A traição

Capítulo 1

Acordei hoje pensando como ia ser meu dia. Tinha ainda que preparar minhas malas, pois iria morar em outra cidade. E eu odiava mudar de cidade no meio do ano.

Havia ainda a questão de que eu teria que mudar de colégio e odiava também ser novata. Mas pelo menos, ainda ia entrar e começo da terceira unidade. Isso me aliviava um pouco.

Já iria viajar amanhã e tinha que organizar minhas coisas.

Levantei-me e fui tomar banho. Após terminar vestir uma camiseta e um short jeans. Fui ater a cozinha tomar café e quando cheguei na porta avistei minha mãe logo de cara .

- Oi Sofia! Acordou cedo hoje

- Bom dia mãe, foi. É ansiedade.

- O que você quer comer? - Ela falou me mostrando a variedade de coisas que havia na mesa.

- Vou tomar só um café com pão, ainda tenho de sair.

- Mas por favor come direito, você esses dias tá comendo pouco.

- Tudo bem. Só para você não se preocupar, eu estou com fome hoje.

Assim que terminei meu café, dei um beijo no rosto da minha mãe como despedida, já que ela já estava saindo para trabalhar, e fui para um quarto.

Troquei de roupa. Peguei minha bolsa e meu celular e fui para o quarto da minha mãe. Peguei o cartão de saque.

Entrei no elevador. Ainda bem que não havia ninguém lá dentro. Eu odiava ouvir aquelas típicas conversas de elevador.

Mas quem disse que a paz de estar sozinha reinou? Só foi eu terminar de concluir meu pensamento que no andar abaixo do meu já começou a entrar gente. Me encostei na parede do elevador para me afastar da maioria da pessoas que entravam lá.

Esperei tediosos minutos até chegar ao térreo. Tive vontade de agradecer bem alto assim que coloquei meus pés para fora. Aproximei-me do porteiro e pedi a ele que me chamasse um táxi.

Me sentei em uma as cadeiras enquanto esperava o táxi chegar.

Assim que chegou ele me avisou. O agradeci e entrei no táxi. Mandei o motorista me deixar em banco no centro da cidade. O taxista já era conhecido um conhecido meu. Gostava dele, pois ele não me fazia perguntas ou tentava conversar comigo. Ele era gentil, e ao mesmo tempo calado.

Minha mãe era muito conhecida naquele banco, então não demorei para sacar o dinheiro. Esse dinheiro serviria para eu passar os dois dias sem minha mãe na nova cidade na qual iriamos no mudar.

Depois que sai do banco fui andar um pouco pela cidade. Era o meu último dia ali. Eu tinha que fazer uma visita ao meu lugar preferido.

Do banco mesmo fui para lá. A última vez.

Aquela biblioteca foi meu refúgio por inúmeras vezes. Eu não ia para lá apenas para ler, lá também era um ótimo lugar para pensar. Todas as vezes que eu me encontrava triste, desanimada ou tinha brigado com minha mãe por algum motivo eu ia parar lá. Realmente era meu lugar preferido.

A bibliotecária já me conhecia há vários anos. Ela ás vezes me dava concelhos, não apenas para bons livros, mas também para a vida.

Ao chegar lá há vi detrás do balcão onde estava a maioria das vezes. Estava a organizar alguns papéis. Ela só foi perceber minha chegada quando eu já estava encostada no balcão. Sorri pra ela quando ela levantou a cabeça. Felícia já era uma mulher velhinha. Usava óculos e seus cabelos já estavam totalmente brancos, mas o ar de experiência que a rondava era maravilhoso.

- Olá Sofia! Como está? - falou ela enquanto saia detrás do balcão e vinha me abraçar.

- Vou bem e a senhora?