Visões

5 - Contrato De Sangue

Segui o lorde eu, ele saiu para um ambiente aberto, começou a manusear sua espada como se estivesse treinando... Quando uma menina chega, ela era morena, olhos castanhos, estatura média...

— Milorde — Ela o reverencia
— Diga camponesa Júlia...

— Júlia, essa mulher não é a Julie? — Benjamin real sussurrou

— Milorde, o poderoso Orc De Arkmerrá retornou a aldeia... Por favor ajude-nos
— Claro bela camponesa

Depois dessa breve conversa a cena mudou, Lorde Benjamin estava em uma aldeia, ao seu lado estava a jovem Júlia, e do outro um pequeno cachorrinho vira-latas, a frente do trio havia um enorme dragão negro, escamas grossas, olhos vermelhos, ele parecia ter um ódio gigantesco nos olhos, tinha espinhos em suas costas, e suas garras também eram enormes, ele tinha um par de asas negras como o céu de uma noite sem lua... As asas do dragão estavam abertas, como se ele estivesse fazendo uma pose ou algo assim...

O dragão pareceu perceber quando Benjamin apareceu na cena, pois olhou para o mesmo, rugiu e atirou fogo pela boca ao ar, o que deixou a espada de Lorde Benjamin reluzindo pelas chamas... O Lorde virou porém não viu nada apenas um arbusto... Não era possível, Benjamin estava ali e se o dragão o viu, com total certeza pensou que o Lorde o veria também, estava enganado...

Lorde Benjamin brandiu a espada atiçando assim a vontade de matar do dragão negro, o pobre vira-latas foi o primeiro a tentar a sorte, coitado, com apenas um tapa da criatura o maxilar do cãozinho espedaçou-se, junto com seu pescoço que também fora quebrado... A criatura tinha uma força imensa, disso não podiamos duvidar, o Lorde ao ver aquele assassinato ficou com um ódio tão grande em seu coração que começou a desferir golpes na criatura, Milorde não deixava a criatura revidar, eram golpes atrás de mais golpes, o dragão começou a sentir os danos e abriu as asas fazendo assim uma pequena ventania que arremessou Lorde Benjamin para longe...

— Milorde, você está bem? — Júlia questionou
— Aquele inútil, assassinou meu pobre cãozinho, e isso, NÃO TEM PERDÃO! — Milorde gritou
— Kak, kak, hyundus, soji qwer hilar munka maskat — O poderoso Orc de Arkmerrá falou em linguagem de orc

O grande dragão, ao ouvir a voz do dono acalmou-se, de gigantesco dragão comedor de gente a uma pobre e indefesa lagartixa...

— Camponesa traduza o que aquele ímbecil falou
— Mestre, ele falaste na linguagem dos orc's, ninguém entende a linguagem dos orc's se não for um orc — Júlia explica
— E porque ele não fala a língua dos humanos?
— É uma vergonha para orc's falarem a língua de outros povos, ele pode até mesmo ser rejeitado em sua família, ele entende o que o senhor, milorde fala, mas não pode falar “ humanês ” ...
— Então Orc de Arkmerrá, entendes o que falo?
— Ryuk — O orc responde
— Droga como vou negociar a paz com um idiota que não fala minha língua?
— Ingaje?
— O que patacas é Ingaje?
— Milorde, essa todos sabem, significa: tradutor. Existe algum tradutor em nossa aldeia? — Júlia explica e questiona
— Eu! — Exclama um anão barbudo
— Nome? — O Lorde pergunta
— Ityuba, Milorde... Sou um tradutor, falo: A linguagem dos humanos, a linguagem dos orc's, a linguagem dos H.V.D.C (Humanos Voadores Do Céu) e também falo um pouco a linguagem divina...
— Ok, venha e traduza minha conversa com esse orc
— Sim milorde!

Ityuba estava imensamente feliz em ajudar seu lorde que foi praticamente correndo para perto de Lorde Benjamin

— Hyundus, soji qwer hilar munka maskat
— Então, você quer atacar meu mascote? — Ityuba traduz
— Sim, ele assassinou o meu mascote...
— Ryuk, efy klamar indy munka maskat... — Ityuba repete em “ Orquês ”
— Kuyr, ijos Kyoukin indy qwe josi indja — O orc fala diretamente com Ityuba
— Ryuk — Ityuba responde ao orc
— Hyundus, tsugateu tiss yui gejo ga kuia Batitlayakamante... — O orc fala sério
— Então, resolvere-mos isso por meio de uma batalha...
— Eu contra seu monstro?
— Kuyr, ayhas guis tuwawawoo
— Não, apenas nós dois...
— Desafio aceito...
— Milorde para o desafio ser concretizado selaremos o desafio com sangue — Afirma Júlia
— Ok...
— Ingunas ga batitlayakamante
— Contrato de batalha

O orc falando isso faz aparecer um papel envelhecido, escrito: Ingunas Ga Batitlayakamante, ele pega o papel corta seu dedo e aplica o mesmo sobre a folha, quando o orc levantou seu dedo a folha se teletransportou para frente de Lorde Benjamin, que fez o mesmo e os dois com os dedos ainda sangrando, juntaram dedos com dedos, formando ali um Contrato De Sangue...

Oioioioi, primeira vez que estou me manifestando, hã... olá primeiramente... Quero dizer que se está gostando da história considere deixar seu voto e se a história está confundindo demais o seu cérebro comenta ai que vou ver o que posso fazer, tipo, focar as visões dele em uma por um tempo, ele não ficar tendo visões toda hora, tipo assim, essas coisas sabe... Mas lembre-se o foco deste livro é realmente confundir seu cérebro como Benjamin está confundido oká? Bem é só isso e fuiiiii até outro capítulo.