[...] Início de uma Segunda-Feira [...]

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Mais um dia começava em uma grande cidade. Pessoas acordando cedo e arrumando seus comércios, enquanto crianças acordam e se arrumam para ir à escola, ao mesmo tempo mulheres e homens saem as ruas, para ir aos seus empregos ou arranjar um, enquanto senhorinhas preparavam café e se debruçavam à varanda com uma xícara quente em suas mãos, observando a cidade ao seu redor.

Que pena não ter esta vontade, não é mesmo ?

...........

Prontamente, os raios da manhã batem em meus olhos, forçando à revirar-me ao outro lado da cama. Sinto o ar frio bater em minhas canelas descobertas pelo edredom , e com um rápido movimento, as encolho, imediatamente voltando a dormir.
Me levanto apressadamente ao som de meu pequeno despertador, que apitava sem parar. Correndo em direção ao banheiro, bato em várias paredes, até derrubando alguns quadros com fotografias e, por fim, adentro o cômodo frio .

Após o banho frio, visto meu moleton azul escuro enquanto, andando pelo chão de madeira gélida, chego no quarto de Kevin. Como sempre, me jogo em sua cama e o abraço.

— Bom dia, meu amor. — Sussurro sarcástico em seu ouvido enquanto dou tapas leves em suas nádegas.

Bom dia, demônio da minha vida — sussurrou o moreno alto de olhos verdes, retirando-me de seu colo.

Choramingando, volto à seu colo, aproveitando a quentura corporal para voltar a cochilar.
Kevin, irritadinho, me tira de seu colo, rapidamente se levantando e indo em direção ao banheiro.

Eu, preguiçoso que sou, me espalho sob o colchão macio e quente, e afogando-me em seu cheiro amadeirado marcante, embebedando e nocauteando-me ao ponto de corar e fechar meus olhos.

Ao sentir meu , particularmente pequeno, traseiro ser chutado para fora do colchão e o dono cujo chute ocupá-lo, me encontro ao chão de madeira frio e de nádega ereta, avermelhada coberta pela fina cueca azul-pastel, apreciando a sena de Kevin totalmente encharcado se deitando na cama macia e quente e rindo da minha cara.

............

Após meus delírios momentâneos no quarto de meu melhor amigo, vou para a cozinha e de lá saio com uma torrada na boca e com um pouco de manteiga na ponta do nariz. Indo em direção ao cabide, onde se encontra minha mochila e casaco, sinto-me sendo retirado do chão, que por um momento pensei estar em gravidade 0,  mas era só Kevin.

— onde você vai, projétil de gente ? — disse o moreno.

— Pra faculdade, mané! —Disse retirando a torrada da boca.

O moreno não falou nada, só concordou com a cabeça e me colocou no chão, se direcionado à bancada da cozinha.

— Hey! Não vai me levar no seu carro não ??? — gritei.

— Tenho coisas mais importantes para fazer — disse abrindo o Notbook.

—  Tipo o que ?

— Meu restaurante, imbecil!

— IMBECIL É A..— não me deixando completar a frase, Kevin aponta para o relógio. "..são exatamente 7 horas e 45 minutos.." , "o que há nesse horário de tão importante ?" você me pergunta.

Caro leitor, eu lhe respondo: "— FALTAM 15 MINUTOS PARA COMEÇAR A PRIMEIRA AULA!!!!"

Meu coração estava à mil por segundo, poderia ter um infarto, com certeza.
A cada andar que descia meu coração ansioso desejava que a porta se abrisse.

Por fim, estava correndo na calçada, esparrando em pessoas e derrubando coisas, claro!

"...esse dia vai ser corrido.."

..............

Continuação no próximo capítulo!

Hello, GoodbyeOnde histórias criam vida. Descubra agora