Mark My Words • Justin Bieber (PAUSADA)

Capítulo 39- You're mine

Liz Anderson

Meu corpo arrepiado encontrava-se encolhido contra o de Bieber enquanto o mesmo passava a mão pela minha cintura nua.

Novamente tinha caído no charme de Bieber e deixei que as coisas saíssem de rumo deixando-me furiosa com o meu iludido e traidor corpo. Enquanto minha mente dizia que não, meu corpo pedia para Bieber me satisfazer de todas as formas e o mesmo soube fazê-lo direito.

"em que tanto pensas?" suas voz seria fez-me voltar ao momento e virar a cabeça para ele sentindo o meu rosto queimar.

"em nada" sussurrei envergonhada pelos meus pensamentos. Voltei a pousar a cabeça no peito de Bieber enquanto suspirava.

Isaac. Eu tinha pela primeira vez busto o inimigo de Bieber ao vivo e nunca tinha sentido tanto desconforto em toda a minha vida e para mais sentido ainda mais a sensação de o já ter visto em algum lugar.

"Bieber?" chamei pelo mesmo baixinho e ouvi um resmungar para continuar. "porque que tu e Isaac são inimigos?" o toque suave de Bieber parou sobre o meu braço deixando perplexa pelo que ele poderia fazer.

"Isaac quer o meu império Lizzie" Bieber respondeu passado uns minutos no silêncio ensurdecedor.

"é assim tão grande?" perguntei inocentemente erguendo o meu corpo virando-me para Bieber que tu pelo nariz.

"é o segundo maior império de Seattle, aliado a Espanha, Tailândia, Paris, Brasil, Austrália e Canadá. E a algumas pequenas cidades da America." arregalei os olhos surpreendida. Pensei que Bieber apenas gostava de brincar ao polícia e ao ladrão com gente grande e perigosa mas com as palavras dele e os seus atos de traficante não deixava marcas de dúvidas de que ele era o perigo.

" quem é o primeiro?" perguntei curiosa.

"o de Isaac, ser mais velho tem os seus benefícios mas Isaac tem medo de que eu tome o poder absoluto pois com apenas 23 anos sou o 2ºmaior! Tirar o império dele está na minha lista de natal" Bieber colocou uma madeixa do meu cabelo para trás enquanto conversavamos. Ele só podia estar bêbedo com a tranquilidade a falar comigo.

Apesar de Bieber ter uma alma podre e da sua vida de maldade eu estava a gostar do nosso momento civilizado de cumplicidade enquanto estávamos deitados sobre o tapete felpudo no escritório de Bieber nus enquanto conversamos, os seus carinhos eram suaves deixando-me arrepiada e com vontade de parar o tempo.

"não entendo nada disso" troci o nariz fazendo Bieber rir levemente. "também assim que pagar a dívida não tenho mais nada haver com isso" as palavras saíram-me da boca antes de eu pensar direito mas o seu significado deixam um sabor amargo nos meus lábios.

"tens razão" Bieber tirou a mão do meu cabelo mudando o seu semblante para um bastante sério. "se fores embora espero que não dês com a língua nos dentes" sua mão apertou a minha bochecha deixando-me chateada.

"não é Se é quando!" Bieber respirou fundo como se se controla e o mesmo levanta-se pegando nos seus boxers.

"vais embora quando eu mandar Liz. E se eu não o quiser nunca na vida sais desta casa e da minha vida." respondeu grosso enquanto vestia as suas calças.

"mas o trato era ir embora quando eu pagasse a divida! " levantei-me irritada mas ao sentir o frio no meu corpo enrolei os meus braços contra o meu peito envergonhada.

"se eu quiser Liz. Por quanto continuas aqui" Bieber aproximou-se colocando as mãos nos meus braços apertando um pouco. "tu agora és minha Liz, minha" as suas palavras ecoaram na minha mente como algo ansioso para ser ouvido.

Bieber saiu pela porta do escritório enquanto eu estava presa ao chão nua e com frio. Suspirei cansada e confusa com Bieber, simplesmente não o entendia para perceber se ele me queria na sua vida ou fora dela.

Peguei simplesmente na minha roupa vestindo-a rapidamente para não sentir o frio da noite, por fim abri a porta do escritório vendo o corredor escuro do caminho para a sala. Fechei a porta atras de mim, e encostei-me contra a parede para nao haver probabilidade de me chocar contra algo.

" Liz? És tu?" saltei levemente assim que ouvi a voz conhecida de Peter chamar atrás de mim. O mesmo encontrava-se com o seu telemóvel em mãos e com o olhar confuso no meio da sala.

" sim sou eu" dei um passo em frente deixando de estar na escuridão do corredor. " chegaste agora?" 

" sim, fui ver como a Sophia estava" o mesmo tirou o blazer azul atirando-o para o sofa e sentou-se no mesmo. Caminhei ate ele sentando-me ao seu lado. 

" e ela esta bem?" o rapaz a minha frente assentiu sorrindo levemente. " e tu como estas?" 

" eu estou bem" o meu irmão mais novo encolheu os ombros e o seu olhar acabou sobre o meu. " estamos um pouco afastados mas estou bem" 

" Peter" suspirei o seu nome com o tom melancolico das suas palavras. " o que queres dizer com isso?" 

" estes ultimos meses afastamo-nos, pouco conversamos e estas sempre com a Caitlin. Tenho passado mais tempo com os rapazes, com a Sophia ou sozinho no quarto. Tenho-me sentido sozinho" o rapaz engoliu em seco como se prende-se o choro, coloquei a minha mão fria sobre a sua e os nossos olhares cruzaram-se. 

" Peço desculpa se te fiz sentir assim, nao fui minha intenção. Apenas foram os treinos que ocuparam o meu tempo Peter, eu quero treinar e ser boa o suficiente para sair daqui" inclinei a cabeça para o lado para olhar para o seu rosto. 

" e se eu nao quiser ir embora Liz?" sussurrou ele na escuridão e solidão daquela sala de estar. " Esta vida não é assim tão má, temos tudo o que queremos e quando queremos. Podemos ser ricos Liz!" 

" Peter! Como podes dizer uma coisa assim? Era preciso haver um facto bastante forte para me fazer ficar aqui por vontade propria!" declarei seriamente enquanto apertava a mão de Peter. " nos estamos sujeitos ao perido, hoje o carro do Bieber, aonde eu supostamente viria embora explodiu a minha frente Peter. Eu podia ter morrido, tens noção disso?" 

" sim eu sei mas..." suas palavras foram interrompidas por um suspiro. " talvez alguns sentimentos te façam querer ficar Liz" o meu irmão mais novo levantou-se ainda com a mão na minha. " agora mudando de assunto, podemos dormir juntos? Tenho saudades da minha irmã!" sorri para o meu irmão levantando-me e abraçando-o para caminharmos para o andar de cima.