Primeiros Gritos.

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*Antes só era beijo!"- dizia o meu marido. Mas sempre lhe tratei bem, ele acha que tem autoridade sobre mim e acha que devo obedeçer. Mas se eu desobedecer, o pior aconteçe, ele começa a me espancar e abusar de mim, como se eu fosse uma prostituta de cabaré, e coitada de mim se eu reclamar. Eu o amava, perdir minha liberdade totalmente, casei-me forçadamente, ele tinha me estrupado varis vezes, mas deixava pra lá, me envolvir em uma ilusão eterna diante daquele olha manipulador e malicioso.
Um vazio se desenvolvia em mim, e era infinito, não acabava.
Até que eu tomei uma certa votande de fugir, mas ele me pegou e me bateu, mas dessa vez, o nosso vizinho viu e começou a ligar para alguem. Meu marido ameaçou o vizinho, e eu estava com medo, pois Vítor tinha porte de arma.
Todos os dias meu vizinho me parava, sempre na porta da padaria, "O que foi que aconteçeu contigo Tamires?!", e eu com medo sempre falava que me machcava na faxina, as vezes era um olhos roxo, as vezes tinha de usar óculos escuros.
  Chegou um dia, que eu mal lembrava, era a reunião da familia Galvão, a minha familia. Depois de lembrar, fiquei em total choque e não queria ir, mas me coloquei a ir a força. Eu já sabia que ia ter confusão no almoço, todos iam perguntar o motivo dos roxos, e eu ia inventar varias desculpas como sempre fazia.
Nós chegamos lá e minha Irmã me cumprimentou, todos estavam alegres, festejando, até que eu chegar. Todos me olhavam com espanto e um pouco de nojo, como se eu fosse a culpada daquilo tudo.
E veio a mim, minha sobrinha, eu a abraçei, ela tirou o meu óculos e todos se espantaram. Meu pai havia chegado com alegria, até que se espantou, Vitor já estava nervoso, e todos perguntando o que aconteceu.
"Tamires! O que foi que este homem fez!". O que dizia meu pai, começando discussão, uns diziam que era minha culpa, outros me defendiam, e meu pai tinha pegado uma peixeira enorme, eu com medo entrei em choque. Quando me pai ia atirar a peixeira, o Vítor atirou!
Entrei em desespero, gritei muito e meu pai morrendo. Naquele momento só queria chamar a polícia. A viatura e a Samu estavam lá fora,eu abri a porta da garagem, o Vítor me empurrou e fugiu, ele estava cercado e por fim, achei que podia ser minha liberdade

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Nota do autor.

Olá Galerinha lindaaa, como vai? Vocês gostaram? Vocês vão ver ainda mais. Fiz essa historia com a razão de alertar este assunto, sobre essa violencia, que ainda é predominante infelizmente no Brasil. Mas então é isso galera, deixe sua estrela, comenta e divulga aii pessoas, beijão!!!

KauNuns17.
PS: me alertem sobre erros de português.

Tons de Roxo: Minha Violência.Onde histórias criam vida. Descubra agora