lagarto da, e sua cauda gigantesca arrasta-se atrás do corpo. Eu continuo parada, mas dessa vez, eu posso me mover, só... Não consigo estou em pânico, mas quando tenho certeza de que aquilo ia me devorar, a "coisa" é lançada longe para a minha direita. Olho na mesma hora para o lado oposto em que a criatura foi, seja lá o que a lançou pra lá, eu tinha certeza que eu seria a próxima. Olho para o escuro, até uma mulher se tornar visível nas sombras ela aproxima-se de mim, sem um único movimento, como se se transportasse, ou voasse bem perto do chão. Estava usando um vestido negro, era longo, e não me permitia ver suas pernas, as mangas compridas, e usava um véu negro sobre o rosto. O cabelo também preto estava preso em um coque, e suas mãos e seu rosto por baixo do véu eram as únicas partes visíveis do corpo, a pele era branca, como porcelana, e seus olhos, mesmo que por baixo do véu, dava para ver, estavam fechados. Ela parou em minha frente, e me estendeu a mão. Eu neguei rapidamente com a cabeça, estava assustadíssima, a mulher ajeita-se novamente na mesma posição, coloca novamente o braço ao lado do corpo, e me encarou com uma expressão tão enfurecida, mesmo de olhos fechados, aquilo me fez ficar mais arrepiada ainda. Então, a expressão se tornou mais ameaçadora, e com um brusco movimento, ela me...