Milagre|| PJM||

capitulo 2

Sinto que estou em um lugar diferente, minha cabeça doi um pouco, resolvo abrir os olhos e vejo 7 pares de olhos me encarando, e os barulhos indicam maquinas a medir meus batimentos... NAO PERA! MAQUINA A MEDIR MEUS BATIMENTOS! EU TO NUM HOSPITAL? MEU BEBÊ NAO PODE SER!

- Vejam quem acordou - jimin diz sorridente ok porque eles estao aqui? porque eu estou aqui?

- M-meu bebê esta bem? - digo pondo as mãos na barriga com os olhos cheios de lagrimas

- Hey calma! foi so uma queda de pressão o bebê esta bem-jhope diz e eu enfim respiro aliviada

-Mas vocês não deviam estar no show?- pergunto confusa

-Na verdade nos fomos, pedimos para te trazer primeiro e entao viemos ver como estas- namjoon diz

- Obrigada pela preocupação - digo cabisbaixa, nunca ninguém se importou comigo, só minha mãe...mas parece que tudo o que eu tenho de bom a vida me tira.

- Acho melhor ligar para os seus familiares- diz Jimin entregando o celular que provavelmente caiu da minha mão quando eu desmaiei

Pego o mesmo mas não faço nada e dou um suspiro vou ligar a quem me diz?

- Não tem carga? Pode usar o meu - diz Taehyung tirando seu celular do bolso mas eu nego com a cabeça

- Eu tenho carga só não tem à quem ligar, mesmo assim obrigada- digo dando ombros olhando para a agulha ligada ao soro que está espetada no meu braço

-Onde está sua familia?- Jin pergunta

-Minha família está aqui - apontando para a minha barriga com os olhos já umedecidos eu não vou chorar não mesmo

Todos ficam calados e vejo que jimin me observa com carinho? Eu não sei ao certo explicar, somos interrompidos pelo médico a entrar no quarto

- Choi Min Hee? - O médico me chama olhando na fixa

-eu- digo mas é meio óbvio que sou eu

- Tens que tomar mais cuidado, fora isso fique tranquila que você e o bebê estão perfeitamente bem e você já pode ir pra casa- ele diz e eu sorrio, acho que por não ser nada demais não precisaram colocar aquelas roupas de hospitais em mim, então me levanto daquela cama/maca devagar e faço um coque nos meus longos cabelos castanhos.

-Pra que lado moras?- pergunta jimin

-Perto centro- digo e ele sorri

- Eu também, vamos te levo em casa- ele diz

- Ah não precisa se incomodar vocês devem estar exaustos do show - digo pegando minha bolsa mesmo assim obrigada por tudo- me despeço dando um abraço em cada um mas quando chego no jimin ele insiste

- Deixa eu te levar eu moro por lá também - ele diz e eu sorrio fraco em rendimento

- ok ok vejo que não tenho escolha- dou uma pequena gargalhada, eu não vou negar que eu me sinto à vontade com eles.

Quando estávamos saindo do hospital, pelos fundos porque alguns paparazzis estavam na porta o namjoon me chama

- MinHee- me viro-a gente também é a sua família namjoon sussurra a segunda parte e eu sorrio e por um momento sinto a necessidade de o abraçar

-sei que sim- digo durante o abraço e depois vou logo ao lado de jimin para ir embora porque eu não quero chorar

Entro rapidamente em um carro alto que nem reparei muito qual seja e jimin logo entrou no lado do motorista no meio do caminho ele me pergunta

- quantos anos tem MinHee?-ele quebra o silêncio

- pode me chamar só de Min- sorrio- tenho 19 anos- completo por fim.

- uau vc é mais nova do que eu- diz surpreso -já pode me chamar de oppa.

-ok- digo olhando o caminho e corando

Durante o caminho ele descobre mais algumas coisas sobre mim ... tipo de onde eu sou e que vim da mesma cidade que ele, do que eu gosto, onde eu trabalho e que moro à um quarteirão de distância da casa dele

- desculpa a pergunta mas... e o pai da criança ?- me pergunta baixo mas eu sinto a necessidade de contar a alguém e eu confio nele.

- é uma longa história-digo e me encosto do banco confortável- ele... não quis assumir o bebê na verdade ele ficou bravo e tentou me dar algumas coisas pra beber- eu disse lembrando desse dia horrível

-grande homem ele é!não assumir o que faz- ele diz apertando o volante com força - desculpa é ... eu não consigo imaginar como ele foi capaz de deixar assim-
Derrepente nossos olhos se cruzaram como sempre acostumava acontecer do que estou a falar? Com o tempo saberam

-tudo bem..-eu digo sorrindo e desvio o meu olhar do seu quando o farol fica verde

-você mora sozinha? Não tem amigas ou parentes próximos ?- ele me pergunta novamente

-não minha família está em Busan na verdade o meu pai- respiro fundo-mas ele diz que não sou da família a partir do dia que eu engravidei, e a única amiga que eu tinha eu peguei na cama com meu namorado ou melhor ex-digo baixo e ele assente enquanto está parado no trânsito ainda

- guerreira...- ele diz e eu o encaro

-o que?- eu pergunto

- você é guerreira já passou por tanta coisa e continua com um sorriso no rosto- ele diz e eu sorrio

- obrigada- digo e me sinto corar e o bebê começa a se mexer e jimin logo olha para minha barriga que fica ressaltada com o vestido

- acho que alguém aqui está inquieto- falo baixinho pondo a mão na barriga, falando com o bebê sem me importar que eu pareço uma louca

- e-eu posso am..- diz meio receoso coçando a parte de trás da nuca, mas eu entendo quando ele para na frente do meu apartamento e olha para amanhã não na minha barriga

-claro-sorri e pego na sua mão- aqui- digo quando posiciono sua mão onde o bebê está chutando, ele sorri e seus olhos ganham um brilho completamente diferente e seu sorriso é aparentemente largo

- isso é mágico- ele diz e eu rio um pouco

-pra mim nem tanto desde que eu entrei no 5 mês ele ou ela vive me chutando toda hora, mas me lembro quando me chutou pela primeira vez, ele mexe a mão na minha barriga e eu sinto um arrepio passar por todo o meu corpo

-não dói?-ele pergunta

-as vezes- digo e nossos olhos se encontram novamente só que por mais tempo do que imaginamos

-bem eu tenho que ir a janta não se faz sozinha e o Jin já deve ter saído pra comer ou até mesmo filmar um eat jin - ele me diz e me surge uma ideia também depois de tanto carinho que me deram é o mínimo que eu posso fazer, e além do mais eu me sinto à vontade com ele em especial

- quer ficar pra jantar?deve estar cansado para cozinhar-digo pegando no meu celular

- eu aceito não aguento mais comer gororobas-ele diz e não rimos e descemos do carro