Capítulo 36

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Estamos todos aqui no quarto de hospital conversando, eu e Jimin resolvemos contar tudo aos meninos desde o principio, de primeira ficaram impressionados e até bravos quando contei das besteiras que Jinyoung  fazia, mas agora eles dizem que super apoiam tudo oque estamos vivendo.

- Então tae já deu, a gente também quer segurar a pequena princesa - hoseok diz para tae que estava sentado conversando com sun retoricamente, enquanto a mesma estava acordada e fazia barulhinhos engraçados.

- Ahhhh, não posso levar ela embora comigo ? - tae diz aproximando o pequeno corpo ao seu peito e encostando sua cabeça de levinho na pequena que ali estava em suas mãos.

- Não - Jimin diz fazendo cara de bravo.

- esta bem - ele se rende e levanta com a pequena ainda no seu colo e passando a mesma para o colo de hoseok.

- Eii - ele murmura baixinho e toca a ponta do seu delicado nariz - você é tão pequenina que eu tenho medo de te quebrar - ele ri baixinho.

  Assim vai, ela indo de um colo para outro, ela não se incomoda mas depois de adormecer no colo de Jin, ele a coloca de volta no mini berço para descansar melhor.

- Quando vai voltar para casa ? - Namjoon pergunta.

- Não sei, o medico vai passar aqui depois e vai dizer - digo - mas geralmente as mulheres passam dois dias no hospital então depois de amanhã é capaz de eu finalmente sair daqui - digo sentada do lado de Jimin na minha cama, yoongi na poltrona e os outros meninos no grande sofá que tem no quarto, a porta recebe leves batidas e eu digo para seja lá qual a pessoa do outro lado entrar, e assim acabo vendo a enfermeira de hoje cedo.

- O horário de visitas acabou - ela diz com uma bandeja coberta por um pano nas mãos e uma prancheta na outra.

- ahhhh - eles dizem em coro e fazem biquinhos adoráveis.

  - desculpem mas a princesa do quarto 29 tem que tomar as vacinas agora e receber a visita do médico, e só os pais podem ficar aqui - ela diz calma e eles assentem, mas eu fico tensa por ela mencionar vacinas.

Depois de todos se despedirem de nós três e saírem porta a fora a enfermeira descobre a badeja deixando a mostra duas seringas já prontas e com um liquido dentro.

  - Quem vai segurar a pequena ? - ela diz colocando luvas emborrachadas brancas.

- m-mas tem que tomar? para que são? ela é tão pequenina - digo baixo acariciando minha filha que dorme tranquila no berço.

- Todo bebê ao nascer tem que tomar, fique calma, são a contra Hepatite B que é para evitar a doença e a BCG para evitar casos graves de tuberculose - ela diz e eu assinto e olho para o Jimin e ele assente entendendo meu pedido.

- Eu seguro ela - ele diz e se aproxima retirando o cobertor da pequena - onde é a vacina ? - ele pergunta.

- Uma é na coxa e outra no braço - ela diz e ele assente abrindo seu macacão rosa e tirando devagar uma perninha para fora.

A mulher se aproxima com a seringa e a minha princesa acorda claramente pelo frio que deve estar sentindo, sei que é necessário mas me bate um desespero só de olhar.

- Ta tudo bem filha - Jimin diz dando um beijinho na testa da nossa menininha e segurando seu corpinho frágil de lado, ele conversa com a pequena enquanto a mulher passa o algodão com Álcool para desinfetar a área da aplicação, quando a mesma começa a chorar mas sem se mexer, ja que Jimin a segura, depois da rápida aplicação a enfermeira retira a agulha com cuidado e põe uma especie de curativo em cima da picada.

  - Essa são três doses, uma daqui trinta dias e outra quando ela fizer seis meses, mas vai esta tudo anotado numa espécie de caderneta - ela explica e assentimos - essa não é tão dolorida e é uma dose só - diz pegando a outra seringa, Jimin cobre o pequeno corpinho com o cobertor com minha milha ainda chorando e descobre apenas um bracinho, e o processo se repete mais rápido e desta vez o choro da pequena não se intensifica,  Depois Jimin a veste e fecha o macacão da pequena novamente, enquanto a enfermeira descarta em um lixo próprio que há no quarto suas luvas, seringas e agulhas como deve ser feito.

- O Doutor passará logo logo aqui - ela diz e assentimos, Jimin pega Sun agora delicadamente sem encostar nas partes das picadas e a encosta no seu peito, deixando-a barriga com barriga pra cima e me fazendo sorrir assistindo a cena fofa.

  - Tenho que dizer que preferia mil vezes essa dor em mim do que nela - ele diz quando se senta ao meu lado com nossa filha já com o choro cessado e somente com soluços e barulhinhos agora bem baixos enquanto acaricio seus cabelinhos castanhos e finos.

- Por mais que tenha medo eu também preferia - digo e beijo sua testa devagar e agora voltando o meu olhar para Jimin e dando um selinho demorado no mesmo que nos faz sorrir. 

  - Senhorita Choi - o médico entra após bater na porta e eu lhe pedir para entrar.

-Annyeong Haseyo - saudamos em uníssono.

- Bem, o caso de vocês esta ótimo mesmo que na maioria das vezes não, com esses ocorridos, a bebe pelo oque examinei depois do parto é saudável e não apresenta nenhuma complicação e a senhorita também pelo oque as enfermeiras disseram,  então terá alta amanhã a tarde se não tiver nenhum problema até la e eu realmente espero que não tenha, e aconselho que a traga uma vez a cada mês até completar um ano de idade, para fazer exames básicos e vermos como esta seu crescimento etc. - ele diz e nós prestamos atenção em cada palavra que ele diz - É isso qualquer problema vocês corram para cá - ele diz e assentimos - bem agora eu tenho mais mamães para examinar, boa sorte e parabéns -ele diz e depois de nos dar um aperto de mão.

- Obrigada - digo e ele sai da sala nos deixando sozinhos novamente.

- Jimin você precisa ir para casa, comer alguma coisa, dormir, tomar banho, relaxar, ficaremos bem aqui - digo para ele.

- Mas eu não quero sair de perto de vocês - ele faz biquinho.

- Anda lá, não vai ser confortável dormir nessa poltrona ou no sofá - digo o tentando convencer - e eu prometo que ficamos conversando por ligação, skype, Kakao ,DMs, por onde você quiser até irmos dormir, mesmo que agora já sejam nove e meia da noite - digo e ele suspira fundo e dá um beijinho na SunHee que dorme profundamente e a pousa no mini berço vindo em minha direção e me beijando, sua língua explora cada canto da minha boca enquanto faço o mesmo, depois de um tempo nos separamos e puxo seu lábio inferior devagar e sem força claro para não o machucar, sorrimos e damos um selinho.

- Eu vou, mas vai ter que cumpri sua promessa - ele diz e eu sorrio - Eu amo vocês, muito mesmo - ele diz com seu casaco em mãos e já com a porta aberta.

- E nós te amamos muito - digo e ele manda um beijinho no qual finjo infantilmente que pego e ele faz o mesmo com oque mando e assim sai do quarto de hospital onde vou passar a noite com a nossa filha, tenho que me habituar com isso mas confesso que não esta sendo tão difícil quanto eu imaginava ser, na verdade só um pouco diferente mas melhor é impossível.

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