Mi Mala - Lauren (Intersexual)

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Oi meus amores, olha quem resolveu aparecer... uhuhuh

Não é att das outras fics, mas aposto que vão gostar disso aqui.

O capítulo tá muito fresquinho, simplesmente porque acabei de corrigi-lo e vim postá-lo pra vocês.

Tudo isso porque essa música não sai da minha cabeça e é exatamente sobre uma música que a fic de hoje foi inspirada.

Escutem e procurem a tradução de Mi Mala, música de Karol G, Mau y Ricky, e aproveitem porque esse capítulo tá delicioso.

Boa leitura!

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Um toque bastou para que eu agarrasse meu celular o mais rápido possível e o atendesse.

- Srta. Jauregui? – Jannet chamou do outro lado da linha, minha secretária era muito eficiente, tão eficiente que garantia que sua chefe, vulgo eu, continuasse gostando do seu trabalho, mesmo longe das portas da empresa, se é que me entendem.

- Sim? – Deixei o copo de uísque de lado e me concentrei na voz enjoativa da loira que ficava mais suportável quando ela estava gemendo meu nome enquanto a comia forte.

- Pediu que avisasse caso a Srta. Cabello freqüentasse um de seus restaurantes, então... – Jannet deu uma pausa, me fazendo concentrar-me mais ainda no que ela tinha pra me dizer. Eu era dona de uma filial de restaurantes muito caros por toda Miami e havia dado uma ordem para todos que trabalhavam neles, e era justamente isso que Jannet tentava me dizer. – Ela está jantando com alguém, hm... – Jannet parecia envergonhada em continuar. – Bem no restaurante que está na frente do seu prédio. – Imediatamente me levantei da minha poltrona confortável e espiei pela janela de vidro do ultimo andar do grande prédio, a cobertura, exatamente onde eu morava, a fachada vermelha do restaurante, ficando visível por toda aquela avenida.

- Mas é muita afronta! – Rugi no telefone e podia visualizar Jannet até afastar o telefone do ouvido. Olhei meu relógio de pulso, vendo que eram 22h44min. Estava tarde. Boa coisa a Srta. Cabello não estava planejando com esse jantar. – Obrigada, Jannet, agradeça a quem quer que tenha sido do restaurante que me avisou sobre isso e vá descansar. – Sabia que ela deveria estar em casa descansando quando recebera a tal ligação, mas eu pedira pra Jannet que me ligasse a qualquer hora que fosse pra me avisar sobre ela. Minha mulher malvada. Argh!

- Peter, fique ligado à movimentação daqui, eu trarei um tubarão que não gosta de ficar na rede. – Pisquei para o rapaz que rapidamente entendeu do que eu estava falando. Não me importei de usar uma linguagem mais informal com ele, meu segurança era totalmente confiável e eu não me importava muito em falar do jeito que todo mundo falava quando estava longe do trabalho.

- Boa sorte, Srta. Jauregui. – Peter me desejou, já sabendo que se tratava do meu melhor assunto: mulheres, quando já estava no final do corredor pronta pra pegar o elevador.

Mandei-lhe outra piscadela e suspirei. Ele sabia que não se tratava de qualquer mulher. Aquela era a mulher.

Iria buscar a Srta. Cabello nem que precisasse arrastá-la pelos cabelos.

- Boa noite, Parkinson. – Falei assim que cruzei a rua movimentada e cheguei a fachada do "Havana 1957", restaurante especializado em comida latina, principalmente cubana. Era com isso que eu trabalhava.

Não fazem ideia do quão bom é investir nessa culinária variada, há pouco conhecimento sobre a cultura latina aqui e eu como uma boa cubana-americana fazia questão de não só me aprofundar ainda mais em minha cultura, como fazer com que as pessoas a conhecessem.

Te Extraño, CamrenWhere stories live. Discover now