London

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Londres soprava fria ao desembarcarmos, me estico exausta, andamos para dentro do aeroporto já  com as malas e vejo meu avô  de terno impecável  iguais ao do meu pai e gravata vermelha com o lencinho no bolso do blazer, e outros dois homens também  de terno atrás  dele, seguranças, concluo, vejo ele segurando uma plaquinha com as palavras "Clark's, Tomlinson's"
-Quem é?-pede Harry meio espantado, provávelmente  pelos seguranças, e pelo porte superior
-Vovô-o abraço  deixando a mala de lado-Tão bom  te ver-falo e ele sorri
-Querida...tão bom lhe ver,aonde está  sua mãe?- ele pede carinhoso e abraça  Louis-Filho como está?
-Bem e o senhor?-sorri Louis e ele enxerga minha mãe
-Eliane, como está  bonita minha nora-sorri e a abraça radiante
-Que bom lhe ver sogro-fala ela sorrindo, Ele cumprimenta  Harry e Desmond mais socialmente, e ao se deparar com Johannah a abraça  também, analiso que a madrugada em seu pico pelo vidro e sorrio por ser Londres
-Mandei preparar a casa de vocês, está  tudo como deixaram-sorri ele e ao abraço pelos ombros, mesmo sendo homem meu vô era um senhor baixinho
- Tenho demasiada fome-falo e Louis geme concordando
- Eu também  vô-fala ele preguiçoso e eu rio
- Vamos filhos...eu mandei deixarem uma mesa pronta para nós-fala enquanto os seguranças  ajudam com as malas, Vamos para os carros, Entro no banco de trás  e fico  mexendo  no celular analisando as fotos que tirei no avião
-seu vô  é  gentil-fala Harry
- Não se engane pelas aparências...ele é  o único-falo e guardo o celular enquanto Louis joga a cabeça  no meu ombro cochilando
-senti falta dele- fala Johannah, no carro estavamos eu Louis e Harry nos bancos de trás, Johannah no banco do carona, e Um segurança  dirigindo quieto
- Ele é  um amor-geme Louis  com sono
-Acorda Lou...estamos quase em casa-fala e ele se senta esfregando os olhos
-Odeio viajar de avião-suspira-É cansativo
- Eu sei Tommo...mas estamos em casa-falo e ele assente
-Ainda consideram Londres como sua casa?-pede Harry
- Óbvio... crescemos aqui-diz Louis
-Hum...-fala ele esfregando os olhos e o carro para, analiso a mansão  aonde eu vivi a vida toda, com pilares estilo gregos na frente, um jardim grande, branca e creme, um estilo antigo mas moderno, Harry abre a boca
-Uou...é a casa dele?-pede Harry analisando
- Não...é a minha casa...-digo e suspiro-Meu pai construio
-Uou ela é...linda
  O carro para, abrimos a porta e saímos, outro carro para atrás e minha mãe  desce com Desmond,  entramos, dando de cara com uma escadaria em ambos os lados da sala, um lustre enorme, todo decorado em creme e branco, com detalhes rústicos, e móveis  estilo moderno com vasos e flores novas, esses seguindo o estilo mais rústico, encaro as rosas
- Meu pai não  gostava de rosas vermelhas...-falo para uma das mulheres  que estavam esperando na porta com outras mulheres de uniforme-Quero que ponhe brancas amanhã-digo e ela assente
- O jantar esta na mesa- fala Betina descendo as escadas
-Betina!- sorrio indo a abraçar-Styles, está é Betina, ela era minha conselheira pessoal na casa desde que eu era criança, ela me ensinou etiqueta e Francês...-sorrio e a abraço
-Temos demasiada fome, e sono-fala Louis a abraçando
-preparei os quartos para vocês  e para as visitas-assinto e ela nos leva para a sala de jantar, o lustre estava acesso, e a mesa posta, frutas,torradas,molhos,e lanches postos, cafés,chás, e por ai vai
-Boa noite meninas-falo vendo as empregadas e sorrio, a mesa longa  e cheia de cadeiras estofadas, o tapete  em baixo da mesa se destacava por ser peluciado, Harry analisa boquiaberto, começamos  a nos sentar ao redor da mesa, minha mãe  em uma ponta, Louis ao meu lado,  no lado direito da ponta, Harry na minha frente, e Johannah ao lado dele, Desmond vai para se sentar na ponta
-Por favor Desmond, Não-repreendo
-Desculpe?- ele olha confuso
-Essa cadeira pertence ao meu pai... ninguém  além de mim ou meu avô  se senta aí...é uma questão  de respeito...-ele fecha os olhos
-ok-fala contrariado e se senta ao lado de Johannah.
Meu avô  se senta na ponta da mesa sorrindo e põe  o blazer na cadeira, Louis começa a se servir e todos nós  fazemos o mesmo
-Gabby não  quero que você assuma aquelas mulheres, sei pai cometeu erros, mas nossa família  tem um sangue maravilhoso, frutos de casamentos, mas de uma traição  eu não conseguiria aceitar-fala
- Não vou...nem que para isso tenhamos que pagar  para ela sumir, façamos  um DNA  eu não sei...mas não vou aceitar isso, por mais que eu preferisse que Papá  não tivesse nos deixado com essa situação  desconfortável  para resolver-suspiro
- Meu anjo...sabe que se não  quiser resolver isto eu mando alguém fazer- fala ele
-Obrigada vô...mas eu prefiro fazer isso e me livrar logo  deles-termino de comer-quero repousar...meu quarto ainda é  o mesmo?-peço
-a casa é  de vocês, estou aqui de metido, não  mudei nada, Tem as mesmas roupas, as mesmas coisas...tudo está igual, seu quarto ainda está  o mesmo Eliane-fala ele e sorri-separei quartos de hóspedes para todos, Achei que Louis ia querer  dormir com a Gabby, mas notei que está parecendo um Homem...vou mandar preparar um quarto para ti
- Não precisa...dormimos juntos...sempre dormimos, estou habituado -sorri Louis e eu me levanto
- Bom...boa noite-digo saindo, subo as escadas notando o local que um dia fora familiar, analisando cada detalhezinho dito sem importância, o carpete de passava pelo centro da escada dando um ar real as coisas, sigo até  o meu antigo quarto, os móveis continuavam os mesmos, do mesmo jeito, um estilo mais delicado, branco e com cortinas leves, enorme e sem muita mobília, a cama, um closet, uma penteadeira e prateleiras com livros, sem muita tecnologia e um ar bem sofisticado, passo a ponta dos dedos pelos livros nos quais eu mesma escrevi com o passar dos  anos a mão,em diários com capas pesadas e os meus livros de estudo da época, livros clássicos  em várias línguas, todos em primeira edição, livros  que me fizeram aprender Francês, português, espanhol, alemão, italiano e por ai vai...eu sabia falar em média 8 línguas, e escrever corretamente  em apenas 4, vejo minha cama de casal enorme com roupas de cama e edredom brancos com toque  discreto do dourado, vejo meus quadros com Louis e meu pai em cima de uma prateleira ao lado, e em cima da minha mesinha de estudos vários desenhos armazenados em portfólios grandes e pretos, postos em pé  catalogados na lateral da mesa, analiso tudo, os lápis de desenho, o tapete branco no chão  da cama, as cortinas e seus movimentos  em função do vento vindo  da varanda, entro no banho quente logo após ligar o ar condicionado do quarto, tomo o banho relaxando e saio,  ponho um pijama largo e me deito na ao lado de Louis que já dormia, me viro o encarando
-Doi saber que não  é  mais normal-murmurra ele arrastado pelo sono
-É..Dói sim...-falo-Descansa...amanhã vai ser melhor-sussurro

mimado da carteira ao lado H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora