Baile dos Enforcados

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Dançam os corpos fúnebres

Dançam, dançam os esqueletos

Como castiçais lúgubres

Ao som dos percevejos


Dançam os engravatados

Bailam em arroubos festivos

Como os sentimentos afastados

Pelos desejos abusivos


Visto o pecado que te encanta

Danço! Danço eu

Danço! Ao lado teu!

C'oa corda na garganta!

Delírios Poéticos - Antologia PoéticaOnde histórias criam vida. Descubra agora