Uma Uchiha - Série Sob Konoha

PRÓLOGO

Uma nuvem de poeira era avistada ao longe. Algo terrível estava acontecendo, eu sentia a tenção do perigo em cada um de meus músculos. Desatei a apressar os meus passos, pisando com cuidado em cada um dos galhos das gigantes árvores daquela floresta que cercava uma vila não muito longe.

O meu grupo naquela missão era de apenas cinco ninjas, incluindo a minha filha primogênita Kenku. Eu me sentia honrada em trabalhar junto com ela, porém, não previa que uma ameaça grotesca poderia por sua vida em risco. Eu nunca fui o tipo de pessoa em que sentia medo, mas após a maternidade me tornei um tanto relutante.

Nos aproximávamos do perigo, e a medida em que chegava perto eu notava que o nosso inimigo não era nada humano. Era algum tipo de monstro de uns cinco metros de altura que se destacava entre as montanhas, parecia um tipo de rato azul, bípede e de orelhas compridas. Os seus caninos brilhavam sob a luz do sol daquela manhã e os seus olhos pareciam um rubi cintilante. Aquilo era assustador. De uma forma irracional, ele chicoteava a sua longa cauda despelada em um rochedo numa clareira, provocando um deslizamento de rochas e terra, outra hora, mirava sua "arma" na floresta, derrubando dezenas de árvores de uma só vez!

Eu não sabia dizer se aquele demônio seria algum tipo de Bijuu como a Kurama, mas eu tinha um certo receio. De qualquer forma, era um ser destruidor e precisávamos detê-lo! Porém, nós cincos não éramos páreos para ele. Eu sei, não era de meu feitio tanta negatividade, mas após a Quarta Grande Guerra Ninja há cerca de quinze anos atrás, aprendi a não subestimar tanto meus oponentes.

Olhei para Kenku ao meu lado. Ela estava radiante, mesmo usando o seu uniforme de ANBU. Ela se parecia muito comigo quando mais jovem. O tempo estava passando rápido demais, até mesmo a minha filha do meio estava se tornando uma mulher a cada dia e meu caçula tentava imitar os passos de seu pai.

Uma lágrima solitária correu por minha face, por sorte, a minha máscara de formato felino disfarçou a minha tristeza. Parei de correr subitamente, todos os meus companheiros repetiram o meu movimento. Havíamos chegado ao fim da floresta, mas algo obscuro tomou o meu campo de visão. O rato gigante não era tão terrível comparado a isso, era como se visse uma sombra amargurada de um passado atroz. Era ele...

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