a winter's ball;; taeten x jaeyong

there's a million things I haven't done; lee taeyong

Oito da noite, uma sexta-feira chuvosa em um baile de inverno organizado por um dos colégios mais caros e prestigiados de Seul. Aquele baile era, de fato, um evento extremamente importante para a elite da cidade. Apenas compareceria quem era convidado: quem não possuísse convite com certeza ficaria de fora.

No salão onde a festa acontecia, próximos a mesa dos comes e bebes chiques e requintados que apenas quem tem muito dinheiro acha gostoso, um grupo peculiar (pra não dizer estranho pra caralho) discutia em um tom um pouco alto demais para os padrões de educação de alguém que frequentava festas daquele porte.

O mais alto dos três, um "poste" americano conhecido como Johnny, revirou os olhos enquanto os outros dois brigavam, alinhando seus cabelos cheios de gel em frente ao seu reflexo produzido por um vaso prateado repleto de rosas que também enfeitavam o resto do salão.

- Taeyong, eu não acredito que você realmente concordou com isso! - dizia Taeil, que, apesar de não parecer, era o mais velho (apesar de em idade mental ter só três aninhos, o que não era muito diferente dos outros dois). - Johnny, diz pro Taeyong que ele tá errado!

- Você tá errado, Taeyong... - falou vagamente, sem realmente prestar atenção na conversa.

O citado na conversa cruzou os braços, indignado. Por favor, ele era Lee Taeyong! E se tem uma coisa que todos precisam saber é:

Lee Taeyong nunca erra.

- Vocês são dois patifes. - bufou, revirando os olhos por seus dois amigos estarem desacreditando em sua genialidade. - Acham mesmo que eu mandaria os garotos se não tivesse certeza do que estou fazendo?

- Sim. - responderam em uníssono.

O mais novo revirou os olhos mais uma vez; era uma mania sua, talvez uma forma de evitar dar na cara dos únicos amigos que tinha.

- Idiotas. - resmungou. - Eu já disse: confiem em mim. Vai na minha que é sucesso, não tem como isso falhar.

- E se falhar? - O Moon perguntou olhando para o "líder"

- Não vai.

- Mas e se?

- Teremos outras oportunidades! - exclamou, tentando não levantar o tom da voz e atrair mais atenção do que já atraíam naturalmente. - Qual é, essa não é a única festa do ano. O importante agora é confiar nos garotos, confiar no que eles são capazes de fazer.

- São crianças!

- Eles não são mais crianças faz muito tempo, você sabe disso!

- Vocês querem parar de gritar, vocês dois? - O poste em pessoa se virou para os outros dois com uma expressão de quem já estava escutando aquela ladainha há muito tempo e não aguentava mais. - Vão chamar ainda mais atenção, querem que sejamos descobertos?

- Ele que começou! - simultaneamente levantaram suas mãos, apontando um para o outro como duas crianças.

Johnny suspirou, pegando uma taça de alguma bebida chique que um garçom levava na bandeja. Ele realmente precisaria de algo forte pra não perder a paciência naquela noite.

- Eu falei com o Mark antes de virmos pra cá. - O estrangeiro comentou. - Ele parecia empolgado, ansioso e nervoso. Não é de se admirar, olha quanto tempo você demorou pra dar o comando de uma missão pra ele, Tae.

- Eu só queria que ele estivesse pronto. - O mais novo respondeu. - O Mark é... Especial. Ele é quase meu irmãozinho, vocês sabem. Mesmo que ele esteja ansioso pra comandar, ele tem que ter ciência das consequências que os atos dele têm. Inclusive ontem eu conversei com ele e...