Justo para ti Ana

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Amor é algo que não dá pra comprar
É, eu sei, tentei muito me enganar
Como se fosse preciso colocar
Alguém no seu lugar

Mente insanas, sedentas
Por um pedaço de carne
Como que um corpo pode dar tantas voltas?
Só pra se satisfazer...

Te uso, eu assumo
E desvio o olhar depois
Minha malícia é fonte do teu consumo
E tu insignificante feito um grão de arroz

Desenho um círculo com um compasso
À poucos passos, você fora dele
Repele sua entrada
Pelada, no meu coração coberto

E o que me adiantaria à ti olhar
Se não há mais o desejo de te tocar?
Olhos piedosos
Todos sabemos que você só quer balançar os ossos


Poesia para corações ainda vivosOnde histórias criam vida. Descubra agora