Esta é uma carta simples, uma carta quase feliz, uma carta pura...uma carta libertadora.
Venho lhe dizer que o teu desapego, por fim, desapegou de mim. O teu fantasma já não me assusta e a tua voz já não ecoa no meu coração ou na minha mente.
Venho lhe dizer que agora eu consigo ouvir aquela música e não lembrar de você; que eu consigo olhar o mar e não querer voltar àquela noite em que ficamos sentindo a brisa e admirando as estrelas...
Vim te dizer que, finalmente, coração e mente se encontraram, que a confusão astral que em mim existia se foi; que o caos da minh'alma sossegou, e deu lugar à paz que de mim voltou a brotar.
Vim te dizer que não lamento um só segundo do que passou, e que tudo de melhor estará para sempre na memória.
Vim lhe dizer que te amo, e que nunca deixarei de te amar.
Porém, como diria Ana: "enfim, nosso fim chegou. Enfim, o nó desamarrou, e a gente poderá ser mais feliz!"De: um coração quase inteiro.
Para: um dos pedaços que lhe faltam.
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Um livro quase poético.
PoésieDevaneios de um jovem aspirante a escritor romântico-depressivo.