cap. 30

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Nesse momento o sinal tinha acabado de tocar mostrando que o recreio já tinha começado e Guilherme insistia que eu e as meninas fossemos para quadra enquanto ele jogava bola com os meninos.

Eu- não!

Gui- por favor!

Júh- vamos logo Camila, só um dia não mata ninguém!

Gui- escuta ela Camila.

Quando ia falar algo Vick se pronuncia na conversa.

Vick- vamos logo ver isso, já estou ficando cansada.- fala me puxando para quadra enquanto todos vinham atrás.

Uma razão de eu não querer ir para quadra era que Julian estaria lá, outra as meninas que gostam dele ficam vendo ele jogar, e mais uma, normalmente as pessoas se pegam atrás dá quadra mais okay né. Chegamos lá e sentamos na arquibancada da quadra aberta e os meninos estavam jogando futebol, dava pra ver Julian de longe por causa de sua chuteira florescente.
Ficamos sentadas observando os meninos jogando até que percebemos um comportamento estranho entre Julian e Guilherme.

Julian on..

Estávamos nos preparando para jogarmos quando vi as BTS chegarem na quadra com Guilherme, elas se sentam na arquibancada e Guilherme vem até nós, e logo o jogo começa.
Sei lá mais não estava indo com a cara do Guilherme, parecia que nesse jogo estava só nós dois, uma competição até a morte, ele começou a vim para cima e eu só fui revidando até que ele me joga no chão, todos pararam na mesma hora senti meu rosto ferver, levanto e vou em sua direção o empurrando fazendo o mesmo dar uns passos para trás. Ele me empurra novamente e começamos a nos bater, o empurro fazendo o mesmo cair no chão fico por cima, logo escuto a voz de Camila mas não escuto o que a mesma diz, dou um soco em seu rosto, ele inverte as posições ficando por cima de mim quando ele ia me bater sinto alguém o puxar de cima de mim. Vejo que foi um dos funcionários do colégio, e percebi que tinha uma rodinha em nossa volta e parei meu olhar quando vi Camila chorando.

Higor- levanta.– fala puxando meu braço me colocando de pé.

Camila- Guilherme! Você tá bem?- fala se abaixando e olhando rosto do mesmo acompanhada das BTS, apenas Sophia ainda estava na arquibancada somente observando cada movimento das pessoas.

Confesso que fiquei com raiva por Camila ter ido no Guilherme e não em mim, foi ele que começou!
Só observo eles, logo ela olha pra mim e vejo uma lágrima solitária em seu olho que queria cair junto as outras que já saíram, mas ela lutava para não cair, o que foi algo desnecessário que logo aquela lágrima rolou por seu rosto solitariamente. Ela seca a lágrima e sai correndo dá quadra, nem penso duas vezes e vou atrás dela, a encontrando atrás dá cantina no pátio do ensino médio. Sento do seu lado.

Camila- o que você quer?- fala tentando controlar seus soluços.

Eu- desculpa.

Camila- pelo que?

Eu- por te fazer chorar.

Camila-...

Pego sua cabeça e a encosto em meu ombro, a mesma segura minha blusa de frio e a aperta, parecia estar com medo de cair, sei lá, sou horrível para identificar as ações das pessoas. Passo meu braço por seu pescoço, a abraçando. Logo o sinal toca anunciando que o recreio havia acabado. Levo ela até a porta do banheiro feminino para lavar o rosto e volto para sala, ela pediu para que eu viesse antes. Mas antes passo na enfermaria e pego gelo para por no rosto, e entro na sala e ela já estava lá, dividindo a cadeira com a Sophia.
Sento no meu lugar e logo Carol faz com que Mirian troque de lugar com ela, e começa tagarela no meu ouvido.

Carol- você tá bem Julian?- fala começando a mexer no meu cabelo.

Eu- claro. Não fui eu que apanhei.

Carol- eu já sabia que você era forte, e hoje colocou aquele menino que anda com as BTS no seu devido lugar.- cara essa só fala bosta para ter popularidade, não que eu esteja muito longe disso, e o problema é que ela sabe fazer um cafuné bom, esse é um lado sensível nos homens, droga!

O professor começou a falar um monte de coisas na frente, eu já não entendia o que ele falava, aí a Carol fica mexendo no meu cabelo e acabo dormindo sentado.

Camila on..

Na hora que Julian me encontrou chorando no pátio do ensino médio ele foi carinhoso, e eu nem liguei se estava dando mole, simplesmente chorava, eram duas pessoas que gosto que estavam brigando, não faço a mínima ideia de qual seja o motivo. Quando ele encostou minha cabeça em seu ombro simplesmente agarrei o tecido de sua blusa, não sei por qual motivo mas tenho essa definição, quando seguro em algo, seguro com força como se tivesse medo de cair.
Assim que ele me deixa no banheiro mando o mesmo voltar para sala, não quero que as pessoas nos vejam juntos, por diversos motivos, um é pelo fato de que posso está sendo trouxa, outro é que podem dizer que estou me aproveitando dá situação. Eu me odeio tanto por ligar para a opinião dos outros que vocês não fazem ideia.
Assim que termino de lavar o rosto dou uma olhada no espelho e volto para sala, chego lá e vejo que o Reis ainda não tinha chegado, o professor deixa que eu sente com Sophia, pelo meu estado emocional.
Logo Julian chega e senta em seu lugar e vejo Carol enchendo o saco de Mirian para trocar de lugar com ela, e depois de conseguir senta atrás dele e fica mexendo em seu cabelo falando algumas coisas com ele, como eu estava? Estava com raiva por ele está deixando ela o tocar e com inveja de não estar no lugar dela.
Logo me sento no meu lugar normal e vejo o Guilherme pressionando o gelo contra o local que recebeu o soco.

Eu- tudo bem?

Gui- estou melhorando, a coordenadora vai ligar para minha mãe para avisar sobre a briga.

Eu- tá doendo muito?

Gui- não muito, mas fiquei no ódio quando me tiraram de cima dele, nem deu tempo de bater.- fala revirando os olhos.

Eu- graças a Deus! Ainda acho que separaram a briga tarde de mais, não era pra ninguém ter apanhado.

Gui- Ele merecia o triplo que eu queria dar nele.

Eu- por que começaram aquela briga?

Gui- eu não sei qual o motivo dele, mas sei do meu.- fala me encarando.

Eu- e qual foi o seu motivo?

Gui- o meu motivo?- faço que sim com a cabeça. Ele respira fundo e volta a falar- o meu motivo é porque g...- antes que ele terminasse a frase a nossa madrinha de turma, vulgo a professora de matemática, entra na sala pedindo licença, pegando atenção de todos e começa falar:

P.M- Gente, acabei de saber dá briga na quadra durante o recreio, e eu senti muita vergonha, vocês são uma sala tão de bem. Para que bater?- todos ficam em silencio e ela volta a falar.- vocês não podem sair batendo nas pessoas que veem por aí, isso é muita falta de respeito! Imagina se tivesse acontecido algo grave? A mãe do aluno que se machucou poderia muito bem processar a escola! Por não estarmos vigiando vocês do modo que não entrem em conflito, vocês não devem brigar dentro dos muros dá escola e obviamente lá fora também não. Não devemos enfrentar nossos problemas com força mais sim em um modo de conversa pacifica. Entendido?

Turma- sim... Falam todos baixo.

P.M- não ouvi- fala com as mãos na cintura.

Turma- SIM!- dessa vez falamos alto até de mais.

P.M.- então posso sair daqui mais tranquila?

Turma- pode!

P.M- espero mesmo.- fala isso e some pela porta dá sala, e o professor de ciências continua com sua aula.

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Querido 8° AnoOnde histórias criam vida. Descubra agora