Pés descalços sobre as ruas de asfalto,
Me levam pra bem longe daqui;
Conduzem-me num caminho incerto incapaz de resistir;
Passo entre tantos ainda sim me sinto invisível.
A chuva que cai ainda sim e a única companhia que tenho,
Pois e a única que mesmo fria ainda sim me toca o rosto.
Sobre as calcadas tantos assim como eu bebem o que lhes restam dessa vida
A única que nos resta.
De afago carinho volta meio alguém constrangido solta um sorriso amarelo; que nunca vem acompanhado de atitude sincera.
As mãos pretas escurecidas,pela calcadas e pelas reciclagens são as mesma que pedem esmolas a porta da matriz
Onde nem o padre para pra me ouvir.
YOU ARE READING
CARTAS PARA MIM
PoesíaREUNI ALGUMAS PAGINAS QUE SOBRARAM DE UM TEMPO ONDE TUDO ERA MUSICA,QUE ME REMETE A MELHORES ANOS E AMIGOS QUE TIVE.ALGUMAS DESSAS PAGINAS AINDA NEM MESMO CHEGARAM A IR SER DISCUTIDAS NOS ENSAIOS DA BANDA DE GARAGEM.