A verdade

Parte 10

Quem eu estava tentando enganar, até os sete meses
pude relevar com roupas folgadas, calças largas,
mas agora prestes a chegar os 9 meses, minha barriga
esta gigante, as dores estão constantes, quase
não estou suportando fazer meu trabalho e pior...
Meu filho nascera sem nada, não tenho para onde ir,
alguns pares de roupinhas para meu menino, não sei
oque fazer.

vc: ai..ai -sente dor nas costas-
Eulá: Esta bem querida?! _pergunta preocupada-
vc: Sim, sim -geme de dor-

Me sentei no sofá, não estava aguentando mais, era
dores e mais dores, dona Eulália pegou a vassoura
de minhas mãos.

Eulá: No seu estado, precisa de repouso
vc: Como assim no meu estado?
-A olhei assustada-
Eulá: Me refiro ao canssaço
vc: Mais é meu trabalho dona Eulália
Eulá: E o filho é meu, fazemos nós duas os afazeres
da casa ok?
vc: Seu filho volta hoje né?
-Tenta mudar de assunto-
Eulá: Sim, finalmente vou te-lo em meus braços
vc: Fala como se ele fosse um bebê -ri-
Eulá: E é meu bebê, sempre será, logo logo entenderá
oque eu digo, agora vamos ajeitar tudo -sai-

Meu coração gelou, será que ela descobriu tudo senhor?

Ama: Alguma noticia?
Rober: Não, nada e como ele ta?
Ama: Triste, sem animo, ele acha que ela esta morta
Rober: Continua sem comer?
Ama: Sim, minha mulher não sabe mais oque fazer
e boa parte da culpa foi minha por ter dito tudo
aquilo para ele
Rober: Não se culpe, me ajude a encontra-la tenho
certeza que ela esta viva
Ama: E se ela não estiver...temo que logo meu filho
morrerá de tristeza por causa dela
Rober: Isso se chama amor, morrera de amor e arrependimento,
mais não pense no pior, vamos encontra-la tenha fé.

Com muito esforço ajudei dona Eulália, seu filho estava
para chegar as cinco da tarde, mais a campanhia tocou e
fui atender, me deparei com um homem branquinho dos olhos
azuis, me olhou fixamente e não soube oque fazer até ouvir.


Eulá: Meu filho! -corre-
xx: Mãe, que saudade

Os dois se abraçaram, então era ele, o filho da minha
patroa que até então não havia perguntado nem ao menos
o nome.