Refugiando um encontro

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Fui convidada para morar em uma igreja, ali por perto.
Eu fui bem aceita pelas freiras, em seguida a madre me chamou.
"Bem vinda ao nosso racanto querida! Aqui viverá em paz. Soube da sua historia e fiquei comovida, Dona Zilá era muito querida pela vila, mas não se preocupação, podemos te orientar e te manter até quando você quiser.", Agradeci a madre mas me preocupava com um emprego, ela me ofereceu a tomar conta de crianças, aceitei, era a unica coisa que podia fazer naquele lugar.
As freiras me convidaram para orar, fomos até lá e tive uma supresa, Bruno, o meu vizinho, vistava aquela igreja, ele também ficou bem supreso, e me perguntou o que havia acontecido comigo,  minha aparência não era mais mesma  dizia ele,  que eu era mais sorridente,  mas expliquei-lhe o que realmente se passava. Ele então ficou com um rosto aflito,  lhe perguntei o que houve e ele me disse que houve uma grande tragédia, "Não sei como te explicar Tamires, o Vitor foi preso... ",  eu não estava supresa,  mas ele não havia terminado.  " Mas infelizmente fugiu,  e Prometeu vim atrás de você,  todos estão preocupados com você,  mas sei que você está tendo uma nova vida,  deixarei isto entre eu e você,  sempre irei visitar-lhe". Naquele momento estava chocada, senti saudade das minhas irmãs,  mas não podia voltar,  corria muito risco.  Estava eu presa na minha mente,  quando o Bruno me acordou dos pensamentos e me convidou para tomar um café,  eu aceitei,  e nós fomos.
Eu estava aflita, vendo ele eu me acalmava,  parecia que meu afeto aumentava sobre ele,  eu gostava quando ele falava,  eu estava confusa. Acabamos o café e ele foi embora, tinha que trabalhar,  e eu tinha que orar ainda.
Fui até a igreja e me ofereceram o almoço,  mas eu já estava cheia, fui até o Jardim pensar.
Aquele jardim era muito lindo,   perfumado,  cheio de flores e frutos,  mas não me sentia confortável,  sentia um mal presentimento,  uma coisa ruim  muito ruim,  mas respirei fundo e tentei esqueçer aquilo.
Em poucos minutos,  sentia vultos em volta de mim,  e eu me tremia,  minha temperatura aumentava e ruídos entravam em meus ouvidos,  eu gritava, ninguém percebia,  parecia mais um pesadelo, estava vendo coisas. A madre veio desesperadamente até a mim,  e me acalmou, me levou até a sala. de oração,  orei com toda força e me tranquilizei.

-Madre! Estou pertubada,  estou confusa,  não aguento mais! (Grito)

Se assustando com os gritos, a madre e eu oramos, ela me dizia que uma força maligna vinha me pertubando a anos. Agora percebo porque esses anos foram de pura desgraça pra mim.
Minhas mãos tremiam e me sentia fraca, me sentia fraca...

...

E assim como previa, desmaiou,  a madre ligou imediatamente para a emergência...

...

Tons de Roxo: Minha Violência.Onde histórias criam vida. Descubra agora