#04 Only You

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— Isso MinSeok, põem pra fora! – BaekHyun gritava, com a mão apoiada na barriga de cinco meses.

Após o café da manhã na casa dos três coelhos procriadores, MunSeok correu para o banheiro despejando na privada tudo que comera.

BaekHyun não ajudava em nada gritando a sua volta, como se fosse algo vitorioso estar com a cara socada na privada.

Era um caralho coberto de esterco.

Sua garganta ardia um monte, enquanto ele vomitava com agressividade toda aquela bosta.

Limpou as lágrimas que escaparam do seus olhos, em seguida sua boca, ficando apoiado no vaso por alguns segundos, lamentando sua desgraça.

— Cruzes, eu nunca vi alguém chorar tanto, da onde vem essa água toda, querido? – BaekHyun perguntou impressionado.

— Não sei, porra.

— Ih, acordou agressiva… – saiu do banheiro o deixando sozinho lá.

MinSeok levantou quando sentiu que não vomitaria mais, limpou o rosto e encarou sua imagem pálida.

Uma merda tudo isso, pensou.

Assim que saiu, recolheu todas suas coisas espalhadas pela casa dos três namorados, se despedindo com beijos e abraços.

— É melhor você contar logo, Seokie.

— Não duvido que ele já não suspeite, você está pior que eu, seu quadril já está bem largo… – BaekHyun concordou com Chanyeol.

— Obrigado, dizer o quanto eu engordei me anima bastante, muito obrigado Baek. – MinSeok rolou os olhos, enquanto KyungSoo ria abraçado a BaekHyun.

Ele se despediu mais uma vez, e saiu em seguida, avistando o carro escuro estacionado na calçada.

Esperava que não fosse Kim, e apenas qualquer um dos motoristas do JongDae

Bom, era JongDae.

Assim que entrou no carro, ao lado de JongDae o mesmo o recebeu com um beijo estalado no rosto.

— Estava com saudades! – lhe deu mais um beijo, dessa vez nos lábios.

— Foi só dois dias, Chen…

— Dois dia solitário, dormindo sozinho no frio… dois dias sendo ignorado também. – fez um bico, dirigindo em direção ao apartamento luxuoso.

— Agora você sabe como eu me sinto... – MinSeok apoiou o braço na janela, observando as pessoas caminharem pela rua do bairro calmo.

JongDae ficou em silêncio pelo resto da viagem.

Não se importaria de morar num bairro calmo, em uma casa pequena amarela com um jardim colorido, JingDae e um cachorro. Mas ele morava no centro de Seul, num apartamento gigante com vista para cidade, empregados, motoristas, sem cachorro, e as vezes com JongDae, quando o mesmo não estava ocupado com a empresa.

Ele jamais reclamaria dessa mordomia toda, era apenas demais. Ele continuaria amando JongDae se o mesmo morasse debaixo da ponte, então tudo aquilo não importava se JongDae estivesse com ele como antigamente. Mas ele nem sempre estava, e ele se sentia vazio naquele apartamento.

— Me desculpe. – JongDae disse quando já estavam na garagem do apartamento.

— A culpa não é sua, JongDae, está tudo bem. – o mesmo abriu a porta, prestes a sair, mas JongDae o impediu com um olhar abalado.

Ele sabia que as coisas não estavam boas, JongDae não era idiota.

— MinSeok, eu sei que não está tudo bem! Eu sei desde que a empresa abriu, nada está bem para nós dois. Mal passamos tempo juntos, você parece sempre chateado, e a última vez que transamos faz quase dois meses! – ele falava alto, refletindo o quão merda as coisas estavam. — Você anda me evitando, e eu percebi, e não sei até quando você pretende continuar isso, mas já faz dias, e trate de me dizer qual a merda do motivo!

— Não tente por a culpa em mim, JongDae! – se indignou, batendo forte em suas coxas. — Não se atreva, por que a culpa não é minha! Não sou eu que trabalho como um doente, porra, você nem precisa disso, nós não precisamos disso!

MinSeok se negou a deixar quieto a verdade, não parando apenas pelo olhar surpreso de JongDae por seus gritos repentinos.

— Eu sei, você não sacrificou anos da sua vida na faculdade, para deixar que empregados trabalhem por você, mas você tem uma vida, Kim. E a droga dá sua vida está chamando você, ou você pretende passar o resto da sua vida atrás de uma mesa dando ordens, enquanto seu marido sente sua falta como se você tivesse em outro país? – MinSeok perguntou olhando nos olhos de JongDae, respirando pesadamente.

JongDae não disse nada.

— Eu não quero que você me ponha em primeiro lugar, mas que você coloque nós em primeiro lugar, Chen. – pediu, segurando as benditas lágrimas. Bosta de hormônios.

— MinSeok, eu sinto muito, nunca foi minha intenção te deixar de lado… apenas quero que você tenha tudo que sempre sonhou, que eu possa lhe dar tudo, como eu sempre lhe prometi quando ainda namorávamos!

MinSeok negou com a cabeça, olhando para seus pés, em seguida olhando para os olhos de JongDae.

— Eu sempre tive tudo que eu sonhei Chen, e é você, não é dinheiro, não é objetos, carros, roupas e conhecer o mundo, é você JongDae, apenas você. – seus olhos estavam úmidos olhando profundamente para JongDae

Saiu como um sopro de MinSeok, em quanto o Kim mais novo o olhava com os olhos levemente marejados, desprovido de qualquer uma de suas poses de durão.

Droga, ele havia errado muito com MinSeok, ele o ama muito para o ver tão magoado.

— Eu não me importaria se não tivéssemos a metade do que temos e conquistamos, não me importaria se eu tivesse você. Eu só quero você, entende? Nada mais é importante, JongDae.

Simple Love × XiuChenOnde histórias criam vida. Descubra agora