XXXII- Jungkook/Jimin

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    ❣ Leiam as notas finais e votem no capítulo ❣   

» P.o.v Jungkook

Esperei até as aulas do horário da tarde acabarem para ver ser o meu anjo me procuraria para falar da aliança, mas ele não mandou nenhuma mensagem, nem me ligou e como o plano de me aproximar por causa dela tinha dado errado, eu decidi partir para uma abordagem menos sutil, resolvi ir até a lanchonete e perguntar ao meu bolinho se nós poderíamos pelo menos ser amigos e se minha presença o incomodava, quem sabe depois de um tempo ele voltasse a confiar em mim e nós tivéssemos uma chance futura. 

Já estava anoitecendo e eu sabia que essa era a hora que ele fechava a lanchonete, apressei o passo e encontrei a porta aberta e os pertences do Jimin sobre a mesa só que ele não estava, entrei para procurá-lo lá na cozinha e também na dispensa e ele não estava; chamei o seu nome alto e na mesma hora senti levemente através da marca uma sensação de medo, meu corpo começou a ferver de raiva porque eu sabia que meu ômega estava em perigo. Lembrei que antes de sair ele sempre joga o lixo fora, no beco esquisito que ficava ao lado da lanchonete, disparei para a lá e quase enlouqueci com a cena que vi. 

Um alfa grande prendendo meu ômega contra a parede e uma de suas mãos tampava a boca dele e a outra estava dentro de sua blusa enquanto o Chim tentava se debater, eles estavam na parte mais escura e nem o cara nem o meu pequeno pareciam ter notado a minha presença. Eu nunca senti tanto ódio de alguém, ele morreria hoje e sem pensar mais nada avancei naquele filho da puta arrancando sua mãos nojentas do corpo do meu ômega, soquei sua cara umas duas vezes e ele caiu no chão, ouvi o Jimin soluçando alto e aquilo só fazia o meu ódio aumentar. 

Antes que o cara levantasse, eu comecei a desferir uma sequência de socos em seu rosto, depois de um tempo o alfa já estava desacordado, mas o choro doído do meu ômega  ainda ecoava na minha mente e seu cheiro estava no corpo desse filho da puta, eu só iria parar quando ele estivesse morto, mas senti braços me envolvendo, um pequeno corpo se apertando contra o meu e aquela voz angelical falando entre soluços.

— Kook por favor, você vai matá-lo! Pare!- eu não entendia o porque dele estar defendendo esse cara e isso só me fazia ficar com mais raiva. 

— Eu estou seguro agora, você esta aqui amor e vai  me proteger, mas se você matá-lo vai ter sérios problemas. Para por favor, amor! Olha pra mim, kook, eu estou com você agora e seguro!- ele não estava protegendo o cara, sua preocupação era comigo e ele me chamou de 'amor' isso pareceu acalmar meu instinto homicida, o Jimin era perfeito o tempo todo. 

Seu aperto afrouxou e eu pude virar para pegá-lo no colo, marchei para dentro da lanchonete porque eu precisava de luz para checar se ele estava fisicamente bem, meu pequeno anjo se agarrava a mim com força, dava pra sentir mais forte um pouco o seu medo através da marca e tudo me dava vontade de voltar lá e terminar o serviço. O coloquei sentado em uma das mesas e conferi tudo que estava ao alcance dos meus olhos, mas precisava saber se ele estava com dor ou machucado em outros lugares, só que não podia tirar sua blusa para não assustá-lo ainda mais. 

—Anjo, aquele cara te machucou com algo afiado ou cortante? Ele te bateu em algum lugar?- ele estava tão frágil e amuado, me partiu o coração vê-lo assim. 

—Ele.... não me cortou e nem me bateu, mas....- agora ele se agarrava a mim como se sua vida dependesse disso, todo meu instinto protetor estava a mil e eu mataria qualquer um que passasse por aquela porta, lembrei de chamar a polícia e enquanto eles não chegavam eu acalmava o meu ômega.—Ele ia me... se você não estivesse lá....

Minutos depois ele já não chorava mais, mas ainda estava agarrado a mim e não me deixaria sair de seu aperto tão cedo. A polícia chegou e recolheu o alfa que ainda estava desacordado no chão, Jimin conseguiu contar que ele tinha sido pego de surpresa e o filho da puta havia dito coisas sujas sobre seu corpo e o impedido de gritar por socorro tapando sua boca, ele não conhecia o cara, mas contou que o cara disse que o cheiro dele mesmo fraco, por conta da marca, ainda era o melhor que já havia sentido e o queria seu corpo nem que fosse a força, eu rosnei e senti meu ômega se apertando mais contra mim. Me identifiquei como sendo o alfa do Jimin e eles disseram que nós poderíamos ficar tranquilos agora, porque o pior havia passado e que a situação seria resolvida.

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