Química [BBH + PCY]

parte 1

A vergonha dominava o pequeno BaekHyun enquanto a caneta preta marcava a pele pálida de suas coxas.  Não conseguia aceitar que sua obsessão pelo novo professor de química tivesse o levado a esse ponto.

(...)

O pesadelo do loirinho começou quando o professor ranzinza abandonou sua turma, que era considera o pior terceiro ano do Colégio. O senhor de idade avançada não suportava mais os alunos descompromissados, alegando na diretoria que não queria ensinar as paredes, e a escola foi obrigada a contratar com urgência um novo professor.

Assim Park ChanYeol surgiu em sua vida, com uma calça apertada marcando seu membro volumoso, sempre “guardado” para esquerda — Não que BaekHyun ficasse olhando para as partes baixas do professor, ou talvez sim —, uma camisa social e seus braços fortes carregando um livro de química para o ensino médio.

Depois desse fatídico dia, o Byun nunca mais prestou atenção em uma aula da sua matéria preferida.

Os lábios grossos do mais velho se movendo deliciosamente, com toda certeza, era mais interessante para o estudante que a explicação de química orgânica. Durantes as aulas, BaekHyun pensava “Que se foda como éster é formado”, o mais importante para si era gravar cada detalhe do homem que estava lecionando.

Porém, em algum momento, sua falta de atenção o prejudicaria. O momento chegou em forma de teste final, BaekHyun não poderia se dar o luxo de ir mal na prova e reprovar no último ano do colegial, suas mães o matariam se isso acontecesse.

A semana de testes passou tranquilamente para o adolescente de dezesseis anos, porque as outras matérias não lhe trouxeram nenhuma dor de cabeça. Entretanto, a última prova seria de Química e se pedissem-lhe para caracterizar um ácido carboxílico, a única coisa que conseguia lembrar eram as veias saltadas contornando o braço de ChanYeol.

Por esse motivo que as sete da manhã BaekHyun estava rabiscando as funções orgânicas em suas coxas brancas e grossas. Olhou para duas pernas desnudas em frente ao espelho, envergonhando-se da sua ação. como mudou tão rápido de melhor aluno para “colão”?!

Em sua opinião, Park ChanYeol merecia ser processado por o provocar em todas as aulas, fazendo-o perder o foco.

(...)

Ao ouvir o grito de uma das suas responsável avisando para não se atrasar, o adolescente rumou ao guarda-roupa em busca da sua saia mais cumprida para esconder a tinta de caneta em sua pele.

Após vestido com o moletom branco ,onde havia o emblema da escola, e sua saia preta que media um palmo acima dos joelhos, desceu as escadas calmamente carregando apenas uma bolsa de mão, pois só necessitaria de seus lápis, canetas e borrachas para fazer o teste.

Beijou rapidamente o rosto da mulher morena, seguindo a fruteira para pegar uma maçã.

Sua outra mãe o esperava sentada no sofá para leva-lo até a escola, que de carro era uns vinte e cinco minutos de sua casa. A loira se levantou, indo beijar os lábios de sua companheira antes de ir junto com seu filho para o veículo.

(...)

Todos estavam organizados em fila indiana esperando a campa bater para o início do teste, perto da lousa estava o professor que supervisionaria a  prova, para o azar de baekHyun seria Park ChanYeol.

Após cinco minutos o barulho estridente soou, avisando que estava na hora de aplicar o teste

— Bom dia, turma!. — A voz grave de ChanYeol preencheu os ouvidos dos alunos. — Hoje a última prova do ano letivo será supervisionada por mim, peço que deixem em suas carteiras apenas lápis, borrachas e canetas. Não rasurem o cartão resposta e qualquer tentativa de cola, eu serei obrigado a retirar de sala, e por fim, façam um bom teste!. — Essas foram as instruções finais antes do homem alto andar pela sala para entregar o material.

— Bom dia, Baekkie!. — ChanYeol disse ao entregar a prova para o Byun, causando no mais novo um nervosismo incomum.

O baixinho o desejou outro bom dia em resposta, e focou seus olhos nos papéis em cima da mesa.

(...)

As horas se passavam e os alunos iam saindo da sala de aula, BaekHyun levantou poucos centímetros sua saia na tentativa de olhar seus rabiscos, porém os olhos de Park ChanYeol estavam fixados em si, logo o loiro mal havia conseguido preencher o espaço destinado ao seu nome.

O tempo corria absurdamente rápido e o pequeno estava entrando em desespero. Aquela quantidade de “C” — átomos de caborno — não faziam sentindo algum para si, assim como a marcação do seu professor. O que aconteceu com Park ChanYeol!?

O mais velho parecia ter descoberto seu plano.

Faltavam apenas vinte minutos para o fim e na sala grande se encontrava apenas o professor e BaekHyun, o último já havia desistindo de toda aquela porcaria. Sua mente havia se conformado que repetiria o último ano e suas mães ficariam extremamente decepcionadas.

— Senhor Byun, algum problema?. — ChanYeol chegou mais perto do aluno. — Não resolvestes uma questão ainda!. — Seu tom de voz saiu mais sério, fazendo com que o corpo de BaekHyun se assustasse, quicando na carteira.

ChanYeol abaixou seu olhar involuntariamente para a saia levantada expondo as informações em tom preto.

— O que significa isso?. — O professor apontou para as penas a amostra. BaekHyun entrou em desespero ao notar que havia sido flagrado.

— Professor... Eu... por favor... — O Loirinho não conseguia falar sequer.

— Por favor o que? Deixe me ver o que é isso?. — Pediu tentando manter a calma, porém o aluno negou freneticamente.

 — Eu, realmente, não te entendo. Qual a necessidade de colar? Onde essa sua mente está, garoto?. — Perguntou chateado, não negaria que BaekHyun é um dos seus alunos favoritos, mas naquele momento, estava totalmente decepcionado.

— No seu corpo na minha cama. — BaekHyun falou, porém quando sua mente assimilou o que havia dito, seus olhos dobraram de tamanho. ele só queria sumir ou morrer ali mesmo.

— O que disseste?. — ChanYeol se pronunciou desacreditado, nunca esperaria tais palavras do doce Byun.

Baekhyun o encarou com um medo evidente.

  — Pegue sua prova e venha para sala, agora!. — O Park saiu andando em sua frente, impossibilitando o garoto que o seguia ver seu sorriso malicioso.