Capítulo 17.

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Finalmente sol!

Abri a cortina deixando a luz do sol entrar no quarto.

Calor e sol.

- amor,fecha essa cortina,vem cá,vamos dormir,ainda está de madrugada - Lorenzo diz cheio de sono com aquela voz maravilhosa rouca.

- acorda - digo e entre no banheiro,tomo um banho,coloco meu biquini,e uma canga.

Lorenzo logo colocou sua sunga e descemos,as crianças estavam preparando o café da manhã.

Ouvimos palmas.

- o treinador - Lorenzo se levanta e vai atender o mesmo.

- que treinador? - pergunto a Quim.

- de surfe - diz animado.

Achei legal eles querem surfar,terminamos o café da manhã e fomos para água,eles,que foram aprender a surfar,eu e Mika ficamos deitadas na espreguiçadeira.

Ficamos observando os meninos surfando.

Mais tarde,o calor já dave sinal de vida,tirei a canga ficando só de biquini,deixando minha barriga tomar um pouco de mormaço,já que estavamos na sombra.

Lorenzo vem correndo na minha direção com um sorrisão.

- não me molha - digo o impedindo com as mãos de chegar perto.

- amor,a gente tá na praia - diz e sem ameaças me pega no colo.

- nãooo,me solta,me solta,não me coloca na água - grito,me divertindo.

Ele entra até no fundo comigo,ficamos brincado um pouco ali na água,logo voltei,e ele foi aprender a surfar mais um pouco.

Mikasa havia dormido na espregriçadeira.

Tomo uma ducha de água doce e me deito novamente na espreguiçadeira.

Mais tarde entrei com Mika para preparar o almoço,eu que preparei,ela só ficou enrolando.

- hum o cheiro tá bom - Lorenzo diz me abraçando por trás.

- quem entrar com areia vai limpar - deixei avisado para Quim e Lorenzo.

Almoçamos,os dois voltaram a surfar,Mika voltou observar eles deitada na espreguiçadeira,e eu fui tomar um banho,lavei meu cabelo,e coloquei um vestido fresco e fiquei vendo TV.

Quando estava para anoitecer,da sala pude ver,Mika dando um mergulho e os meninos subiram para tomar banho.

Os dois desceram,Lorenzo foi fazer janta,logo Mika volta e sobe para tomar banho.

Depois de um tempo,todo cansado,Quim se deita em meu colo com o rosto colado na minha barriga,começo a fazer cafuné e o mesmo dorme.

(...)

Hoje faz um mês que estamos aqui,o ruim,é que a comida acaba e a parte urbanizada fica uma meia hora daqui.

- leva isso aqui também - coloco um saco de salgadinho no carrinho de comprar.

- amor,isso é inutil - olho pra trás o fuzilando com o olhar,o mesmo entende o recado e levanta a mão em forme de rendição.

- tudo bem querida? - pergunto a Mika,ela sempre foi tão sorridente,lingua afiada,extrovertida, depois do ocorrido ela anda tão distraída,quieta,nunca sorri,e quando sorri é um sorriso fraco para não ficar com a cara triste.

- sim - diz e dá aquele sorriso fraco.

- deixa a mamãe te contar uma coisa - assente,a puxo para um canto mais afastado do corredor do supermercado - você pode ser a maior mentirosa do mundo,pode saber mentir como ninguém,mais quando você fala que está bem para a sua mãe,e na verdade não está,toda mãe sabe quando o filho está realmente bem e quando ele não está - ela fica me encarando indiferente - você quer conversar com a mamãe quando chegarmos em casa? - assente - posso preparar um brigadeiro com pipoca e podemos conversar a noite inteira,vamos expulsar o seu pai do nosso quarto - digo e a beijo,ela sorri fraco em confirmação e vamos para perto dos garotos que discutiam qual queijo era mais amargo,eu mereço.

- agiliza ai gente - digo pegando algumas frutas.

(...)

-... não sei,parece tudo tão surreal,hoje estou dormindo toda sorridente e amanhã alguém tira toda minha felicidade - desabafa chorando,eu como mãe,sentia que ela precisava disso.

- minha filha olha aqui - ela olha dentro de meus olhos,aqueles olhos sem brilhos me encaravam - você pode chorar a noite inteira,pórem a alegria vem pela manhã - sorri fraco com minha frase - o ''ocorrido'' é a choradeira noturna,mais o seu filho ou filha que está aqui dentro - acarício sua barriga,eu estava sentada na cabeceira da cama com pernas de índio e ela estava deitada em meu colo - é a alegria que vem pela manhã,confia na sua mãe,você não foi planejada,pórem foi bem-vinda,quando você nasceu,muita coisa mudou,minha vida ficou um verdadeiro inferno,e a única coisa que me fazia levantar da cama era sua existência,se você algum dia se sentir inútil lembra,que foi por sua causa que eu não me matei - digo e a mesma se senta na cama,com olhos sedentos de curiosidade.

- depois que você nasceu,seu pai era muito agressivo,muito mesmo,ele me batia por tudo,por tudo mesmo,se faltou um tiquinho de sal na comida ele me batia até eu quase desmaiar... - conto toda a história a ela,ela ficaba boquiaberta,era bom ver ela tendo diferente reações, quando falei da última vez que estivemos aqui na casa de Angra ela abriu aquele sorriso maravilhoso,que eu sentia tanta falta.

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bjs,até o próximo.

Será Amor ou Desejo? (1° e 2° temp)Onde histórias criam vida. Descubra agora