No ponto

O cara alto

Olá, pessoas, tudo bem com vocês?

Andei tentando interagir esses dias aqui no wattpad, o que só me fez ter mais certeza de que não sou boa nisso, mas aproveitei pra perguntar sobre qual fanfic vocês preferiam que postasse ainda esse mês, e a escolhida foi "No ponto". Então, aqui estamos com o primeiro capítulo dessa fic, que apesar de ser curtinha eu tentei deixar bem divertida.

Ela tem um formato um pouco diferente do meu usual, pois foi baseada em umas confissões que encontrei no twitter há alguns anos. Vocês certamente vão notar algumas referências não muito novas, pois essa fanfic não é das mais recentes, mas eu dei uma atualizada nela pra poder postar aqui e espero que possam gostar.

Eu talvez não devesse dizer o meu nome aqui, mas a minha mãe sempre me ensinou que devemos ter bons modos e que, antes de qualquer coisa, é essencial fazer uma boa apresentação de si mesmo, então vamos lá.

Eu me chamo Byun Baekhyun, tenho vinte e um anos e estou no quinto período do curso de Enfermagem. Tenho um metro e setenta e quatro de - modéstia à parte - pura gostosura distribuída de maneira excepcionalmente equilibrada.

Okay, eu admito que posso estar um pouco acima do peso recomendado, contudo eu me sinto bem como estou. Tenho verdadeiro horror à atitude daquelas pessoas forçadamente esqueléticas que acreditam que precisam estar só a pele e o osso para serem bonitas, mas que na verdade só estão acabando mais e mais com a própria saúde - e ainda sendo infelizes, diga-se de passagem.

Além do mais, eu tenho confiança em mim mesmo e sei que sou bonito o bastante para atrair olhares aonde quer que eu vá.

Enfim, como mencionei anteriormente, estou matriculado no curso de enfermagem e, ainda que eu não seja o detentor das melhores notas sempre, eu me esforço bastante e sei que serei um ótimo profissional, pois realmente amo o que faço.

Ainda assim, um dia inteiro de aulas, tanto teóricas quanto práticas, nunca deixa de ser puxado e cansativo, por isso é realmente um alívio quando finalmente me permito recolher meus materiais e sair da faculdade. E era exatamente isso o que eu fazia agora.

Era fim de tarde, todavia o céu nublado fazia parecer que era mais tarde. Felizmente o ponto de ônibus não ficava longe da saída, eu só precisava caminhar até o fim do quarteirão e atravessar a rua. E até seria um processo tranquilo se, no exato momento em que pus os pés na calçada, não tivesse começado a chover.

Havia alguns trabalhos importantes dentro da minha bolsa e eu não poderia correr o risco de molhá-los. Então achei por bem me apressar e correr até a proteção do ponto, enquanto as gotas engrossavam rapidamente.

E nem tive tempo de erguer o olhar, quando ouvi meu telefone tocar no bolso traseiro da minha calça. Eu conhecia bem aquele toque, o qual identificava as chamadas da minha mãe, por isso não demorei a atender, logo ouvindo sua voz soar preocupada pelo autofalante.