🎵Capítulo 7🎵

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Pretty, pretty please

If you ever, ever feel

Like you're nothing

You are perfect to me

Linda, linda, por favor

Se você se sentir, se sentir

Como se não fosse nada

Você é perfeita para mim

Perfect - Boyce Avenue

-Thomas narrando-

Depois de ter passado esse dia com a Victória, ter feito aquele passeio de barco com ela, eu senti como se um furacão tivesse passado dentro de mim e varrido todos os sentimentos, confusões e medos que tinham no meu corpo. Aquele sorriso dela, aquele espirito alegre e principalmente o fato de já termos passado vários anos convivendo juntos me fez sentir um sentimento que nunca mais tinha sentido desde os sete anos. Eu era muito novo e na época não fazia ideia do que era aquilo. Era como se ao estar ao lado da Victória eu me sentisse feliz, protegido, calmo. Todos os problemas sumiam, as tristezas desapareciam e uma grande onda de felicidade me envolvia. Quando ela estava triste meu mundo perdia as cores e tudo que eu queria era trazer de volta aos seus olhos aquele brilho lindo, aquele brilho que iluminava minha vida, meus dias. E agora, ao reencontra-la aqui, foi como se tudo isso voltasse só que mais intenso. Após esse passeio eu percebi que o que eu sinto pela Victória é amor, eu a amo como nunca amei ninguém, um sentimento que eu já tinha antes, só não tinha me dado conta. Um sentimento que eu nunca senti por ninguém, nem pela Safira. Me sentia péssimo em estar fazendo isso, namorar a Safira e amar com todo o meu coração outra pessoa. Eu já tentei terminar com ela várias vezes, mas ela sempre fazia um escândalo, dizia que me amava,que não viveria sem mim, fazia ameaças, dizia que se eu terminasse com ela nunca mais a veria ou que se eu fizesse isso e começasse a namorar outra pessoa eu ia me arrepender profundamente. Mas hoje, depois de ter percebido o quanto a Victória é importante pra mim, tudo que eu quero é terminar com a Safira e ficar ao lado dela. Estou decidido, não importa o drama que a Safira fizer, nosso namoro chegou ao fim e não tem mais volta.

- Victória narrando -

O restante da aula foi bem tenso. Não conseguia olhar pro Thomas sem me lembrar do que a Safira fez, também não consegui olhar pra Safira durante o trajeto pra casa, tudo que eu tinha vontade era de bater naquela cara descarada dela. Como ela ousava falar que amava o Thomas, que estava apaixonada por ele, se traia ele com Deus sabe quantos garotos da escola, quem sabe até de fora dela. Depois de ter descoberto isso sobre a Safira, fico me perguntando se esses "cursos" que ela faz existem mesmo ou são apenas invenções pra ela poder sair com outros garotos sem o Thomas suspeitar. Chego em casa e vou direto pro quarto. Tranco a porta, não quero comer nada, nem falar com ninguém. Me sinto péssima por não poder contar ao Thomas a verdade. Tenho medo da reação dele. Dele não acreditar em mim e pensar que estou inventando tudo. Já são quase duas horas da tarde ou seja ainda são dez horas da manhã no Brasil. A Nanda ainda tá na escola. Resolvo que ficar em casa, trancada nesse quarto não vai me ajudar em nada. Pego o cartão de crédito do meu pai que ainda estava na minha bolsa de ontem e decido sair pra comprar as coisas de decoração pro quarto. Pego o celular e resolvo ligar pra minha melhor amiga parisiense pra ela ir comigo comprar as coisas. Ainda bem que tinha pedido o número dela enquanto ela me consolava.

-Alô, Maitê? -Falo assim que ela atende o celular.

-Oi, Vic! -Ela pergunta.

-Gostaria de saber se você poderia vir comigo, comprar algumas coisas de decoração pro meu quarto?

-Claro, vou te mandar o endereço de uma loja de decoração maravilhosa. Nós encontramos lá!

-Tá certo. Tchau! -Falo me despedindo.

Surpresas do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora