8- R.I.P. 2 MY YOUTH

161 32 9
                                    


- Ele não apareceu? - a voz curiosa de Jonghyun perguntou com determinada calma.

- O que acha? - Minho riu sarcástico - Acha que um desditoso como eu teria essa sorte?

O sol poente fora embora dando lugar para a escuridão da noite, fazia quase duas horas que os dois homens estavam ali, Jonghyun tinha quase duas folhas inteiras de anotações e Minho tinha apenas seus olhos marejados. O lugar ficara com um clima pesado por conta do silêncio que se instalara ali, e tal clima durou por alguns minutos até que Minho dissera por fim:

- Jonghyun... Você já tem alguma conclusão? Não aguento ficar relembrando tudo isso...

- Na verdade eu tenho sim, mas acho que ainda não é o tempo certo para anuncia-lá, preciso ter uma certeza fixa.

Então o psicólogo sentou-se ao lado do paciente segurando a mão do mesmo. Um pequeno sorriso abordou seu rosto magro, Minho olhou para o homem. E com um tom tétrico pronunciou-se:

- Eu sou um idiota, não sou? Sou fraco por não superar um simples sentimento, um simples abandono...

- Não diz isso Choi, não se trate assim, você é forte, você buscou ajuda. Foi corajoso e saiu da sua caixinha e me buscou, e eu vou te ajudar. Afinal, VELHOS AMIGOS são para isso, não é mesmo?

Minho deixou que um suspiro de frustração fugisse de seus lábios, olhava para os pés, mesmo ouvindo as palavras do amigo, em sua cabeça continuava a ideia de que não passava de um rapaz que cursava jornalismo e que nunca conseguira superar uma pessoa, nunca superou um sentimento não correspondido.

Ainda sentindo Jonghyun segurando sua mão o Choi o olhou de esguelha e um mínimo sorriso lhe estampou a face. Para si era estranho estar com o outro novamente, depois de tempos o procurara, mesmo sentindo saudade não o buscara por isso e sim por que necessitava da ajuda do psicólogo.

- Obrigado. - Então cansado Minho apoio a cabeça no ombro de Jonghyun.

REGRESSION Onde histórias criam vida. Descubra agora