Maya saiu da escola ainda aflita, sua melhor amiga não tinha ido e seu namorado teve que sair mais cedo. Ela odeia quando isso acontece, quando não tem ninguém com ela.
Ela caminhava até sua casa que era relativamente longe da escola, mas era o único jeito que ela encontrara para continuar indo à mesma escola que seus amigos.
Ela caminhava e cantarolava a música que tocava em sua cabeça, tentando se acalmar, colocar em sua cabeça que ia dar tudo certo. Isso estava ajudando, ajudou tanto que ela resolveu parar em um parque no caminho, para tomar sorvete com uns trocados que sobraram do seu lanche.
Ela estava sentada no banco de frente ao laguinho no centro do parque. Seus pensamentos estavam tão bons que não viu as meninas de sua escola sentarem ao seu lado.
— Olha se não é a pequena Hart— Uma delas riu e mexeu no cabelo da loira, que já tinha deixado uma lágrima escapar.
— Já está chorando, ainda nem fizemos nada— A outra murmurou.
— Sabe Hart, até que você poderia ser bonita— Pegou em seu queixo e levantou— Hum, não, acho que me enganei— Deu um risinho.
O coração de Maya batia à mais de mil, ela já sabia que essa não era a pior parte.
— Que sorvete maneiro— A mais alta pegou— Oops, caiu.
— Me deixem em paz— Maya levantou e as duas pegaram em seus pulsos.
— Eu não disse que você podia sair ainda— Elas jogaram Maya no banco de novo. — Agora você vai ficar quietinha— Ela se abaixou e começou a chutar a barriga de Maya, que estava quieta.
— Minha vez— A outra sorriu e ficou na frente de Maya, puxando seus cabelos. Maya arfou — Quieta.
Por um pouco de sorte, uma senhora com um carrinho de bebê passou e viu o que elas estavam fazendo. A senhora era vizinha de Maya.
— Maya, quer ir para casa comigo? — Ela perguntou tentando livrar a menina da situação— Ou quer ficar com as suas amigas?
— Não não, nós já estávamos indo. Tchau Maya— As duas saíram e Maya foi ao lado da senhora.
"
— Tchau dona Bira— Maya sorriu e entrou em casa, jogando sua mochila no chão e indo direto para o quarto, esperando que esse fosse um dos dias em que seu pai iria ficar até tarde no trabalho.
— MAYA— Seu pai gritou e ela arfou— Eu to subindo, se você quiser adiantar as coisas para mim— Ele abriu a porta bravamente e viu a menina encolhida no canto chorando.
— Hoje não, por favor— Ela sussurou e ele puxou o corpo dela para cima, prensando contra o seu.
— Mas hoje eu quero— Ele abaixou o zíper de sua calça e jogou Maya contra a parede.
Ele encostou nela e começou a descer suas calças. A menina já chorava com soluços, ela nunca iria se acostumar com isso.
— MAYA, É O LUCAS — A porta do andar de baixo foi aberta— TO SUBINDO— Ele avisou e o pai de Maya logo se vestiu e a mesma também, se jogando na cama.
— Lucas, oi— Ela suspirou de alívio, ele realmente havia salvado ela. Ela levantou e abraçou seu namorado, uma das únicas pessoas de quem ela amava.
— Menino— O pai da Maya bufou e saiu do quarto.
— Maya, a dona Bira falou comigo, ela disse que a Ariel e que a Anna estavam te incomodando, desculpa por ter saído cedo— Ele sentou ao lado de Maya e ela sorriu.
— Não precisa se desculpar— Ela pegou a mão dele e encostou sua cabeça em seu peito— Obrigada— Ela suspirou.
— Pelo que?— Ele perguntou ainda envolvendo a menina em seus braços.
— Por ser você, uma das únicas pessoas que me faz feliz— Ela se soltou um pouco para olhar nos olhos dele— Eu te amo.
"
Ai que fofis meu deus, berro eu tava com um bloqueio gigante. Desculpa pelo capítulo pequeno, espero que estejam gostando awwww.
xoxo. Lina
